UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Instituto de Ciências Humanas do Pontal

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Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

História do Brasil Colonial

Unidade Ofertante:

Instituto de Ciências Humanas ICH – Curso de História

Código:

ICHPO32302

Período/Série:

3o

Turma:

HN2021

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

60 h/a

Prática:

 

Total:

60 h/a

Obrigatória:

(x )

Optativa:

( )

Professor(A):

Aurelino José Ferreira Filho

Ano/Semestre:

2021/1º

Observações:

Resolução CONGRAD 25/2020: o semestre será reposição de 2020-1. A Carga Horária será realizada via Ensino Remoto. Serão utilizadas as plataformas ConferenceWeb. Os alunos devem se inscrever na plataforma Microsoft Teams disponibilizada pela UFU. Atendimento aos discentes poderão ser agendados pelo e-mail aurelino.ufu@gmail.com.  

 

EMENTA

O império ultramarino português na América e as sociedades ameríndias. A sociedade colonial luso- brasileira em sua dinâmica sociocultural, religiosa e econômica entre os séculos XVI e XIX. A escravidão colonial.  Movimentos de sedição e a crise do sistema colonial português na América.

JUSTIFICATIVA

A compreensão de processos históricos em que não se separam clivagens sociais, econômicas e culturais na, e em relação às conjunturas mais complexas do império ultramarino português e da sociedade colonial da América portuguesa como pressuposto básico para a formação do discente, futuro professor-pesquisador em história.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

 Compreender os processos históricos da História do Brasil Colonial a partir da perspectiva da História Social; Discutir a dinâmica a América Colonial Portuguesa no contexto do império ultramarino português; Apresentar o debate historiográfico sobre a História do Brasil Colonial..

Objetivos Específicos:

Compreender aspectos da extensão do império ultramarino português na América; exploração da mão de obra, alianças, trocas e resistências indignas no processo de colonização da América portuguesa; aspectos econômicos, administrativos e políticos da e na relação metrópole | colônia na América portuguesa nos quadros do sistema colonial; aspectos socioculturais, religiosos, econômicos, políticos e administrativos da sociedade colonial na América portuguesa; movimentos de sedições e de resistências na sociedade colonial luso-brasileira.

PROGRAMA

Unidade 1- Historiografia colonial: perspectivas recentes

1.1. Brasil e Portugal: história atlântica e historia conectada

1.2. A invenção da América portuguesa: historiografia recente e o ensino de História

1.3. Historiadores e cronistas: paisagem da América portuguesa

 

Unidade 2- Expansão ultramarina portuguesa e o mundo atlântico: Brasil e África

2.1. A Europa que atravessa o Atlântico;

2.2. Da escravidão do indígena à escravidão africana na América portuguesa;

2.3. Contato, troca, guerras e alianças na formação da sociedade colonial: protagonismos indígenas na América portuguesa;

 

Unidade 3: Sociedade colonial: administração, economia e Trabalho escravo

3.1. Engenhos, trabalho escravo, senhores: o açúcar e a economia-mundo;

3.2. Portugal e América: das donatarias e governo geral às províncias;

3.3. Produção exportadora e abastecimento interno;

3.4. Escravos  e homens livres em uma sociedade escravocrata;

3.5. Mineração, riqueza e pobreza: a outra escravidão;

 

Unidade 4: Cultura, religiosidade e resistências na América colonial portuguesa

4.1. Irmandades, festas e resistência populares;

4.2. Cotidiano e religiosidade na América portuguesa

4.3. Quilombos: resistências escravas e indígenas;

 

Unidade 5: Movimentos de contestação: tensões, revoltas e crise do sistema colonial

5.1. Movimentos de sedição e contestação: repressão e identidades

5.2. A sedução da liberdade na América portuguesa: contestação política no final do século XVIII.

5.3. Inconfidências e conjurações no Brasil colonial.

METODOLOGIA

A disciplina será ofertada em 15 semanas. A disciplina será organizada em atividades síncronas e assíncronas.

