Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

EMENTA

Vocabulário internacional em metrologia de várias áreas; Órgãos de regulamentação nacionais; Medições; Equipamentos de monitoração e medição; Cálculo de incertezas; Segurança em eletricidade; Políticas de descarte de materiais elétricos.

JUSTIFICATIVA

Conforme Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Computação (2018), Resolução CNE/CES nº 5/2016 e Parecer CNE/CES nº 136/2012, o componente curricular Metrologia pertence ao conteúdo curricular com referência à Educação Ambiental, sem pré-requisito ou correquisito. Além disso, a Metrologia envolve elementos da natureza, já que os fenômenos físicos e químicos podem ser quantificados usando grandezas pré-estabelecidas. Destaca-se que ela se torna um pré-requisito para o discente cursar Circuitos Elétricos I e Experimental de Circuitos Elétricos I, uma vez que noções de segurança, técnicas de medição e operação de equipamentos são abordados.

OBJETIVO

PROGRAMA

1. Introdução

1.1. Unidades de medida e Sistema Internacional de Unidades

1.2. Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM)

1.3. SINMETRO, INMETRO, IBAMETRO

1.4. Metrologia Científica, Industrial e Legal

1.5. RBC – Rede Brasileira de Calibração

2. Segurança em eletricidade

2.1. Vestuário e acessórios adequados em práticas de laboratório.

2.2. Boas práticas na utilização de equipamentos.

2.3. Cuidados e procedimentos para práticas com equipamentos energizados.

3. Conhecendo equipamentos de uso em laboratórios

3.1. Multímetros

3.2. Osciloscópios

3.3. Geradores de função

3.4. Cabos e pontas de prova

3.5. Fontes de alimentação

3.6. Noções de segurança e comportamento no ambiente de laboratório

4. Medições

4.1. Sistemas de medição

4.2. Calibração de sistemas de medição

4.3. Resultados de medições diretas e indiretas

4.4. Exatidão, repetibilidade e erros de medição

4.5. Determinação de incertezas

4.6. Propagação de incertezas através de módulos

5. Gestão de Equipamentos de Monitoração e Medição

5.1. Calibração versus manutenção

5.2. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva

5.3. Periodicidade de controle de equipamento

5.4. Avaliação metrológica do equipamento

6. Cálculo de Incertezas em Calibrações

6.1. Seleção e quantificação das fontes de incerteza

6.2. Combinação das fontes de incerteza

7. Interpretação e aplicação da incerteza

8. Políticas de descarte de materiais elétricos

8.1. Descarte de pilhas e baterias utilizadas em equipamentos elétricos.

8.2. Reutilização de materiais utilizados em laboratórios elétricos.

METODOLOGIA

As aulas teóricas serão expositivas com uso de giz, quadro-negro e slides. Os materiais de estudo e apoio estarão alocados no Microsoft Teams. Os alunos serão adicionados à equipe pelo professor. As aulas teóricas seguirão o calendário de 90 dias estipulados pelo calendário acadêmico.

Nas aulas práticas será explicado como utilizar habilmente diversos equipamentos elétricos (multímetros, geradores de função, osciloscópios, cargas), bem como realizar procedimentos metrológicos seguros e aplicá-los em circuitos elétricos rudimentares.

O conteúdo presencial será ministrado conforme a grade horária oficial informada pela Coordenação (Terça-feira, 16h50 às 18h30 - Teórica - Turmas A; Sexta-feira, 07h10 às 12h20 - Prática - Turmas A1, A2 e A3;

Cronograma Previsto (Parte Teórica) - Tabela I

Tabela I - Data de aulas teóricas (terça-feira)

Cronograma Previsto (Parte Prática) - Tabela II

Tabela II - Data de aulas práticas

Ao longo do semestre, devido a carga horária faltante, esta será complementada por atividades extras (Trabalho Discente Efetivo - TDE). Essas atividades serão enviadas via Microsoft Teams aos alunos em momento oportuno.

