SEI/UFU - 1826565 - Ficha de Componente Curricular

Objetivo Geral:
Proporcionar aos estudantes a compreensão e o conhecimento da prática em pesquisa de campo antropológica.
Objetivos Específicos:
Possibilitar ao discente a realização de exercícios concernentes à prática de pesquisa de campo antropológica.
Realizar oficinas de preparação, registro e análise de dados. Realizar oficinas de construção do texto
etnográfico. Pretende-se ainda proporcionar ao estudante o contato com a pesquisa, o ensino e a extensão que
se associem a temáticas e debates caros à Antropologia.

A prática da pesquisa etnográfica. O ensino de métodos e técnicas de pesquisa de campo. Oficina de construção
do texto etnográfico.

1. O trabalho de campo
1.1. A emergência do trabalho de campo: as diferentes tradições nacionais
1.2. Os limites do trabalho de campo

2. A experiência no campo
2.1. A produção de relatos etnográficos: o diário de campo
2.2. Transformações na relação pesquisador/interlocutor de pesquisa
2.3. Pesquisa de/em arquivos

3. A construção do texto etnográfico
3.1. As formas de escrita clássica
3.2. O modelo dialógico e a questão da autoria

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O trabalho do antropólogo. São Paulo: EdUNESP, 2006.

CLIFFORD, J. A experiência etnográfica: Antropologia e literatura no séc. XX. Rio de Janeiro: EdUFRJ,
1998.

EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 2005.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. O nativo relativo. Mana, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-148, abr.
2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
93132002000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 abr. 2018.

CUNHA, Olivia. M. Gomes da. 2005. Do ponto de vista de quem? Diálogos, olhares e etnografias dos/nos
arquivos. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 36, p. 7-32, 2005. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2242>. Acesso em: 23 abr. 2018.

FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 13, n.13, p. 155-161.
Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50263/54376>. Acesso em: 23
abr. 2018.

GIUMBELLI, Emerson. 2002. Para além do “trabalho de campo”: reflexões supostamente malinowskianas.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 48, p. 91-107, fev. 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v17n48/13951.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018.

GUIMARÃES, Alba Zaluar. Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Franscisco Alves, 1980.

MALINOWSKI, Bronislaw. Os argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

SÁ, Jose Guilherme da Silva e. Meus macacos são vocês: um antropólogo seguindo primatólogos em camp”
Revista Anthropológicas, Recife, ano 9, v. 16, n. 2 p. 41-66, 2005. Disponível em:
<http://www.revista.ufpe.br/revistaanthropologicas/index.php/revista/article/view/57/54>. Acesso em: 23
abr. 2018.

SILVA, Vagner Gonçalves. O antropólogo e sua magia: trabalho de campo e texto etnográfico nas
pesquisas antropológicas sobre religiões afro-brasileiras. São Paulo: EdUSP, 2006.

WEBER, Florence. 2009. A entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou: por que censurar seu diário de campo?
Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 15, n. 32, p. 157-170, jul./dez. 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ha/v15n32/v15n32a07.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2018.

Documento assinado eletronicamente por Cristiane Aparecida Fernandes da Silva, Coordenador(a), em 06/06/2023, às 10:02, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Debora Regina Pastana, Diretor(a), em 07/06/2023, às 11:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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