UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em História

Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1H, Sala 1H50 - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902
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Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

Teorias da História

Unidade Ofertante:

Instituto de História

Código:

MH121

Período/Série:

 

Turma:

U

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

60

Prática:

 

Total:

60

Obrigatória:

( x )

Optativa:

( )

Professor(A):

Maria Elizabeth Ribeiro Carneiro

Ano/Semestre:

2021/1

Observações:

 

 

EMENTA

Estudo das vertentes teóricas da historiografia nacional e internacional em correlação direta e objetiva com os campos de atuação das linhas de pesquisa “Linguagens, identidades e subjetivas”, “História, territorialidades e diversidades” e “Práticas culturais e relações de poder”. Discussão e problematização dos autores clássicos e das perspectivas contemporâneas sobre as teorias e escritas da História, bem como sua importância para o desenvolvimento das investigações empreendidas nas linhas.

JUSTIFICATIVA

O que é teoria e o que são teorias, singular e plural, o que são teorias da história? O que qualifica a história e (e as teorias da história) como paradigma(s) ou matriz(es) disciplinar(es)? Quais os desafios teóricos que enfrentamos ao fazermos história? A teoria não é uma entidade monolítica, daí a necessidade de se pensá-la no plural. O termo, teoria, no campo da teoria social, remete à metodologia, às orientações gerais, à análise conceitual, às generalizações empíricas, às interpretações a posteriori, em suma, a um quadro geral e também específico que confere instrumentos epistemológicos de leitura do mundo histórico e social.

O conhecimento histórico, e também as teorias que materializam as práticas historiográficas, têm historicidade. Portanto, qualquer fundamentação teórica ou moldura conceitual praticada no campo evidencia, em sua urdidura, uma arquitetura de escolhas narrativas, filosóficas, paradigmáticas e epistemológicas feitas pelo/a historiador/a.  Deslocamentos epistemológicos e diálogos interdisciplinares se observam em relação ao que se considera o conhecimento humano, e a história é uma das matrizes disciplinares sobre a qual também incide esse movimento e essa dispersão. Ao longo do século XIX, por exemplo, no mundo ocidental, as filosofias metafísicas e racionalistas da história perdem sustentação e uma nova racionalidade se organiza, em torno de modelos científicos, matemáticos e relações de causa e efeito.

As bases empíricas e positivistas fazem emergir uma ‘consciência histórica’ e a história metódica se exibe como modelo para outras ciências humanas, destacando o evento singular, irrepetível e individual. Distanciando-se dos relatos míticos e das especulações filosóficas – ou de uma razão supra-histórica - , o esforço de construção de um estatuto científico para a história, naquele século, se desdobrou em três direções principais: a orientação Rankeana, que busca aproximação com o modelo da física; a orientação de Dilthey, que busca o ‘específico’ da história em contraste com as ciências naturais; e a orientação marxista, que submete o conhecimento histórico-científico à práxis (REIS, 2006).

Ao longo de século XX, outras vertentes teóricas se insinuam na historiografia que incorpora novas tensões em interações filosóficas, linguísticas, sociológicas, antropológicas, ora avizinhando-se, fragmentando-se, ora entrelaçando matrizes do pensamento social, econômico, psicológico, filosófico, político, em um movimento que resulta em novas práticas - também reconhecidas como história econômica, social, cultural, história oral, conceitual, entre outras - e formulando novos problemas, abordagens e objetos.

Sobre os fundamentos que fincavam as antigas matrizes praticadas em um terreno aparentemente sólido da cientificidade moderna, edificam-se perspectivas tão relevantes quanto problemáticas e mais ou menos desafiadoras em relação aos parâmetros de uma historiografia clássica eurocêntrica. Podemos destacar a escola dos Annalles ou a nova história, a teoria crítica, a virada linguística, as perspectivas culturalistas, os pós-estruturalismos, os pós-colonialismos (ou decolonialismos), as teorias feministas, o pensamento da diferença, para citar apenas algumas.

