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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua Vinte, 1600 - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
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Unidade Ofertante: |
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Observações: |
EMENTA
1. Pré-História.
2. As artes químicas dos povos antigos.
3. As primeiras teorias gregas sobre a natureza da matéria.
4. Alquimia.
5. A Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII.
6. Química nos Séculos XVI e XVII.
7. Química no Século XVIII.
8. Lavoisier.
9. Química no Século XVIII e XX.
10. Química no Brasil.
JUSTIFICATIVA
A disciplina de História da Química justifica-se pela necessidade de conhecer, refletir e tensionar como a Química se situou ao longo da história da humanidade. Ao mesmo tempo, como o conhecimento químico transformou-se com o passar dos tempos e acontecimentos. O estudo desse processo histórico é de suma importância para a trajetória de constituição dos/as futuros/as professores/as e pesquisadores/as em processo de formação inicial docente, já que o acesso a esses saberes viabiliza pensar a História da Química também como importante aliada para ação pedagógica na sala de aula, conhecendo e reconhecendo as concepções da Química em diferentes épocas, ao mesmo tempo em que se produz uma importante ferramenta para a humanização do ensino.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Fornecer aos estudantes uma visão de como a química se situa na história da humanidade e de como, ao longo dessa história, seus conceitos se transformaram. |
Objetivos Específicos: |
Discutir com os alunos as grandes etapas na evolução do conhecimento científico, mostrar como essas etapas se situam no momento sócio-econômico e educacional, levando-os a refletir sobre a construção do conhecimento científico ao longo da história e suas implicações na prática educacional. |
PROGRAMA
1. Pré-História: Visão geral, Oriente próximo (8000 aC - 4000 aC), Povoamento da América e do Brasil, Pigmentos em pinturas rupestre brasileiras.
2. As artes químicas dos povos antigos: Visão histórica geral, Perfumaria na Babilônia, Sabões, Corantes, Vidro.
3. Metalurgia: Ouro, cobre, bronze, ferro e os mitos da metalurgia.
4. As primeiras teorias gregas sobre a natureza da matéria: Leucipo, Demócrito, Epicuro, Platão e Aristóteles, os elementos e a substância em Aristóteles.
5. Alquimia: na Índia, na China, entre os Árabes, na Europa Medieval e o desenvolvimento da Iatroquímica.
6. A Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII.
7. Química nos Séculos XVI e XVII.
8. Lavoisier.
9. Química no Século XVIII a XX.
10. Química no Brasil.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas, calcadas na dialogicidade. Nesses momentos de aula haverá a apresentação da ementa e conteúdos programáticos previstos na disciplina, juntamente com dinâmicas de leitura, reflexão e debate acerca de textos previstos na bibliografia básica e complementar. Ademais, haverá a exibição de vídeos sobre as discussões do componente curricular e suas implicações no processo de formação inicial dos/as estudantes, bem como a socialização das atividades avaliativas elaboradas pelos/as mesmos/as. Os recursos didáticos mobilizados ao longo das ações da disciplina serão: quadro verde; lousa branca; apagador; giz; pincel atômico; notebook; data-show; caixa de som; livros didáticos e paradidáticos; entre outros.
Os/as estudantes também terão acesso aos materiais da nossa disciplina na plataforma Microsoft Teams (a qual oferece todas as ferramentas que os/as estudantes necessitam para enviar tarefas e acessar materiais da disciplina) - que também servirá como subsídio para realização de Atividades Acadêmicas Extras, conforme redação da Resolução CONGRAD nº 118, de 10 de novembro de 2023. Para isso, é primordial que os/as estudantes matriculados/as tenham e-mail institucional (@ufu.br) para ter acesso às funcionalidades da plataforma.
AVALIAÇÃO
Os/as discentes serão avaliados em um processo contínuo em diferentes momentos ao longo das atividades da disciplina. Ademais, a avaliação acompanhará o próprio processo e evolução com as leituras, escritas, conversações e seu modo de agir diante das provocações da disciplina, percebendo seu interesse, envolvimento e responsabilidade.
Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:
1) Elaboração e apresentação de seminários: 40 pontos.
2) Elaboração de ensaio acadêmico: 30 pontos.
3) Entrega do Portfólio discente envolvendo reflexões acerca das ações/aprendizagens vivenciadas na disciplina: 30 pontos.
A média final (MF) será determinada pela soma das notas obtidas nas avaliações previstas.
Todos os critérios a serem empregados nos diferentes instrumentos avaliativos serão explanados e explicitados aos alunos e alunas durante a disciplina, ficando a docente à disposição para maiores esclarecimentos.
Não entregar as atividades avaliativas, na data e horário determinado, sem justificativa e vinculação com o que está previsto nas normas da universidade, implicará em nota 0 (zero).
