|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA |
|
Ficha de Componente Curricular
CÓDIGO: PPGCC05 |
COMPONENTE CURRICULAR: Teoria da Contabilidade |
|
UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE: Programa de Pós-graduação em Ciências Contábeis |
SIGLA: PPGCC |
|
CH TOTAL TEÓRICA: 60 horas |
CH TOTAL PRÁTICA: 0 horas |
CH TOTAL: 60 horas |
OBJETIVOS
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de pensar criticamente, através do desenvolvimento de forte base teórica, que permita a avaliação da prática contábil corrente e dos desafios decorrentes da evolução do pensamento e das práticas contábeis.
Ementa
Teoria da contabilidade: em busca dos fundamentos do fenômeno contábil; Características, utilidade e objetivo da contabilidade; O que é teoria da Contabilidade; Estruturas Conceituais; Ativo e sua mensuração; Passivo, Patrimônio Líquido; Conservadorismo; Receitas, despesas, ganhos, perdas e lucro.
PROGRAMA
1. Contabilidade: arte, ciência ou técnica?
2. Assimetria informacional
3. A informação contábil no cenário de assimetria
4. O processo contábil
5. Evolução e função da contabilidade
6. Contabilidade e sociedade
7. Definições de teoria e teoria contábil
8. Teorias alternativas à contabilidade
9. Estruturas Conceituais: estruturas baseadas em regras versus estruturas baseadas em princípios
10. O que é ativo e sua mensuração
11. O que é passivo e sua mensuração
12. Patrimônio Líquido – principais abordagens
13. Receitas e ganhos
14. Despesas e perdas
15. Lucro contábil x Lucro econômico
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARTH, Mary E. The Future of Financial Reporting: Insights from Research. Abacus, v. 54, n.1, 2018.
BASU, S. The Conservatism Principle and the Asymmetric Timeliness of Earnings. Journal of Accounting and Economics, v. 24, p. 3-37, 1997.
BEAVER, W. H. Financial Reporting: an accounting revolution. Nova Iorque: Prentice Hall, 1998.
EDWARDS, E.; BELL, P. The theory and measurement of business income. Berkeley: Universitiy of California, 1961.
FIELDS, T. D.; LYS, T. Z.; VINCENT, L. Empirical research on accounting choice. Journal of Accounting and Economics, v. 31, p. 255-307, 2001.
FRANCIS, J. Discussion of empirical research on accounting choice. Journal of Accounting and Economics, v. 31, p. 309-319, 2001.
JENSEN, Michael C., MECKLING, William H. Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, pp. 305-360, 1976.
LOPES, Alexsandro Broedel. MARTINS, Eliseu. Teoria da Contabilidade: uma nova abordagem. São Paulo: Atlas, 2005.
MATTESSICH, Richard. “Methodological Preconditions and Problems of a General Theory of Accounting”. Accounting Review, julho de 1972.
RIBEIRO FILHO, José Francisco; LOPES, Jorge; PEDERNEIRAS, Marcleide. Estudando teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2009.
SCOTT, W. R. Financial Accounting theory. 5th ed. Toronto: Pearson, 2009.
SOLOMONS, David. Economic and Accounting Concepts of Income. The Accounting Review, p. 681-698, oct.1966.
SUNDER, SHYAM. Teoria da Contabilidade e do Controle. São Paulo, Atlas, 2014.
WATTS, R.L. Conservatism in accounting part I: Explanations and implications. Accounting Horizons, v. 17, n. 3, p. 207-221, 2003.
WATTS, R.L. Conservatism in accounting part II: Evidence and research opportunities. Accounting Horizons, v. 17, n. 4, p. 287-301, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLORES, E. GUILHERMO, B. CARVALHO, N. Teoria da Contabilidade Financeira - Fundamentos e Aplicações. São Paulo, Atlas, 2018.
MARTINEZ, Antonio Lopo. Gerenciamento de resultados no Brasil: um survey da literatura BBR - Brazilian Business Review, v. 10, n. 4, p. 1-31, 2013.
MARTINS, Eliseu. Contribuição à Avaliação do Ativo Intangível. Tese de Doutoramento, EAC FEA USP, 1973.
MARTINS, Eliseu. SANTOS, Ariovaldo dos. O Goodwill Gerado pelo Passivo. REPeC, v. 11, Edição Especial, art. 1, p. 8-20, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.17524/repec.v11i0.1718
MARTINS, Eliseu. PENSATA: Inversão de papéis. Revista Contabilidade & Finanças, v. 25, n. 65, p. 99-110, maio/jun./jul./ago. 2014.
MARTINS, E. Normativismo e/ou Positivismo em Contabilidade: Qual o Futuro? Revista Contabilidade & Finanças, n. 39, p. 3-6, 2005.
MATOS, T. M. P, et al. Lobbying na regulação de auditoria no âmbito do IAASB. Revista Contabilidade & Finanças, v. 29, n. 77, p. 246-265, mai./ago. 2018.
SILVA, D. M.; MARTINS, V. A.; LEMES, S. Escolhas Contábeis: reflexões para pesquisa. Revista Contemporânea de Contabilidade, v. 13, n. 29, p. 129-156, mai. /ago. 2016.
SOUSA, E.F., SOUSA, A. F., DEMONIER, G. B. Adoção do IFRS no Brasil: efeitos do conservadorismo contábil. REPeC, v.10, n. 2, p. 136-147, abr./jun. 2016.
SOUZA, P. C.; PINTO, A. F.; NUNES, F. M.; LEMES, S. Comparability of accounting choices in the statement of cash flow: Evidence from Brazil. Contaduría y Administración, v. 64, n. 3, 2019.
TAVARES, M. F. N. & DOS ANJOS, L. C. M. Teoria da Regulação X Teoria da Contabilidade. In: NIYAMA, Jorge Katsumi (Org). Teoria Avançada da Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. p. 38-66.
WATTS, J.D. Accounting choice theory and market-based research in accounting. The British Accounting Review, v. 24, n. 3, p. 235-267, aug. 1992.
WATTS, R. L.; ZIMMERMAN, J. L. The demand for and supply for accounting theories: the market for excuses. The Accounting Review, v. 54, n. 2, p. 273 - 305, 1979.
WILLIAMS, Sarah J. Assets in accounting: reality lost. Accounting Historians Journal. v. 30, n. 2, 2003.
WHITTINGTON, Geoffrey Measurement in Financial Reporting: Half a Century of Research and Practice. ABACUS, v. 51, n. 4, 2015.
ZEFF, S. A. ‘Political’ Lobbying on Proposed Standards: A Challenge to the IASB. Accounting Horizons, v. 16, n. 1, mar. 2002.
ZEFF, Stephen A. La evolución del marco conceptual para lãs empresas mercantiles en Estados Unidos. Revista Española de Financiación y Contabilidad, n. 100, p. 151-194, 1999.
aprovação
Ricardo Rocha de Azevedo Coordenador do Curso de Pós-graduação em Ciências Contábeis |
Lucimar Antônio Cabral de Ávila Diretor da Faculdade de Ciências Contábeis |
Documento assinado eletronicamente por Ricardo Rocha de Azevedo, Coordenador(a), em 27/06/2022, às 13:25, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
Documento assinado eletronicamente por Lucimar Antônio Cabral de Avila, Diretor(a), em 28/06/2022, às 15:20, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3707428 e o código CRC 772DFEA0. |
Referência: Processo nº 23117.038606/2022-20 | SEI nº 3707428 |