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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua Vinte, 1600 - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
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Unidade Ofertante: |
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Período/Série: |
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Carga Horária: |
Natureza: |
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Teórica: |
Prática: |
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Obrigatória: |
Optativa: |
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Professor(A): |
Ano/Semestre: |
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Observações: |
EMENTA
Fatores limitantes. Os fatores físicos e a distribuição da vida no planeta. Ecossistemas. Os ciclos biogeoquímicos. Os grandes biomas terrestres. Os biomas brasileiros.
JUSTIFICATIVA
A Biogeografia constitui-se em disciplina fundamental para a formação de futuros profissionais em geografia por abordar questões sobre a temática ambiental, variável relevante no desenvolvimento das sociedades. Na disciplina procura-se discutir os fatores físicos e biológicos presentes na pluralidade de distribuição das espécies de seres vivos pelo planeta, enfocando a forma com que as alterações antrópicas modificam os ecossistemas naturais. Tal abordagem tem a finalidade de desenvolver nos discente o compromisso com conservação da biodiversidade por meio da capacidade de interpretação sistêmica dos processos ecológicos em diferentes ambientes e escalas. Além disso, a disciplina cria a oportunidade do discente desenvolver as habilidades de pesquisa teórica e prática aplicada por meio dos princípios da biogeografia e da biologia da conservação. Dessa forma, a disciplina proporciona ao discente a capacidade de análise ambiental, um exercício importante para a profissão seja na docência, na pesquisa e, também, na atuação como bacharel.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
A disciplina espera que o estudante será capaz de trabalhar os conceitos, teorias e conhecimentos práticos da disciplina de Biogeografia. Relacionar os fatores limitantes condicionados pelos aspectos físicos, biológicos e sua relação com a distribuição geográfica dos seres vivos em diferentes escalas, além de analisar como a degradação que a ocupação e a exploração antrópica imprimem aos ecossistemas. |
Objetivos Específicos: |
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PROGRAMA
1 - BIOGEOGRAFIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICA E ECOLÓGICA.
1.1 - A perspectiva histórica, a origem e a distribuição pretérita da vida na Terra.
1.2 - A perspectiva ecológica: o tempo geológico recente, o último período glacial e as consequências para a distribuição das espécies.
1.3 Biogeografia aplicada: a crise da biodiversidade, extinções, mudanças globais, avanços tecnológicos e conceituais.
2 - OS FATORES ECOLÓGICOS E A DISTRIBUIÇÃO DOS SERES VIVOS.
2.1 - Fatores do meio físico.
2.1.2 - Clima: radiação solar (luz temperatura), massas de ar.
2.1.3 - Solo: composição química, profundidade, textura.
2.1.4 - Relevo: forma, orientação e declividade.
2.2.5 - Hidrografia: distribuição de água e terra.
2.2 - Fatores biológicos.
2.2.1 - Capacidade de propagação.
2.2.2 - Fatores limitantes.
2.2.3 - Evolução e seleção natural.
3 - CICLOS BIOGEOQUÍMICOS.
4 - A BIOCENOSE E SUA DINÂMICA.
4.1 - As relações bióticas: competências e dependências. Teoria de nicho.
4.2 - As biocenoses no processo de sucessões até o clímax.
4.3 - Os grandes Biomas terrestres: características, fatores ambientais, impactos e distribuição.
4.3.1 - Florestas Equatoriais e Tropicais;
4.3.2 - Florestas temperadas e subtropicais;
4.3.3 - Floresta Boreal;
4.3.4 - Savanas;
4.3.5 - Estepes;
4.3.6 - Desertos;
4.3.7 - Tundras
5 - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO BRASIL E MESORREGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA: CARACTERÍSTICAS, FATORES AMBIENTAIS, IMPACTOS E DISTRIBUIÇÃO.
5.1. Cerrado
5.2. Amazônia
5.3. Costeiro
5.4. Pantanal
5.5. Campos sulinos
5.6. Mata Atlântica
6 - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO (UC’S).
6 .1 - Unidade de Conservação: conceito, histórico e categorias.
6.2 - Importância das unidades de conservação.
6.3 - Legislação pertinente no Brasil e problemas.
6.4 - Planejamento e Gestão de Unidade de Conservação.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento da disciplina serão desenvolvidas as atividades de leitura e sistematização dos textos para debate;
A finalidade da leitura, será preparar o estudante para a elaboração de documentos técnicos;
Para a fixação e melhor elaboração serão desenvolvidas atividades por meio de estudos dirigidos a serem entregues antes das aulas, no intuito de reforçar a construção coletiva do conhecimento;
Apresentação de seminários (desenvolvimento da busca - pesquisa, sistematização, oratória e postura científica);
Atividade prática em campo (observação, relação entre elementos/processos fisiográficos e registro) e,
Avalição individual.
Tais atividades procuram promover o desenvolvimento de habilidades e competência dos estudantes para um melhor desenvolvimento profissional.
