UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal

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Telefone: (34)3271-5248 -
  

Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

Metodologia para o Ensino de Química

Unidade Ofertante:

Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal (ICENP)

Código:

ICENP34502

Período/Série:

Turma:

QN

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

60

Prática:

0

Total:

60

Obrigatória:

(X)

Optativa:

( )

Professor(A):

Fernanda Monteiro Rigue

Ano/Semestre:

2022/1

Observações:

 

 

EMENTA

-Estratégias para o ensino de química a partir das relações com CTS; História da Química; interface com Educação ambiental; Direitos Humanos e diversidades; divulgação científica.
-A Influência de fenômenos, teorias e linguagem e da mediação no processo de elaboração de significados.
-Estratégias para análise de livros didáticos e de outros materiais de apoio.
-Elaboração de planejamentos para o ensino da Química no nível médio e avaliação de seu potencial pedagógico.
-Elaboração de sequência didática e execução de um de seus planejamentos.
-A avaliação dos processos de ensino e aprendizagem.

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Metodologia para o Ensino de Química justifica-se pela necessidade de discutir questões contemporâneas acerca da Metodologia para o Ensino de Química, bem como suas implicações no que tange aos materiais didáticos, paradidáticos e nos planejamentos de ensino. Além disso, serão discutidos vários aspectos relacionados a análise de materiais didáticos no mercado brasileiro, bem como ao planejamento de aulas teóricas e práticas. Serão também discutidos textos relacionados às questões metodológicas para o ensino de Química sobre os temas: enfoque Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS); História da Química; interface com Educação ambiental; Direitos Humanos e diversidades; divulgação científica; avaliação; modelos e modelagens; pesquisas educacionais e livros didáticos.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

- Compreender as atuais discussões sobre metodologia no ensino de Química e suas implicações nos materiais didáticos, paradidáticos e nos planejamentos de ensino.

Objetivos Específicos:

- Relacionar as propostas metodológicas para o ensino de Química;

- Analisar materiais didáticos disponíveis no mercado brasileiro verificando pertinência ou não com os atuais parâmetros curriculares;

- Elaborar, adaptar e avaliar planejamentos de ensino adequados à realidade escolar e às contribuições da pesquisa em educação química.

PROGRAMA

-Estratégias para o ensino de química a partir das relações com CTS; História da Química; interface com Educação ambiental; Direitos Humanos e diversidades; divulgação científica. Investigar e compreender sobre as diversas estratégias existentes para o ensino de Química e como professores-pesquisadores da área têm se apropriado da interface com CTS, História da Química, Educação ambiental, Direitos Humanos e diversidades, e divulgação científica na elaboração de propostas para melhoria do ensino de Química.
-A Influência de fenômenos, teorias e linguagem e da mediação no processo de elaboração de significados. Compreender como as teorias da linguagem são apropriadas para estudar a aprendizagem dos diversos conteúdos científicos.
-Estratégias para análise de livros didáticos e de outros materiais de apoio. Comparação entre as propostas curriculares atuais(incluindo suas fundamentações teóricas e metodológicas) e o que apresentam os livros didáticos disponíveis no mercado brasileiro (utilização de critérios fornecidos pelo professor e pelo Programa Nacional do Livro Didático) – parte prática; reconhecimento da importância da utilização de outras fontes de informação (revistas, jornais, livros paradidáticos, softwares, internet, etc.) para o planejamento do ensino e para a formação continuada do professor – parte prática;

-Elaboração de planejamentos para o ensino da Química no nível médio e avaliação de seu potencial pedagógico. Princípios para a organização e seleção conteúdo: Elementos estruturantes do currículo e do planejamento de ensino. Elaboração de proposta fundamentada conceitual e metodologicamente – parte prática; análise dos planejamentos propostos pelos próprios estudantes e comparação com outros planejamentos (currículos oficiais e organização de livros didáticos) utilizando-se como fundamentação teórica as concepções estudadas sobre construção e reconstrução do conhecimento – parte prática.
-Elaboração de sequência didática e execução de um de seus planejamentos. Desenvolvimento e execução de atividades da sequência didática preparadas pelos estudantes do curso a partir da seleção de conteúdos conceituais químicos.
-A avaliação dos processos de ensino e aprendizagem. Discussão sobre as estratégias existentes para avaliação dos processos de ensino– estimulando aos licenciandos uma autoavaliação de sua prática e constante desenvolvimento –; discussões sobre estratégias para avaliação da aprendizagem de seus estudantes de forma que os licenciandos compreendam quais melhores estratégias de avaliação para cada objetivo de ensino definido.

METODOLOGIA

Aulas expositivas e dialogadas, calcadas na dialogicidade. Nesses momentos de aula haverá a apresentação da ementa e conteúdos programáticos previstos na disciplina, juntamente com dinâmicas de leitura, reflexão e debate acerca de textos previstos na bibliografia básica e complementar. Ademais, haverá a exibição de vídeos sobre sobre metodologia no ensino de Química e suas implicações nos materiais didáticos, paradidáticos e nos planejamentos de ensino que trarão aspectos importantes para o processo de formação inicial dos/as estudantes, bem como a socialização das atividades avaliativas elaboradas pelos/as mesmos/as. Os recursos didáticos mobilizados ao longo das ações da disciplina serão: quadro verde; lousa branca; apagador; giz; pincel atômico; notebook; data-show; caixa de som; livros didáticos e paradidáticos; entre outros.

