|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua Vinte, 1600 - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
|
Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
|||||||||
Unidade Ofertante: |
|||||||||
Código: |
Período/Série: |
Turma: |
|||||||
Carga Horária: |
Natureza: |
||||||||
Teórica: |
Prática: |
Total: |
Obrigatória: |
Optativa: |
|||||
Professor(A): |
Ano/Semestre: |
||||||||
Observações: |
EMENTA
O império ultramarino português na América e as sociedades ameríndias. A sociedade colonial luso- brasileira em sua dinâmica sociocultural, religiosa e econômica entre os séculos XVI e XIX. A escravidão colonial. Movimentos de sedição e a crise do sistema colonial português na América.
JUSTIFICATIVA
A compreensão de processos históricos em que não se separam clivagens sociais, econômicas e culturais na, e em relação às conjunturas mais complexas do império ultramarino português e da sociedade colonial da América portuguesa como pressuposto básico para a formação do discente, futuro professor-pesquisador em história.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Compreender os processos históricos da História do Brasil Colonial a partir da perspectiva da História Social; Discutir a dinâmica a América Colonial Portuguesa no contexto do império ultramarino português; Apresentar o debate historiográfico sobre a História do Brasil Colonial.. |
Objetivos Específicos: |
Compreender aspectos da extensão do império ultramarino português na América; exploração da mão de obra, alianças, trocas e resistências indignas no processo de colonização da América portuguesa; aspectos econômicos, administrativos e políticos da e na relação metrópole | colônia na América portuguesa nos quadros do sistema colonial; aspectos socioculturais, religiosos, econômicos, políticos e administrativos da sociedade colonial na América portuguesa; movimentos de sedições e de resistências na sociedade colonial luso-brasileira. |
PROGRAMA
Unidade 1- Historiografia colonial: perspectivas recentes
1.1. Brasil e Portugal: história atlântica e historia conectada
1.2. A invenção da América portuguesa: historiografia recente e o ensino de História
1.3. Historiadores e cronistas: paisagem da América portuguesa
Unidade 2- Expansão ultramarina portuguesa e o mundo atlântico: Brasil e África
2.1. A Europa que atravessa o Atlântico;
2.2. Da escravidão do indígena à escravidão africana na América portuguesa;
2.3. Contato, troca, guerras e alianças na formação da sociedade colonial: protagonismos indígenas na América portuguesa;
Unidade 3: Sociedade colonial: administração, economia e Trabalho escravo
3.1. Engenhos, trabalho escravo, senhores: o açúcar e a economia-mundo;
3.2. Portugal e América: das donatarias e governo geral às províncias;
3.3. Produção exportadora e abastecimento interno;
3.4. Escravos e homens livres em uma sociedade escravocrata;
3.5. Mineração, riqueza e pobreza: a outra escravidão;
Unidade 4: Cultura, religiosidade e resistências na América colonial portuguesa
4.1. Irmandades, festas e resistência populares;
4.2. Cotidiano e religiosidade na América portuguesa
4.3. Quilombos: resistências escravas e indígenas;
Unidade 5: Movimentos de contestação: tensões, revoltas e crise do sistema colonial
5.1. Movimentos de sedição e contestação: repressão e identidades
5.2. A sedução da liberdade na América portuguesa: contestação política no final do século XVIII.
5.3. Inconfidências e conjurações no Brasil colonial.
METODOLOGIA
A disciplina será ofertada em 15 semanas. A disciplina será organizada em atividades síncronas e assíncronas.
Atividades síncronas: as aulas ministradas através de vídeo conferência (google meet) terão a duração de 2hs e ocorrerão ás sexta-feira, com início às 19h00min e acontecerão nos links https://meet.google.com kps-vysz-ckq e https://meet.google.com/jhf-bzyr-dvf
Atividades assíncronas: leituras obrigatórias, leituras e análise dos materiais indicados como atividades assíncronas, realização de trabalhos e prova previstos no Plano de ensino. O conteúdo (textos) da bibliografia básica e complementar serão disponibilizados antecipadamente, via links específicos, por e-mail individual dos(as) discentes. Os(as) discentes deverão disponibilizar carga horária de 2hs semanais para a realização/acompanhamento das atividades assíncronas referente à disciplina.