Hoje, no âmbito do programa de um semestre acadêmico, seria impossível abordar vertentes pressupondo alguma espécie de totalidade em relação aos estudos das possibilidades teóricas e historiográficas em tela na atualidade. Todavia, na pluralidade de perspectivas, há um interesse cada vez maior por teorias e pelo debate sobre a epistemologia da História. Por outro lado, é inquestionável considerar que, em cada época, a produção historiográfica tenha, talvez, menos a ver com as preferências do/a historiador/a do que com as condições de produção em que ele/a se insere.

Na direção contrária a um projeto totalizante, portanto, optamos por não desconsiderar a multiplicidade de caminhos e possibilidades para se pensar, teorizar, conceitualizar, em suma, praticar e discutir as teorias da história. A fim de resguardar uma certa moldura, ainda que provisória, para essa justificativa, procuramos nos ater aos caminhos sugeridos após a reformulação recente do PPGHI/INHIS/UFU no âmbito teórico-conceitual de suas Linhas de Pesquisa - “Linguagens, identidades e subjetivas”, “História, territorialidades e diversidades” e “Práticas culturais e relações de poder”-. Propomos atividades que propiciem ler, repensar e discutir referências teóricas - com base na bibliografia relacionada para a disciplina (e também textos disponíveis para a curso em ambiente remoto) – e aprofundar os nexos entre os achados empíricos e os pressupostos que fundamentam os eixos interpretativos possíveis, propiciando o debate em torno de escolhas realizadas por discentes e docentes orientadores/as.

Adentrar a arena das teorias da História é uma oportunidade para se refletir sobre questões que permitem repensar a história, localizar os princípios, regras e procedimentos da pesquisa no âmbito da historicidade do fazer historiográfico, isto é, pensar a natureza do próprio trabalho que se pretende produzir no interior de uma esfera disciplinar do conhecimento humano.

Nas atividades síncronas e assíncronas, sugerimos discutir noções, categorias e conceitos  tais como: temporalidades, narrativa, imaginação, verdade, a história-problema, representação, relativismo, anacronismo, a crítica, o poder, as resistências, as categorias da identidade – classe, raça, gênero, entre outras -, questões referentes aos sujeitos, à agência, à subjetividade e objetividade, considerando-se ainda outras expressões conceituais em uso, tais como: regimes de verdade, de historicidade, o espaço de experiências e o horizonte de expectativas... Em suma, sugerimos abordar territórios, instrumentos e molduras teóricas que se articulam e viabilizam as práticas historiográficas de acordo com as fontes e as balizas históricas de cada tempo/espaço.

Trata-se de oportunidade para se discutir ideias-chave, noções basilares que possibilitem produzir um conhecimento situado no exercício de uma metodologia reflexiva que, certamente, deve enriquecer e amplificar as possibilidades analíticas e interpretativas dos projetos em andamento no âmbito do fazer historiográfico. Oportunidade, portanto, para a discussão de obras de autores clássicos e referenciais, e problematização das perspectivas contemporâneas sobre as teorias e escritas da História, bem como para refletir sobre sua importância para o desenvolvimento das investigações empreendidas pelos/as discentes nas linhas de pesquisa.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

Discutir um conjunto de autores clássicos / referenciais e perspectivas contemporâneas sobre as teorias e escritas da História, bem como sua importância para o desenvolvimento das investigações empreendidas nas linhas de pesquisa do PPGHI/INHIS/UFU.

Objetivos Específicos:

Aprofundar a reflexão sobre paradigmas, vertentes e elaborações conceituais que configuram pressupostos, áreas e ferramentas analíticas e interpretativas do conhecimento histórico.

Localizar historicamente as perspectivas teórico-metodológicas e as condições de produção do fazer historiográfico no passado e na contemporaneidade.

Discutir sobre caminhos teóricos refletidos, metodologias e abordagens possíveis ante os problemas e o escopo documental dos projetos de pesquisa em andamento.