Será considerado aprovado o/a aluno/a que obtiver um aproveitamento na disciplina igual ou superior a 60 (sessenta) pontos e alcançar uma frequência igual ou superior a 75% nas aulas. Entretanto, se a nota final for maior que 40 e menor que 60 pontos e, alcançar uma frequência igual ou superior a 75%, o aluno poderá fazer uma Atividade Avaliativa de Recuperação da Aprendizagem (Conforme Art. 141 da Resolução CONGRAD Nº 46 de 31 de março de 2022), no valor de 100 pontos, a qual versará sobre toda a matéria do semestre, e neste caso, o/a aluno/a será aprovado/a se alcançar aproveitamento maior ou igual a 60% neste exame. A Atividade Avaliativa de Recuperação da Aprendizagem será realizada no período previsto pela Resolução CONGRAD Nº 106, de 07 de junho de 2023. Persistindo a nota final menor do que 60 pontos, o/a discente será reprovado/a.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABDALLA, M. C. B. Bohr: o arquiteto do átomo. 2ª ed. São Paulo, Editora Odysseus, 2006.
FARIAS, R. F. História da Alquimia. Campinas, Editora Átomo, 2007.
FARIAS, R. F. Para Gostar de Ler a História da Química. 2ª ed. Campinas, Editora Átomo, 2005. Volumes 1,2 e 3.
STRATHERN, P. O sonho de Mendeleiev: a verdadeira história da química. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 2002.
Complementar
ALFONSO-GOLDFARB, A. M. Da Alquimia à Química, 2ª ed. São Paulo, Editora Landy, 2001.
BELTRAN, M. H. R.; TRINDADE, L. dos S. P. (Org.). História da Ciência e Ensino: abordagens interdisciplinares. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017.
BELTRAN, M. H. R.; SAITO, F.; TRINDADE, L. dos S. P. (Org.). História da Ciência para Formação de Professores. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2014.
BENSAUDE-VINCENT, B. História da Química. Tradução Raquel Gouveia. Lisboa, Instituto Piaget, 1992.
CHASSOT, A. I. A Ciência Através dos Tempos. 4ª ed. São Paulo. Editora Moderna, 1994.
ESPIR, I. F.; EPOGLOU, A.; MARQUES, D. M. O Uso da História da Química no Ensino de Química: A Visão de Licenciandos em Química. História da Ciência e Ensino: construindo interfaces, vol. 20, p. 657–671,2019.
FILGUEIRAS, C. A. L. Lavoisier: o estabelecimento da Química Moderna. 2ª ed. Odysseus Editora, São Paulo, 2002.
FILGUEIRAS, C. A. L. Origens da química no Brasil. Campinas: Editora Unicamp, 2015.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1999.
LABORATÓRIO do Mundo. Idéias e Saberes do Século XVIII. São Paulo: Pinacoteca do Estado - Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
MAAR, J. H. História da Química. 2ª ed. Florianópolis, Conceito Editorial, 2008.
MARQUES, D. M. Dificuldades e possibilidades da utilização da História da Ciência no Ensino de Química: um estudo de caso com professores em formação inicial. 2010. Tese (Doutorado em Ensino de Ciências) –Universidade Estadual Paulista, Bauru.
MARQUES, D. M.; OLIVEIRA, G. S. História da ciência e ensino: análise do seu uso e incentivo à utilização. História da Ciência e Ensino: Construindo Interfaces, v. 20, p. 420-434, 2019.
MARQUES, G. T. S. História da Química. 2ª Ed. Fortaleza: Editora da Universidade Estadual do Ceará (EdUECE), 2019. Disponível em: http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/472966
NEVES, L. S.; FARIAS, R. F. História da Química um livro texto para a graduação. 2ª Ed. São Paulo: Editora Átomo, 2011.
PORTOCARRERO, V. (Org.). Filosofia, história e sociologia das ciências I: abordagens contemporâneas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.
RHEINBOLDT, H. História da Balança e a vida de J.J. Berzelius, São Paulo: Nova Stella - EDUSP, 1988.
RIGUE, F. M. Uma Genealogia do Ensino de Química no Brasil. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação)– Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria.
ROSMORDUC, J. Uma História da Física e da Química: de Tales a Einstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
PINTO, G. T.; MARQUES, D. M. Uma Proposta Didática na Utilização da História da Ciência para a Primeira Série do Ensino Médio: A Radioatividade e o cotidiano. História da Ciência e Ensino: Construindo Interfaces, v. 1, p. 27-57, 2010.
SANTOS FLHO, A. de P. A. dos; BARROSO, M. C. da S.; DE GOES SAMPAIO, C. História da Química: uma análise sobre a presença do conteúdo nos PNLDs de 2015 e 2018. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre as ciências, [S. l.], v. 10, n. 02, p. 347-364, 2021.
TERESI, D. Descobertas perdidas: as raízes antigas da ciência moderna, dos babilônios aos maias. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
VANIN, J. A. Alquimistas e Químicos - O Passado, o Presente e o Futuro. 2ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005.
Textos selecionados dos periódicos: Journal of Chemical Education; Enseñanza de las Ciencias; Journal of Research in Science Teaching; Química Nova; Química Nova na Escola; Education in Chemistry; International Journal of Science Education; Science Education, entre outros periódicos da área da Educação e do Ensino, bem como estudos presentes no Banco de Dissertações e Teses da Capes.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Barroso Panatieri, Coordenador(a), em 22/03/2024, às 14:16, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.090087/2023-91 | SEI nº 5102372 |