E-mail da Sala de aula: labufu.geab@gmail.com
AVALIAÇÃO
Dias da Semana |
Tema da aula |
Material de leitura |
Valor |
27/02/23 |
Apresentação da disciplina e das atividades ao longo do semestre |
Texto 1 na aula: “Biogeografia: a história da vida na Terra”
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5,0 |
13/03/23 |
Apresentar o estudo dirigido |
Atividade complementares – vídeo ”O Paraíso Perdido de Dawin” https://www.youtube.com/watch?v=F8u50TmtjZ0 – A viagem do a importância das ideias de evolução das espécies. Texto 2- “CAP 9 - O Quaternário” - A História Ecológica da Terra” - Maria Lea Labouriau Salgado – Era do GELO 1,2, 3, 4, .....10 |
5,0 |
20/03/23 |
Fatores limitantes e o ambiente físico |
Texto 3: Biogeografia e meio ambiente – Helmut Troppmair |
5,0 |
27/03/23 |
Ciclos Biogeoquímicos |
Pesquisar - Ciclagem. A ciclagem dos nutrientes nos trópicos – Ciclagem da água, Ciclagem do carbono, Ciclagem do fósforo, Ciclagem do enxofre, A ciclagem dos elementos Não-essenciais, A ciclagem dos nutrientes nos trópicos. Texto 4 - Embrião de Gaia: A Ecologia como Utopia planetária - Hipótese de Gaia. No redação Relacionar o texto com a pesquisa. |
5,0 |
3/04/23 |
Biologia da Conservação e ameaças a biodiversidade |
Texto 5 - Primack e Rodrigues – Biologia da Conservação Entrevista – O verdadeiro naturalista (https://www.youtube.com/watch?v=fq_X6XieDnM) |
5,0 |
10/04/23 |
Avaliação |
Prova de assimilação do conteúdo |
30,0 |
17/04/23 |
Fisiografia dos biomas mundi |
Florestas Equatoriais e Tropicais; Florestas temperadas e subtropicais; Floresta Boreal; Savanas; Estepes; Desertos; Tundras
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24/04/23 |
Fisiografia dos biomas mundi |
Florestas Equatoriais e Tropicais; Florestas temperadas e subtropicais; Floresta Boreal; Savanas; Estepes; Desertos; Tundras
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01/05/23 |
Biomas mundo - fixação |
Texto 6 - Biogeografia e meio ambiente – Helmut Troppmair Atlas Geográfico IBGE https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?id=264669&view=detalhes |
5,0 |
08/05/23 |
Biomas brasileiros: |
Textos 7a e b: Ab’Saber - Domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades paisagísticas e COPOBIANCO, Artigo-base sobre os biomas brasileiros. |
5,0 |
15/05/23 |
Trabalho de campo |
Relacionar os fatores fisiográficos e a distribuição da biota em escala local |
10,0 |
22/05/23 |
Pampas e Caatinga |
Bibliografia específica para cada bioma 20 minutos |
30,0 |
29/05/23 |
Cerrado e Araucaria |
Bibliografia específica para cada bioma |
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5/06/23 |
Amazônia e Mata Atlântica |
Bibliografia específica para cada bioma |
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12/06/23 |
Tipos de Ecossistemas Áquaticos e Pantanal |
Bibliografia específica para cada bioma |
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19/06/23 |
UC’s/ |
Texto 8 – UC’s, parques nacional e o papel na conservação da natureza |
5,0 |
26/06/23 |
Fechamento da disciplina |
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110,0 recuperação |
BIBLIOGRAFIA
Básica
AB´SÁBER, AZIZ. Os domínios de Natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
CARVALHO, C. J. B. e ALMEIDA, E. A. B. Biogeografia da América do Sul: Padrões e processos. São Paulo: Roca, 2010.
LABOURIAU-SALGADO, Maria Léa – Capítulo 9 – O Quaternário. In: LABOURIAU-SALGADO, Maria Léa - História Ecológica da Terra. São Paulo: Edigard Buclher, 2000.
ODUM, Eugene, P. Ecologia. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro: 1983 434 p.
MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000
RICKLEFT, R. A economia da natureza. 3a Ed. Rio de Janeiro:Ed. Guanabara-Koogan, 1996.
Complementar
COX, C. Barry. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
CAPOBIANCO, J. P. R.; Artigo-base sobre os biomas brasileiros. CAMARGO, A.; CAPOBIANCO, J. P. R.; OLIVEIRA, J. A. P. de (Org.). Meio ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-Rio-92. São Paulo: Estação Liberdade: Instituto Socioambiental; Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2002. 460 p.
DREW, David. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2ª. edição, 1989.
FERRI, M. G. Vegetação brasileira. São Paulo: Edusp/Itatiaia, 1980.
FURLAN, SUELI ÂNGELO e CONTI, JOSÉ BUENO. Geoecologia. O clima, os solos e a biota. In: ROSS, JURANDYR L. SANCHES (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996.
TROPPMAIR, HELMUT, Biosfera e meio ambiente. Rio Claro: 1987 (UNESP).
TROPPMAIR, Helmut. Geossistemas. Rio Claro: O Autor, 2000
SCIENTIFIC AMERICAN. A biosfera. São Paulo: Polígono/Edusp, 1974.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Katia Gisele De Oliveira Pereira, Professor(a) do Magistério Superior, em 13/02/2023, às 15:56, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.002774/2023-68 | SEI nº 4243963 |