 

PROGRAMA

09/03 - Apresentação do Programa – ajustes e aprovação

Módulo 1 – 16, 23 e 30/03

Deslocamentos e práticas historiográficas: epistemologia e modelos do tempo

Violência, Progresso e a Guerra - ARENDT, Hannah. Da Violência. In: Crises da República. Trad. José Volkman. São Paulo: Perspectiva, 1972.

O ‘tempo vazio e homogêneo’ e o ‘tempo de agora [kairós] - 

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história. Obras Escolhidas. Volume I. São Paulo: Brasiliense, 2012.

______________. O anjo da História. Trad. J.Barrento. B. Horizonte: Autêntica, 2013.

HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Col. História e Historiografia. São Paulo: Autêntica, 2013. (Intro, p. 9-43, +  Cap.4 , p. 133-92.

Leituras de Apoio:

BARROS, José D’Assunção. “Teorias da História” “Filosofias da História”: Considerações sobre o contraste entre dois espaços de reflexão sobre o fazer histórico

BURKE, Peter.  A Escrita da História: novas perspectivas.  São Paulo: UNESP, 1992.

FALCON, F. J. C. Estudos de Teoria da história e historiografia. São Paulo: Hucitec, 2011.

REIS, José Carlos. História e Teoria. Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. 3ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

______________. Teoria e História. Tempo Histórico, História do Pensamento Histórico Ocidental e Pensamento Brasileiro. São Paulo: FGV, 2012

Módulo 2 – 06, 13, 20 e 27/04

História, Histórias: Figurações, Estratos, Representação e Cotidiano

KOSELLECK, Reinhardt. Estratos do Tempo. Perspectivas historiográficas sobre os diferentes níveis do tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2014. (Continuidade e Mudança de todas as histórias contemporâneas e Quão nova é a modernidade? pp. 209-246) 

RANCIÈRE, J. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

 

DE CERTEAU, M.  A invenção do Cotidiano. Vol. I e II. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1980.

 

.Apoio:

Revista História da Historiografia. PPGHI/UNIRIO/ UFOP. In: www.historiadahistoriografia.com.br

RAGO, Margareth. Libertar a História. In: RAGO, M; ORLANDI, Luiz, VEIGA NETO, A. (org.) Imagens de Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, [p.255-272]

Módulo 3 – 04, 11, 18 e 25/05

Interrogando as categorias da Identidade: Sujeito, Subjetividade, Interseccionalidade

HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio  de Janeiro: DP&A, 2004.

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval. Nos Destinos de Fronteira: história, espaços e identidade regional. Recife: Bagaço, 2008

 

CRENSHAW, K. W. “A interseccionalidade na discriminação de raça e gênero”. In: VV.AA. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2018.

 

FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. 3ª Ed., São Paulo: Martins Fontes, 2010.

_____________. A Arqueologia do Saber. 6a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 

BUTLER, J. A vida psíquica do poder. Teorias da Sujeição. Belo Horizonte: Autêntica. 1a ed., 2017.

BHABHA, H. O Local da Cultura. Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica. Retórica de la modernidade, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. 2ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.

Leituras de apoio:

McLAREN, Margaret A. FOUCAULT, Feminismo e Subjetividade. São Paulo: Intermeios, 2016. Cap.5. Políticas de Identidade: Sexo, Gênero e Sexualidade. [p.155-190].

Módulo 4 – 01, 08 e 15/06

Seminários. Apresentação oral do recorte escolhido (dos Projetos de Pesquisa). Exercício / Ensaio referente ao projeto que articule um recorte empírico com clareza da fundamentação teórica (oral e escrito, máx. 12 pg.).

22/06 – Entrega dos trabalhos finais (data final)

29/06 – Encerramento, entrega de menções finais

OBS.: Conforme o OFÍCIO CIRCULAR Nº 3/2021/PPGHI/DIRINHIS/INHIS-UFU, este Plano de Ensino poderá sofrer alterações por parte dos docentes, depois do início das aulas. Após a discussão da versão preliminar do Plano de Ensino com as turmas, a versão definitiva deverá ser inserida pelos docentes no mesmo ambiente até o dia 12/03/2021.