AVALIAÇÃO

1º Em relação às aulas teóricas, duas provas valerão 25 pontos, respectivamente (individual e sem consulta) a ser realizada de forma presencial. No que tange as aulas de laboratório, 30 pontos serão direcionados para relatórios parciais das atividades práticas (em grupo). Serão somadas todas as notas, fazendo uma média de acordo com a quantidade total de relatórios que foram realizados. Além disso, 10 pontos se destinarão a um seminário (em grupo), sobre um tema relacionado à disciplina. E outros 10 pontos serão referentes às listas de exercícios a serem entregues durante o semestre.

2º As datas de avaliações constam na Tabela III.

Tabela III - Data das avaliações

Avaliação de Recuperação

1º O aluno que não atingir rendimento mínimo para aprovação e ter frequência mínima de 75% no componente curricular poderá realizar uma avaliação de recuperação. Essa avaliação será composta por uma prova presencial individual compreendendo todo conteúdo lecionado no semestre, inclusive montagem prática de experimentos no laboratório e conhecimento dos equipamentos poderão ser requisitados (total de 25 pontos). A nota obtida substituirá a menor nota entre as Provas I e II.

2º Ao realizar esta atividade, o limite da nota final semestral será de 60 pontos.

3º Essa seção não se aplica aos relatórios ou atividades assíncronas.

Informações Adicionais

1º A ausência do aluno em qualquer avaliação nas datas e horários pré-estabelecidos será atribuído NOTA ZERO, bem como entrega tardia de atividades. A solicitação de avaliação fora de época será baseada na Resolução vigente do CONGRAD.

2º Em atividades laboratoriais, apenas os alunos presentes na aula prática terão direito a pontuar os respectivos relatórios.

3º É muito importante o aluno realizar a programação de suas atividades, estudar antecipadamente e solucionar possíveis dúvidas para o bom aproveitamento do curso. O professor ofertará atendimento aos alunos conforme horário estabelecido.

4º A partir da segunda semana, a presença do aluno nas aulas experimentais está condicionada ao uso do(s) equipamento(s) de proteção individual e recomendações de segurança.

5º As faltas não poderão ser abonadas, exceto nos casos previstos do Art. 60, da Lei nº 4.375, de 17 de Agosto de 1964.

6º Os casos omissos e as dúvidas na aplicação deste Plano serão dirimidos pelo docente.

BIBLIOGRAFIA

Básica

1. ALBERTAZZI, Armando. Fundamentos de metrologia científica e industrial. 2. ed. Barueri: Manole, 2018.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; INMETRO. Guia para a expressão da incerteza de medição. 3. ed. Rio de Janeiro, 2003.

3. MENDES, A.; ROSÁRIO, P. P. Metrologia & incerteza de medição. São Paulo: Epse, 2005.

Complementar

1. CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL (Brasil). Diretrizes estratégicas para a metrologia brasileira. 2008-2012. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/noticias/conteudo/diretrizesEstrategicas.pdf>. Acesso em: 19 agosto 2022.
2. DOEBELIN, Ernest O. Measurement system: application and design. 5th ed. Boston: McGraw-Hill, c2004.
3. FIDÉLIS, G. C. Incerteza de medição para iniciantes. Florianópolis: CECT, 2010.
4. FIDÉLIS, G. C. Metrologia: técnicas para assegurar resultados confiáveis. Florianópolis: CECT, 2010.
5. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA (Brasil). Avaliação da conformidade. Diretoria da qualidade. 5. ed. Maio/2007. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/acpq.pdf>. Acesso em: 07 mai. 2018.
6. JOINT COMMITTEE FOR GUIDES IN METROLOGY. International vocabulary of metrology - basic and general concepts and associated terms. 2008. Disponível em: http://www.bipm.org/utils/commom/documents/jcgm/JCGM_200_2008.pdf. Acesso em: 07 mai. 2018.
7. LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 10. ed. São Paulo: Érica, 2018.
8. VOCABULÁRIO internacional de termos fundamentais e gerais de metrologia. 3. Ed. Rio de Janeiro: INMETRO, 2003.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

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Documento assinado eletronicamente por Gustavo Nozella Rocha, Professor(a) do Magistério Superior, em 18/01/2024, às 08:55, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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Documento assinado eletronicamente por Jeovane Vicente de Sousa, Professor(a) do Magistério Superior, em 18/01/2024, às 10:24, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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