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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA |
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Ficha de Componente Curricular
CÓDIGO: INCIS39014 |
COMPONENTE CURRICULAR: Política no Brasil II |
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UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE: Instituto de Ciências Sociais |
SIGLA: INCIS |
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CH TOTAL TEÓRICA: 60 |
CH TOTAL PRÁTICA: -- |
CH TOTAL: 60 |
OBJETIVOS
Analisar as relações entre Estado e sociedade de classes no Brasil entre 1945 e 1985 os dias atuais.
Ementa
Estado e conflito de classes no Brasil: de 1945 ao golpe de 1964. Populismo e nacional-desenvolvimentismo.
A ditadura militar: dominação e resistência. O “novo sindicalismo”. Redemocratização e as transformações
políticas recentes.
PROGRAMA
1. Em tempos de populismo
1.1. Populismos e populismo no Brasil
1.2. Diferentes visões acerca do fenômeno populista
1.3. Contradições e ambiguidades do populismo
1.4. A estrutura sindical brasileira no contexto do populismo
1.5. Nacional-desenvolvimentismo e nacional-populismo
2. A caminho do golpe de 1964
2.1. O populismo na corda bamba.
2.2. O governo João Goulart e a instabilidade política.
2.3. Política, ideologia e correlação de forças na conjuntura pré-golpe.
2.4. Quando o populismo entra em crise: visões do golpe de 1964.
3. Sob o império da doutrina de segurança nacional
3.1. Tempos de guerra fria.
3.2. A ESG e a doutrina de segurança nacional.
3.3. O comunismo, o “inimigo” nos fronts externo e interno.
4.A conjuntura do pós-64
4.1. O caráter antipopulista da ditadura e a marginalização política do movimento sindical.
4.2. O modelo político brasileiro: repressão e resistência.
4.3. O novo equilíbrio das forças entre as classes: a hegemonia da grande empresa.
4.4. Elitismo, capitalismo e modelo de desenvolvimento associado.
5. A propaganda política da ditadura
5.1. A Aerp e a Arp, instrumentos do otimismo oficial.
5.2. Novas estratégias de dominação ideológica.
5.3. O caráter “apolítico” da propaganda política governamental.
6. “Novo sindicalismo”?
6.1. As lutas pelas liberdades democráticas: os operários tomam a palavra.
6.2. As greves operárias e a emergência do “novo sindicalismo”.
6.3. “Novo sindicalismo”: uma ideia em questão.
6.4. O ocaso da ditadura militar.
7. Redemocratização
7.1. Movimentos sociais, a Constituinte e o novo perfil do Estado brasileiro
7.2. Neoliberalismo e os retrocessos na agenda social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. O novo sindicalismo no Brasil. 2. ed. Campinas: Pontes, 1995.
CARDOSO, Fernando Henrique. O modelo político brasileiro. São Paulo: Difel, 1972.
DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado (Ação política, poder e golpe de classe). 2. ed.
Petrópolis: Vozes, 1981.
SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
TOLEDO, Caio Navarro de. O governo Goulart e o golpe de 64. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1985.
WEFFORT, Francisco C. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAUSTO, Boris (Dir.). História geral da civilização brasileira. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.
FICO, Carlos. Reinventando o otimismo: ditadura, propaganda e imaginário social no Brasil. Rio de Janeiro:
Editora da FGV, 1997.
LESBAUPIN, Ivo (Org.). O desmonte da nação: balanço do governo FHC. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
MAGALHÃES, João Paulo de Almeida et al. Os anos Lula: contribuições para um balanço crítico 2003-
2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
MATTOS, Marcelo Badaró. Novos e velhos sindicalismos no Rio de Janeiro (1955-1988). Rio de Janeiro:
Vício de Leitura, 1998.
REIS, Fábio Wanderley. A democracia no Brasil: dilemas e perspectivas. São Paulo: Vértice, 1988.
SADER, Eder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores
na Grande São Paulo - 1970-1980. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
SORJ, Bernardo. A construção intelectual do Brasil contemporâneo: da resistência à ditadura ao governo
FHC. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
TOLEDO, Caio Navarro de. ISEB: fábrica de ideologias. 2. ed. São Paulo: Ática, 1982.
aprovação
Cristiane Aparecida Fernandes Silva Coordenador(a) do Curso de Ciências Sociais |
Débora Regina Pastana Diretor(a) do Instituto de Ciências Sociais |
Documento assinado eletronicamente por Cristiane Aparecida Fernandes da Silva, Coordenador(a), em 06/06/2023, às 09:17, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
Documento assinado eletronicamente por Debora Regina Pastana, Diretor(a), em 07/06/2023, às 11:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.005193/2020-35 | SEI nº 1837315 |