AVALIAÇÃO
7.1. Critérios de avaliação: Capacidade de desconstruir e reconstruir, sistematizar e socializar, individual e coletivamente o Programa desenvolvido a partir de uma perspectiva crítica, reflexiva e autônoma. Analisar situações, projetos, memórias, relações e campos de força nos diferentes processos históricos analisados; identificar diferentes abordagens historiográficas e análises desenvolvidas ao longo da disciplina;
7.2. Instrumentos de Avaliação: Relatório de leituras (1 Relatório): 40 pontos | Apresentação individual de Seminário: 40 pontos |Participação ( mínimo 80 %): 20 pontos: Total 100 pontos.
7.2.1 Critérios de elaboração e avaliação do Relatório de leitura: Compreensão, problematização e exposição da temática abordada/ Argumentação e escrita clara, coerente e lógica/ Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da temática:| Observância das normas de ABT:
7.2.2. Critério de avaliação da prova individual: A prova será constituída por elaboração de argumentação\resposta de uma ou mais questões, compreendendo partes ou todo o programa desenvolvido na disciplina. Compreensão, problematização e exposição do conteúdo / Argumentação e escrita clara, coerente e lógica / Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da resposta.
7.3. Controle de presença: as presenças e ausências serão registradas, durante as aulas, diretemente no Portal docente.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BUENO, Lucas. Arqueologia do povoamento inicial da América ou História Antiga da América: quão antigo pode ser um ‘Novo Mundo’? Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum., Belém, v. 14, n. 2, 2019. (https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/zK3QHJvwqL7XBjfQ7Chxnpm/?lang=pt&format=pdf)
CORRÊA, Dora Shellard. Historiadores e cronistas e a paisagem da colônia no Brasil. Rev. Bras. Hist. vol.26 no.51 São Paulo Jan./June. 2006 (Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 26, nº 51, p. 63-87 - 2006).
SIQUEIRA, Lucília. O nascimento da América portuguesa no contexto imperial lusitano. Considerações teóricas a partir das diferenças entre a historiografia recente e o ensino de História. Rev. HISTÓRIA, São Paulo, 2009. (https://www.scielo.br/j/rbh/a/hWMfPdjJQbrK9TDfQByZCtQ/abstract/?lang=pt)
Complementar
-FERLINI, Vera. Fazendas e engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII). Rev. História (São Paulo), v.39, 2020. (https://www.scielo.br/j/his/a/DckN5bxtY6QjB7PbqKRFWKg/abstract/?lang=pt)
-FRAGOSO, João. Modelos explicativos da chamada economia colonial e a ideia de Monarquia Pluricontinental: notas de um ensaio. Rev. História (São Paulo) v.31, n.2, 2012. (https://www.scielo.br/j/his/a/DLrfw4gfsSvJgCwfbPkyrGK/?format=pdf&lang=pt)
-LEITE, Maria Jorge dos Santos. Tráfico Atlântico, escravidão e resistência no Brasil. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano X, 2017. (https://www.revistas.usp.br/sankofa/article/view/137196)
-MARQUESE, Rafael de Bivar. A dinâmica da Escravidão no Brasil. Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006. (https://www.scielo.br/pdf/nec/n74/29642.pdf)
- MONTEIRO, John. Redescobrindo os Índios da América Portuguesa: Incursões pela História Indígena e do Indigenismo. In: Tupis, Tapuias e Historiadores Estudos de História Indígena e do Indigenismo. Campinas, 2001. (http://biblioteca.funai.gov.br/media/pdf/TESES/MFN-12944.pdf)
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Aurelino José Ferreira Filho, Professor(a) do Magistério Superior, em 06/01/2022, às 11:21, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3292130 e o código CRC F148C078. |
Referência: Processo nº 23117.070949/2021-06 | SEI nº 3292130 |