(O programa, organizado em unidades e subunidades ou eixos temáticos, deverá explicitar os conteúdos propostos de modo a se conhecer toda a matéria a ser desenvolvida na disciplina. É importante que se leve em conta as atividades síncronas e assíncronas)

METODOLOGIA

Material Instrucional será disponibilizado ao grupo (referências, capítulos ou trechos para discussão aulas expositivas; guias de leitura / discussão elaborados em power point e artigos disponíveis nas redes), abordando o elenco de textos, tópicos, problemas e temas de cada aula; aprendizagem ativa através da apresentação/discussão de sínteses de leitura e discussão/debate de conceitos em grupo; elaboração de seminários sobre projetos de pesquisa, recorte temático e tópicos avançados para o seminário final avaliativo;

As atividades síncronas e assíncronas serão conduzidas através do ambiente virtual moodle/UFU - programa, tarefas e prazos serão informados em sala da disciplina; aulas síncronas realizadas por sistemas de videoconferência MConf da RNP. A frequência às atividades será computada pela presença nas atividades síncronas, e pela realização e entrega de tarefas nas atividades assíncronas. 

Discentes devem encaminhar fichamentos, sínteses até o dia anterior a aula, conforme programação definida e divulgada. Não serão aceitos trabalhos e fichamentos fora do prazo.

(Descrever a forma de organização das aulas ou como será desenvolvido o trabalho com os alunos. Importante descrever a dinâmica das aulas, detalhando os recursos didáticos a serem usados, levando em conta as atividades síncronas e assíncronas).

AVALIAÇÃO

Elaboração de fichamentos de leitura (assíncronas) e participação em aulas síncronas - 30 pontos (Os fichamentos devem conter resumo, destacar conceitos, tópicos e problemas e devem ser entregues antes da aula referente à discussão dos textos.)

Elaboração de síntese para apresentação oral e mediação de discussão coletiva (total de apresentações -em power point- e mediações) - 20 pontos (oral e escrito) 

Elaboração de artigo sobre o objeto de pesquisa com utilização de fonte(s) e fundamentação teórica / conceitual baseada em autores/as estudados/as (máximo 12 páginas) - 50 pontos - Apresentação em sala para discussão nos Seminários. Entrega do trabalho escrito no máximo em 22/06/2021.

(Explicitar os instrumentos/formas avaliação a serem empregados: provas, estudos de casos, relatórios (de pesquisa, de experimentos, de visitas técnicas), elaboração de textos (individuais, em grupo), fichamentos, sínteses, apresentações orais, resenhas, etc, os critérios a serem considerados e o valor atribuído a cada instrumento proposto).

BIBLIOGRAFIA

Básica

BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história. Obras Escolhidas. Volume I. São Paulo: Brasiliense, 2012.

______________. O anjo da História. Trad. J.Barrento. B. Horizonte: Autêntica, 2013.

CERTEAU, Michel de. A invenção do Cotidiano. Vol. I e II. Rj: Editora Vozes, 1980

FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. WMF Martins Fontes; Edição: 3ª, 2010.

_____________. A Arqueologia do Saber. 6a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 

GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros : verdadeiro, falso, fictício. São Paulo : Companhia das Letras, 2007.

HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Col. História e Historiografia. São Paulo: Autêntica, 2013. (Intro, p. 9-43, +  Cap.4 , p. 133-92.

KOSELLECK, Reinhardt. Estratos do Tempo. Perspectivas historiográficas sobre os diferentes níveis do tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2014. (Continuidade e Mudança de todas as histórias contemporâneas e Quão nova é a modernidade? pp. 209-246) 

 

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica. Retórica de la modernidade, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. 2ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.

RANCIÈRE, J. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

 

Complementar

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2018.

 

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval. Nos Destinos de Fronteira: história, espaços e identidade regional. Recife: Bagaço, 2008.

