Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

EMENTA

Abordagem sistêmica para análise em bacias hidrográfica; qualidade de água; Bacias Hidrográficas como recorte espacial para avaliação e gestão de recursos hídricos; Instrumentos de planejamento e gestão de bacias hidrográficas e metamorfose imposta por fatores antrópicos.

JUSTIFICATIVA

Os recursos hídricos forneceram o suporte para o desenvolvimento industrial, urbano e rural, no entanto, sua exploração sem planejamento, tem resultado em problemas de degradação ambiental e, ao mesmo tempo, em problemas políticos, sociais, econômicos e ecológicos em todo o planeta. A difícil equação entre os interesses do capital e da proteção ambiental ressalta os conflitos entre os aspectos ecológico e econômico. Os impactos ambientais sobre a qualidade dos ecossistemas e da vida humana tem exigido transformações nos modelos de desenvolvimento. A necessidade de relacionar de forma sistêmica o crescimento econômico e a proteção do meio ambiente tem sido um grande desafio para a sociedade. A Lei 9433/97, apresenta instrumentos que dependem de uma série de estudos e interpretações de forma que irá garantir no presente e no futuro formas de melhor gerenciar o uso racional do solo e da água. A disciplina em integração com as demais áreas dos saberes proporciona a capacidade para interagir com as inúmeras facetas do tema água e planejamento com a finalidade de melhor gerir o recurso hídrico promovidas pelas atividades do homem, seja agropecuárias, florestais, urbanas, industriais e pelas obras hidráulicas delas decorrentes, além de promover a necessidade de sociedades sustentáveis que inclua o desenvolvimento e os padrões sociais de consumo consciente.

OBJETIVO

PROGRAMA

1. A abordagem sistêmica para a análise de bacias hidrográfica:

   1.1. Geo-hidroecologia de bacias hidrográficas;

   1.2. Bacias de drenagem com sistemas ambientais;

   1.3. Processos hidrológicos no sub-sistema das encostas e dos canais fluviais;

   1.4. Variabilidade de vazões e composição de hidrógrafas;

2. Bacias Hidrográficas como recorte espacial para avaliação e gestão de recursos hídricos:

   2.1. Métodos de hierarquização de redes de drenagem;

   2.2. Delimitação de análises morfométricas de bacias hidrográficas;

   2.3. Bacias hidrográficas como recorte espacial da avaliação ambiental, planejamento territorial e gestão ambiental;

3. Qualidade das Águas

   3.1. Propriedades Físico-químicas e características das águas;

   3.2. Classes de Corpos D’água – Resolução CONAMA 20/86;

   3.3. Padrões de potabilidade: parâmetros físicos - químicos e biológicos;

   3.4. Contaminação e tecnologias básicas de tratamento;

4. Instrumentos de planejamento e gestão de bacias hidrográficas:

4.1. Lei Nacional das Águas: Análise crítica da legislação federal lei 9433/97 Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

4.2. Instrumentos de Gestão;

4.6. Os Comitês de Bacias Hidrográficas no Brasil;

4.7. Conflitos no uso de recursos hídricos: o princípio do poluidor-pagador, os agentes sociais envolvidos e as políticas públicas;

5. Metamorfose imposta por fatores antrópicos:

   5.1. Barragens;

   5.2. Hidrovias;

   5.3. Extração de areia;

   5.4. Tanques redes;

   5.5. Contaminação;

METODOLOGIA

A metodologia prevista para esta disciplina deverá atender a Resolução N. 07/2020, art. 6º e 7º principalmente. A presença será computada por chamada em aulas síncronas e mediante a entrega pontual das atividades assíncronas. Será disponibilizado pela professora, durante cada aula síncrona, uma lista de presença pelo bate-papo, em que cada aluno insere nome e e-mail e envia.

Não será permitido o registro das atividades de aulas síncronas, assim como, não serão permitidas a veiculação dos materiais disponibilizados para as aulas como: imagens, prints de telas, áudios e vídeos.

A disciplina de Recursos Hídricos prevê carga horária prática. No entanto, justifica-se a oferta deste componente na modalidade remota, uma vez que esta carga horária prática poderá ser compensada por meio de atividades práticas que envolverão pesquisas de estudo de caso de gestão ambiental e gestão de áreas de proteção permanente.

Para que a aula aconteça, o discente deverá acessar o link no Google Meet, para poder ter acesso a todos os materiais da disciplina, deverá acessar o Google sala de aula (classroom):

• Modalidade síncrona (on-line):  Presença de professora e dos discentes. Aulas expositivas através das plataformas Google Meet.

A plataforma – Ambiente de SALA DE AULAS REMOTAS será: Google Meet – A primeira aula deverá ser acessada dia 02/03/2021 a partir das 19h0min no seguinte link: https://meet.google.com/hzd-kyvn-vty e aguardar a permissão da professora para entrar na aula.

Horário de aulas Síncronas – Toda as Terças-feiras no link da disciplina a partir das 19h00min às 2040h – o que equivale a 2h/a de atividades síncronas semanais, totalizando 32 h/a em 16 semanas e 28 h/a para atividades assíncronas.

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• Modalidade assíncrona (off-line): no horário que o discente escolher para trabalhar. Google Sala de aula ou Classroom.

Materiais para acompanhar as aulas – no Google Sala de Aula - código da turma – efxh62v depois de cadastrado acessar aos materiais/textos pelo link de acesso: https://classroom.google.com/c/MjY3MDQ5OTYyODUx?cjc=efxh62v e Gdrive: https://drive.google.com/drive/folders/0BzmVzNEPjP0PfkJRYmUycjZjWkNxT0ljMG5odFA4QWNoVVIyRjZsVmJZRlVtbDd1M3NHMUk?usp=sharing

E-mail da Sala de aula: labufu.geab@gmail.com

AVALIAÇÃO

As atividades avaliativas para a disciplina estão dispostas por datas de entrega e distribuição dos pontos. O discente deverá elaborar as atividades de forma autoral, empregando o método científico, contendo: Introdução, desenvolvimento e conclusões, com citação da fonte das ideias apresentadas.

BIBLIOGRAFIA

Básica

GUERRA, A.J.T. & CUNHA, S.B. Geomorfologia: Exercícios, técnicas e aplicação. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 458p. 1996.

GUERRA, A.J.T. & CUNHA, S.B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 458p. 1994.

MÉTODOS numéricos em recursos hídricos. Porto Alegre: ABRH, 2005.

SANCHES, L.E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo.

SUGUIO, K. Água. Ribeirão Preto, SP: Holos, p. 248. 2006.

Complementar

BRASIL, Lei 9433 de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.

CANHOLI, Aluísio Pardo. Drenagem urbana e controle de enchentes. São Paulo: Oficina de Textos, 2005.

RODRIGUES, Cleide. Avaliação do impacto da urbanização em sistemas hidrogeomorfológicos: Desenvolvimento e aplicação de metodologia na Grande São Paulo. In: Revista do Departamento de Geografia, 20. FFLCH-USP. 2010.  

TUCCI, Carlos E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 4 ed. Porto Alegre: ABRH/Editora da UFRGS, 2007.

VIEIRA, Viviane e CUNHA, Sandra Baptista. Mudanças na Rede de Drenagem Urbana de Teresópolis (Rio de Janeiro). In: GUERRA, Antonio José Teixeira e CUNHA, Sandra Baptista. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 111-145. 2001.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

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Documento assinado eletronicamente por Katia Gisele De Oliveira Pereira, Professor(a) do Magistério Superior, em 12/02/2021, às 16:28, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 2551322 e o código CRC 461762D5.

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