|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 3N - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902 |
|
Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
|||||||||
Unidade Ofertante: |
|||||||||
Código: |
Período/Série: |
Turma: |
|||||||
Carga Horária: |
Natureza: |
||||||||
Teórica: |
Prática: |
Total: |
Obrigatória: |
Optativa: |
|||||
Professor(A): |
Ano/Semestre: |
||||||||
Observações: |
EMENTA
Critérios de operação de um sistema de energia elétrica; análise de estabilidade de sistema de energia elétrica; conceitos básicos da mecânica de rotação; representação clássica de uma máquina síncrona em estudos de estabilidade; equação de oscilação de um sistema multimáquinas; estudo de estabilidade pelo critério de áreas iguais e estudo de estabilidade pelo método passo-a-passo.
JUSTIFICATIVA
Fornecer aos alunos os conceitos teóricos básicos a respeito do funcionamento da máquina síncrona visando estudar a dinâmica de sistemas elétricos subsequente a perturbações impostas no mesmo.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Capacitar o aluno para compreender primeiramente o funcionamento da máquina síncrona tanto por meio de conceitos teóricos apresentados em videoaulas quanto pelos vídeos de produção externa que tratam do assunto. Depois, usando a modelagem clássica das máquinas síncronas, o aluno deverá aprender a analisar a estabilidade de sistemas elétricos de potência. |
Objetivos Específicos: |
Ao final da disciplina o estudante será capaz de: 1. Analisar o comportamento da máquina síncrona funcionando como gerador e motor; 2. Avaliar a estabilidade de um sistema elétrico de potência após uma falta.
|
PROGRAMA
Capítulo I - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
1. Introdução
2. Partes constituintes de uma máquina síncrona
3. Máquinas síncronas de pólos lisos
4. Máquinas síncronas de pólos salientes
5. O enrolamento amortecedor da máquina síncrona
6. Sistemas de excitação da máquina síncrona
7. O regulador automático de tensão
Capítulo II - CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
1. Introdução
2. Força eletromotriz induzida em um enrolamento de corrente alternada
3. Característica a vazio
4. Característica em curto-circuito
Capítulo III - MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA
1. Introdução
2. Reação da armadura em uma máquina síncrona monofásica
3. Reação da armadura em uma máquina síncrona trifásicas
4. Excitação resultante para a máquina síncrona de pólos lisos
5. Diagrama fasorial para a máquina síncrona de pólos lisos
6. Impedância síncrona
7. Efeito da saturação para a máquina síncrona de pólos salientes
8. Diagrama fasorial para a máquina síncrona de pólos salientes – teoria das duas reações (Blondel)
Capítulo IV - COLOCAÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS EM PARALELO
1. Introdução
2. Condições para o estabelecimento do paralelismo
3. Sincronização de geradores síncronos
Capítulo V - DIVISÃO DE CARGA ENTRE GERADORES SÍNCRONOS OPERANDO EM PARALELO
1. Introdução
2. Potências ativas e reativas de geradores síncronos
3. O barramento infinito
4. O ângulo de potência (d)
5. Distribuição de potências através da variação do ângulo de potência.
6. Estabilidade da operação em paralelo de geradores síncronos.
Capítulo VI - OPERAÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS ISOLADOS