Os/as estudantes também terão acesso aos materiais da nossa disciplina na plataforma Microsoft Teams (a qual oferece todas as ferramentas que os/as estudantes necessitam para enviar tarefas e acessar materiais da disciplina). Para isso, é primordial que os/as estudantes matriculados/as tenham e-mail institucional (@ufu.br) para ter acesso às funcionalidades da plataforma. 

AVALIAÇÃO

Os/as discentes serão avaliados em um processo contínuo em diferentes momentos ao longo das atividades da disciplina. Ademais, a avaliação acompanhará o próprio processo e evolução com as leituras, escritas, conversações e seu modo de agir diante das provocações da disciplina, percebendo seu interesse, envolvimento e responsabilidade. Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:

1) Entrega e apresentação de proposta fundamentada conceitual e metodologicamente - sequência didática - a partir da seleção de conteúdos conceituais químicos (Atividade avaliativa 1): 30 pontos;

2) Análise de livros didáticos de química (Atividade avaliativa 2): 10 pontos;

3) Execução de um dos planejamentos da sequência didática (Atividade avaliativa 3): 30 pontos;

4) Entrega do Portfólio discente envolvendo reflexões acerca das ações/aprendizagens vivenciadas na disciplina (Atividade avaliativa 4): 30 pontos.

Todos os critérios a serem empregados nos diferentes instrumentos avaliativos serão explanados e explicitados aos alunos e alunas durante a disciplina, ficando a docente à disposição para maiores esclarecimentos. Não entregar as atividades avaliativas, na data e horário determinado, implicará em nota 0 (zero).

Será considerado aprovado o aluno que obtiver um aproveitamento na disciplina igual ou superior a 60 (sessenta) pontos e alcançar uma frequência igual ou superior a 75% nas aulas. Entretanto, se a nota final for maior que 40 e menor que 60 pontos e, alcançar uma frequência igual ou superior a 75%, o aluno poderá fazer uma Atividade Avaliativa de Recuperação da Aprendizagem (Conforme Art. 141 da Resolução CONGRAD Nº 46 de 31 de março de 2022), no valor de 100 pontos, a qual versará sobre toda a matéria do semestre, e neste caso, o aluno será aprovado se alcançar aproveitamento maior ou igual a 60% neste exame. A avaliação ocorrerá na última semana do semestre letivo. Persistindo a nota final menor do que 60 pontos, o discente será reprovado.

BIBLIOGRAFIA

Básica

CHASSOT, A. I. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2006.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A.; PERNAMBUCO, M. M. C. A.; SILVA, A. F. G. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. Ensino de Química em foco. Ijuí: Editora Unijuí, 2010.

Complementar

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEMTEC,1999.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. v. 2, p.101-137, Brasília: 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdfhtt p://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi nal_site.pdf
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Temas Contemporâneos Transversais na BNCC – contextos históricos e pressupostos pedagógicos. 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/contextualizacao_temas_contemporaneos.pdf
CACHAPUZ, A. A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

CAMPOS, M. C. C.; NIGRO, R. G. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD, 1999.

LOCH, J. M. de P. Avaliação: uma perspectiva emancipatória. Química nova na escola – Espaço aberto, n. 12, novembro, 2000. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc12/v12a07.pdf
MACHADO, A. H. Aula de Química – discurso e conhecimento. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.

MINAS GERAIS (ESTADO) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular de Química - Educação Básica, 2005

MINAS GERAIS. Currículo Referência do Ensino Médio de Minas Gerais . Belo Horizonte, Minas Gerais, 2018. Disponível em: htt ps://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf
MOL, G. S. Ensino de Química – visões e reflexões. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012.

MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002.

MORI, L.; CUNHA, M. B da. Problematização: possibilidades para o Ensino de Química. Química nova na escola – Ensino de Química em foco, v. 42, n. 2, p. 176-185, maio, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160197
NARDI, R. Pesquisa em ensino de ciências: contribuições para a formação de professores. São Paulo: Escrituras, 2004.

RIGUE, F.; DALMASO, A.; RAMOS, M. R. A potência do Portfólio na Formação Docente em Química: um relato narrativo autobiográfico. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 4, n. 1, p. 151-167, 19 fev. 2021.

SILVA, M. G. da. Análise de livros didáticos: concepções, fundamentos e pressupostos para a formação docente. Dissertação (Mestrado Profissional) - Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal de Uberlândia, 2020. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2020.491
Textos selecionados dos periódicos: Journal of Chemical Educati on; Enseñanza de las Ciencias; Journal of Research in Science Teaching; Química Nova; Química Nova na Escola; Education in Chemistry; International Journal of Science Education; Science Education.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 


logotipo

Documento assinado eletronicamente por Eder Vieira Flor, Técnico(a) em Secretariado, em 05/09/2022, às 17:13, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.057577/2022-03 SEI nº 3839406