Atividades síncronas: as aulas ministradas através de vídeo conferência (google meet) terão a duração de 2hs e ocorrerão ás sexta-feira, com início às 19h00min e acontecerão nos links  https://meet.google.com kps-vysz-ckq e https://meet.google.com/jhf-bzyr-dvf

Atividades assíncronas: leituras obrigatórias, leituras e análise dos  materiais indicados como atividades assíncronas, realização de trabalhos e prova previstos no Plano de ensino.  O conteúdo (textos)  da bibliografia básica e complementar serão disponibilizados antecipadamente, via links específicos,  por e-mail individual dos(as) discentes. Os(as) discentes deverão disponibilizar carga horária de 2hs semanais para a realização/acompanhamento das atividades assíncronas referente à disciplina.

AVALIAÇÃO

7.1. Critérios de avaliação: Capacidade de desconstruir e reconstruir, sistematizar e socializar, individual e coletivamente o Programa desenvolvido a partir de uma perspectiva crítica, reflexiva e autônoma. Analisar situações, projetos, memórias, relações e campos de força nos diferentes processos históricos analisados; identificar diferentes abordagens historiográficas e análises desenvolvidas ao longo da disciplina;

7.2. Instrumentos de Avaliação:  Relatório de leituras (1 Relatório):  40 pontos | Apresentação individual de Seminário: 40 pontos |Participação ( mínimo 80 %):  20 pontos: Total 100 pontos.

7.2.1 Critérios de elaboração e avaliação do Relatório de leitura: Compreensão, problematização e exposição da temática abordada/ Argumentação e escrita clara, coerente e lógica/ Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da temática:| Observância das normas de ABT:

7.2.2. Critério de avaliação da prova individual: A prova será constituída por elaboração de argumentação\resposta de uma ou mais questões, compreendendo partes ou todo o programa desenvolvido na disciplina.  Compreensão, problematização e exposição do conteúdo / Argumentação e escrita clara, coerente e lógica / Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da resposta.

7.3. Controle de presença: as presenças e ausências serão registradas, durante as aulas, diretemente no Portal docente.

BIBLIOGRAFIA

Básica

BUENO, Lucas.  Arqueologia do povoamento inicial da América ou História Antiga da América: quão antigo pode ser um ‘Novo Mundo’? Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 14, n. 2, 2019. (https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/zK3QHJvwqL7XBjfQ7Chxnpm/?lang=pt&format=pdf)

CORRÊA, Dora Shellard. Historiadores e cronistas e a paisagem da colônia no Brasil. Rev. Bras. Hist. vol.26 no.51 São Paulo Jan./June. 2006 (Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 26, nº 51, p. 63-87 - 2006).

SIQUEIRA, Lucília. O nascimento da América portuguesa no contexto imperial lusitano. Considerações teóricas a partir das diferenças entre a historiografia recente e o ensino de História. Rev. HISTÓRIA, São Paulo, 2009. (https://www.scielo.br/j/rbh/a/hWMfPdjJQbrK9TDfQByZCtQ/abstract/?lang=pt)

Complementar

-FERLINI, Vera. Fazendas e engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII). Rev. História (São Paulo), v.39, 2020. (https://www.scielo.br/j/his/a/DckN5bxtY6QjB7PbqKRFWKg/abstract/?lang=pt)

-FRAGOSO, João. Modelos explicativos da chamada economia colonial e a ideia de Monarquia Pluricontinental: notas de um ensaio. Rev. História (São Paulo) v.31, n.2,  2012. (https://www.scielo.br/j/his/a/DLrfw4gfsSvJgCwfbPkyrGK/?format=pdf&lang=pt)

-LEITE, Maria Jorge dos Santos. Tráfico Atlântico, escravidão e resistência no Brasil. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano X, 2017. (https://www.revistas.usp.br/sankofa/article/view/137196)

-MARQUESE, Rafael de Bivar. A dinâmica da Escravidão no Brasil.  Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006. (https://www.scielo.br/pdf/nec/n74/29642.pdf)

- MONTEIRO, John. Redescobrindo os Índios da América Portuguesa: Incursões pela História Indígena e do Indigenismo. In: Tupis, Tapuias e Historiadores Estudos de História Indígena e do Indigenismo. Campinas, 2001. (http://biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/TESES/MFN-12944.pdf)

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 


logotipo

Documento assinado eletronicamente por Aurelino José Ferreira Filho, Professor(a) do Magistério Superior, em 06/01/2022, às 11:21, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.070949/2021-06 SEI nº 3292130