1. Introdução
2. Operação em paralelo de duas máquinas de mesmo porte
3. Diagrama fasorial para duas máquinas síncronas de pólos lisos operando em paralelo.
Capítulo VII - O MOTOR SÍNCRONO
1. Introdução
2. Comparações entre motores síncronos e assíncronos
3. Diagrama fasorial para motores síncronos de pólos lisos
4. Efeito da excitação
5. Diagrama fasorial para motores síncronos de pólos salientes.
6. Métodos de partida de motores síncronos
Capítulo VIII - POTÊNCIAS EM MÁQUINAS SÍNCRONAS
1. Introdução
2. Fluxo de potência em máquinas de pólos lisos
3. Fluxo de potência em máquinas de pólos salientes
4. Potência sincronizante
Capítulo IX - CURVAS CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
1. Introdução
2. Lugar geométrico da corrente de armadura para potência constante
3 Lugar geométrico da corrente de armadura para excitação constante
4. Curvas v para os motores síncronos
5. Limites de operação e de potência de geradores síncronos
6. Lugar geométrico da estabilidade de regime permanente nas curvas de operação.
7. Cartas ou diagramas de capabilidade
Capítulo X - ESTABILIDADE DE SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
1. Introdução
2. Requisitos para o sucesso da operação de um sistema
3. Transferência de potência entre duas máquinas síncronas
4. Descrição de um problema de estabilidade angular
5. Definição primitiva de estabilidade angular
6. Tipos de estudos de estabilidade angular
7. Análise de estabilidade transitória pelo critério de áreas iguais
8. Análise de estabilidade transitória pelo método passo-a-passo
9. Descrição de um problema de estabilidade de tensão
10. Classificação moderna de estabilidade
METODOLOGIA
As aulas teóricas serão do tipo expositiva dialogada utilizando recursos didáticos como quadro e giz, recursos audiovisuais (data-show) e, eventualmente, aulas.
As aulas práticas irão abordar vários experimentos sobre Máquinas Síncronas que serão realizados no Laboratório de Conversão de Energia Elétrica da FEELT.
O atendimento ao aluno será realizado durante as aulas presenciais e por meio de de e-mails, aplicativos de mensagens ou reuniões individuais através das plataformas Google Meet (ou Microsoft Teams), em horários específicos a serem definidos pelo professor.
Serão 30 dias com 2 horas-aula de 50 minutos do tipo presencial, totalizando 50 horas. As 10 horas restantes referem-se às aulas assíncronas, como as aulas preparatórias para as provas práticas, a visualização de vídeos didáticos disponibilizados para os alunos, o tempo dedicado para auxiliar os alunos para dirimir as dúvidas da matéria e para a resolução de exercícios propostos.
No final haverá uma Prova de Recuperação sobre todo o conteúdo ministrado ao longo do semestre. Terão direito a fazer esta prova somente aqueles alunos que obtiveram uma frequência igual ou superior a 75 % nas aulas presenciais (teóricas e práticas), porém, não conseguiram atingir os 60 pontos para serem aprovados (mediante as quatro avaliações indicadas a seguir).
AVALIAÇÃO
Avaliações:
1) Prova Teórica 1 – Valor = 35 pontos – Aplicada após conclusão dos Capítulos I a V.
2) Prova Teórica 2 – Valor = 35 pontos – Aplicada após conclusão dos Capítulos VI a X.
3) 5 Relatórios de Aulas Práticas – Valor Total = 10 pontos – Cada relatório valerá 2 pontos e deverá ser entregue após cada aula prática.
4) Prova Prática Individual – Valor = 20 pontos – Aplicada para cada discente logo após o término da última aula prática de acordo com um cronograma fornecido pelo professor.
Total das 4 avaliações = 100 pontos
Observações:
1) A duas provas teóricas serão feitas no formato PRESENCIAL e SEM CONSULTA.
2) A prova prática será individual e compreenderá a avaliação da montagem de um dos experimentos (a ser definido por sorteio) e a avaliação das respostas às perguntas feitas pelo professor.
Prova Teórica de Recuperação:
Um aluno estará habilitado a fazer a Prova Teórica de Recuperação somente se:
1) For reprovado com, no mínimo, 40 pontos obtidos no total das quatro avaliações acima;
2) Ter uma frequência de, no mínimo, 75% nas aulas teóricas e práticas da disciplina.
Observações:
1) A Prova de Recuperação terá um valor máximo total de 40 pontos, compreenderá toda a matéria teórica e será aplicada no final do semestre letivo.
2) O valor obtido pelo aluno nesta prova será somado ao total que ele havia alcançado com as quatro avaliações anteriores, de forma que a quantidade máxima de pontos que um aluno em recuperação poderá obter será de 80 pontos nesta disciplina.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Complementar
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Geraldo Caixeta Guimarães, Professor(a) do Magistério Superior, em 28/08/2022, às 18:48, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3876864 e o código CRC FFD64AEF. |
Referência: Processo nº 23117.058216/2022-76 | SEI nº 3876864 |