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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Av. João Naves de Ávila, 2121 - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
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EMENTA
Introdução à teoria dos erros e medidas. Apresentação da teoria de propagação de incertezas e exemplos. Linearização e Regressão linear. Elaboração de Relatórios, Gráficos e Tabelas. Realização de Práticas Experimentais de Mecânica.
JUSTIFICATIVA
A Engenharia (Elétrica) é uma área do conhecimento que envolve a aplicação de fenômenos naturais, muitos dos quais são objetos de estudo pela Física. Diante desta forte ligação, é imprescindível que o curso de Engenharia tenha, em seu currículo, uma disciplina que proporcione ao aluno subsídios para o entendimento prático de algumas subáreas da Física, que lhe servirão como suporte para as demais disciplinas, além de criar uma base sólida de conhecimento para uso em sua vida profissional e acadêmica.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Compreender os conceitos de mecânica através da experimentação. Verificar a validade dos modelos teóricos, comparando com os resultados experimentais esperados. |
Objetivos Específicos: |
Capacitar o estudante a realizar o tratamento de dados utilizando propagação de incertezas, linearização, regressão linear e a redigir um relatório científico. |
PROGRAMA
1. Conceitos básicos
1.1. Medida de uma grandeza.
1.2. Classificação das incertezas.
1.3. Valor médio, erro instrumental, erro estatístico e erro total.
1.4. Algarismos significativos.
1.5. Notação científica.
2. Teoria de propagação de incertezas
2.1. Conceito da propagação de incertezas e interpretação gráfica.
2.2. Caso de uma variável e exemplos.
2.3. Caso multivariável e exemplos.
3. Linearização
3.1. Conceito de linearização e sua importância. Funções lineares e não-lineares.
3.2. Linearização de funções polinomiais através de funções logarítimicas. Exemplos reais de uso de linearização.
3.3. Linearização de funções polinomiais através de mudança de variável.
3.4. Propagação de incertezas da linearização.
4. Regressão linear
4.1. Conceito de regressão linear e sua importância.
4.2. Método de mínimos quadrados.
4.3. Regressão linear simplificada: incertezas iguais em y.
4.4. Transferência de incertezas (opcional).
5. Estrutura e confecção de relatórios científicos
5.1. Objetivos e estrutura do relatório científico.
5.2. Construção de tabelas.
5.3. Elaboração de gráficos.
5.4. Reta média ou melhor reta. Determinação de coeficientes angular e linear.
6. Instrumentos de medidas
6.1. Paquímetro.
6.2. Conceito do nônio ou vernier e seu funcionamento.
6.3. Micrômetro.
7. Atividades experimentais em mecânica
7.1. Instrumentos de medida.
7.2. Cinemática unidimensional e bidimensional.
7.3. Estática.
7.4. Dinâmica.
7.5. Movimento rotacional.
7.6. Leis de conservação.
METODOLOGIA
Atividades síncronas: aulas práticas presenciais (30 h/aula durante 15 semanas - 2 h/aula por semana).
Atividades assíncronas (6 h/aula): Ao final de cada aula prática o aluno deverá elaborar um relatório o qual será avaliado pelo professor. Os relatórios deverão ser entregues uma semana após a realização do experimentos. Todos os relatórios técnico-científicos que os alunos deverão redigir correspondem a atividades assíncronas.
AVALIAÇÃO
A avaliação será dividida em:
1) Os relatórios que os alunos deverão entregar ao final de cada atividade prática (40 % da potuação total) ,e,
2) Duas provas (60% da pontuação total), agendadas para os dias 27/06 e 25/07.
BIBLIOGRAFIA
Básica
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.. Fundamentos de Física: Mecânica. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. V. 1.
2. HEWITT, P. G. Física conceitual. 11. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
3. KNIGHT, R. D. Física: Uma abordagem estratégica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1.
4. NUSSENZVEIG, H. M.. Curso de física básica. 5.ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2014. V. 1.
5. SEARS, F.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; ZEMANSKY, M. W.. Física: Mecânica. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009. V.1
6. SERWAY, R. A.; JEWETT Jr., J. W.. Princípios de Física: Mecânica Clássica. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2004. V1.
7. TAYLOR, J. R. Introdução à análise de erros: O estudo de incertezas em medições físicas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Instituto de Fisica. Guias e roteiros para Laboratório de Física Experimental I. Elaborado por Wellington Akira
Iwamoto et al. 1. ed. Uberlândia: UFU, 2014. Disponível em:http://www.infis.ufu.br/images/users/labdidaticos/Lab_Mecanica/Lab1.pdf>. Acesso em: 2 jun.
2018.
9. VUOLO, J. H. Fundamentos da teoria de erros. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: E. Blücher, 1996.
Complementar
1. ALONSO, M.; FINN, E. J.. Física, um Curso Universitário: Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 1972.
2. CHAVES, A.; SAMPAIO, J. F.. Física Básica: Mecânica. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.
3. FEYNMAN, R. P.; LEIGHTON, R.B.; SANDS, M.. Lições de Física. Porto Alegre: Bookman, 2008. V. 1.
4. HELENE, O. A. M.; VITO, R. V. Tratamento estatístico de dados em física experimental. 2. ed. São Paulo: E. Blucher, 1991.
5. LUCIE, P.. Física básica: Mecânica. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
6. TIPLER, P. A.; MOSCA, G.. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica, oscilações e ondas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V. 1.
7. YOUNG, H. D. Física. 14. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por João Carlos de Oliveira Guerra, Professor(a) do Magistério Superior, em 24/05/2022, às 16:46, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.018223/2022-35 | SEI nº 3625588 |