APPADURAI, Arjun. Modernity at large: cultural dimensions of globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1996.

ARENDT, Hannah. O que é Política? Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999. BRESCIANE, Stella. Da cidade e do urbano. Experiências, sensibilidades, projetos. São Paulo, Alameda, 2018. BENJAMIN, Walter. O anjo da História. SP: Ed. Autêntica, 2012.

BUCK-MORS, Susan. Hegel, Haiti, and universal History. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 2009.

BUTLER, Judith. A vida psíquica do poder. Teorias da Sujeição. Belo Horizonte: Autêntica. 1a. Ed., 2017.

Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CHALHOUB, Sidney; PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda (org.) A História Contada: capítulos de história social no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

COLLINS, Patricia Hill. Intersectionality as Critical Social Theory. Duke University Press, 2019. COLLINS, Patrícia Hill. Pensamento feminista negro. São Paulo, Boitempo, 2019.

CRARY, Jonathan. Suspensões da Percepção. SP: Cosac & Naify; Edição: 1ª, 2013.

DAVIS, Angela. Mulheres, cultura, política. São Paulo, Boitempo, 2017.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da Imagem: questão colocada aos fins de uma história da arte. São Paulo: Editora 34, 2013.

GINZBURG, Carlo. Nenhuma ilha é uma ilha: quatro visões da literatura inglesa. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

HALL, Stuart. Identidade cultural na pós - modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

KIMBERLE-CRENSHAW, W. “A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero”. In: VV.AA. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004.

LEVI, Giovanni. A Herança Imaterial. A trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

McLAREN, Margaret A. FOUCAULT, Feminismo e Subjetividade. São Paulo: Intermeios, 2016. Cap.5. Políticas de Identidade: Sexo, Gênero e Sexualidade. [p.155-190].

MIGNOLO, Walter. Desobediencia epistémica. Retórica de la modernidade, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. 2ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Del Signo, 2014.

MITCHEL, W.J.T. Image Science: Iconology, Visual Culture, and Media Aesthetics. University of Chicago Press, Edition: First, 2015.

MITCHELL, W.J.T. Iconology: Image, Text, Ideology. Chicago: The University Chicago Press, 1986.

PORTELLI, Alessandro. História Oral como arte da escuta. Letra & Voz, 2018.

RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

REDIKER, Marcus. The Fearless Benjamin Lay: The Quaker Dwarf Who Became the First Revolutionary Abolitionist. New York: Verso, 2017.

RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 1996.

REVEL, Jacques (org.). Jogos de escala: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1998.

SCOTT, Rebecca J.. Hébrard, Jean M. Provas de liberdade: uma odisseia atlântica na era da emancipação. Campinas: Ed. Unicamp, 2014.

THOMPSON, Edward P. Costumes em Comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia da letras, 1988.

Os Românticos: a Inglaterra na era revolucionária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

WILLIAMS, Raymond. Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

TRIVELLATO, Francesca. Corail contre diamants. De la Méditerranée à l'océan Indien au XVIIIe siècle. Paris: Seuil, 2016.

Bibliografia complementar e de apoio:

 

Artigos: Revista História da Historiografia. PPGHI/UNIRIO/ UFOP. In: www.historiadahistoriografia.com.br

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2018.

HARTOG, François. Regimes de Historicidade: presentismo e experiências do tempo. Col. História e Historiografia. São Paulo: Autêntica, 2013.

KOSELLECK, Reinhardt. Estratos do Tempo. Perspectivas historiográficas sobre os diferentes níveis do tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2014.

REIS, José Carlos. História e Teoria. Historicismo, Modernidade, Temporalidade e Verdade. 3ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

______________. Teoria e História. Tempo Histórico, História do Pensamento Histórico Ocidental e Pensamento Brasileiro. São Paulo: FGV, 2012

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: 06/05/2021

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em História

ANEXO I – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (16 semanas)

 

Atividades Síncronas - as aulas serão de 9h30 às 12h (total 40 horas) 

DATAS

ATIVIDADES – Explicitar plataforma de TI e softwares a serem utilizados.

09/03

MConf - Apresentação do Programa (para ajustes e aprovação); apresentação de discentes e projetos 

16/03

MConf - Módulo 1 – Deslocamentos e práticas historiográficas: epistemologia e modelos do tempo - Aula expositiva e discussão coletiva

Violência, Progresso e a Guerra - Discussão coletiva e mediada: Texto de Hannah Arendt

23/03

MConf - Módulo 1 – Deslocamentos e práticas historiográficas: epistemologia e modelos do tempo - 

O ‘tempo vazio e homogêneo’ e o ‘tempo de agora [kairós] - 

Discussão coletiva e mediada: Textos de Walter Benjamin

30/03

MConf - Módulo 1 – Deslocamentos e práticas historiográficas: epistemologia e modelos do tempo - 

Regimes de Historicidade e Presentismo 

Discussão coletiva e mediada: Textos de François Hartog

06/04

Módulo 2 – História, Histórias: Figurações, Rastros, Representação e Cotidiano 

MConf. -Discussão coletiva e mediada: Textos de Rancière, de Certeau, Ginzburg e artigos de apoio

13/04

 MConf. - Discussão coletiva e mediada: Textos de Koselleck e artigos de apoio

20/04

MConf.  -Discussão coletiva e mediada: Textos de Rancière  e artigos de apoio

27/04

MConf.  -Discussão coletiva e mediada: Textos de Certeau, Foucault e artigos de apoio

04/05

Módulo 3 – Interrogando a Identidade: Subjetividades, Interseccionalidade

MConf. - Discussão coletiva e mediada: Hall, Foucault, Akotirene, Crenshaw, Bhabha, Mignolo, Lugones e artigos de apoio

11/05

MConf. - Discussão coletiva e mediada: Hall, Foucault, Crenshaw, Bhabha, Mignolo, Lugones e artigos de apoio

18/05

MConf. - Discussão coletiva e mediada: Hall, Foucault, Crenshaw, Bhabha, Mignolo, Lugones e artigos de apoio

25/05

MConf. - Discussão coletiva e mediada: Hall, Foucault, Crenshaw, Bhabha, Mignolo, Lugones e artigos de apoio

01/06

Módulo 4 – 01, 08 e 15/06

MConf. - Seminários. Apresentação dos Projetos de Pesquisa ou Exercício / Ensaio referente ao projeto que articule o recorte empírico e os caminhos teóricos.

Moodle / UFU - Entrega dos trabalhos (data final -15/06)

08/06

MConf. - Seminários. Apresentação dos Projetos de Pesquisa ou Exercício / Ensaio referente ao projeto que articule o recorte empírico e os caminhos teóricos.

15/06

MConf.  - Seminários. Apresentação dos Projetos de Pesquisa ou Exercício / Ensaio referente ao projeto que articule o recorte empírico e os caminhos teóricos.

29/06

29/06 – Encerramento

Atividades Assíncronas   - (16 horas atividade anotações de leitura - uma hora por aula - e 4 horas trabalho de preparação para mediação de discussão. Total: 20 horas)

DATAS

ATIVIDADES – Explicitar plataforma de TI e softwares a serem utilizados.

8/3

Anotações de leitura para discussão em sala - Encaminhar no MOODLE

15/3

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

22/3

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

29/3

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

05/4

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

12/4

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

19/4

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

26/4

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

03/5

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

10/5

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

17/5

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

24/5

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

31/5

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

07/6

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

14/6

Anotações de leitura para discussão em sala -Encaminhar no MOODLE

21/6

Trabalho escrito data final - Encaminhar no MOODLE

 

 


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Documento assinado eletronicamente por Maria Elizabeth Ribeiro Carneiro, Professor(a) do Magistério Superior, em 17/05/2021, às 11:19, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Carla Miucci Ferraresi de Barros, Professor(a) do Magistério Superior, em 18/05/2021, às 14:11, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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