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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua 20, 1600 - Bloco 1C - 1º Andar - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
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EMENTA
Pré-História. As artes químicas dos povos antigos. As primeiras teorias gregas sobre a natureza da matéria. Alquimia. A Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII. Química nos Séculos XVI e XVII. Química no Século XVIII. Lavoisier. Química no Século XVIII e XX. Química no Brasil.
JUSTIFICATIVA
Wortmann (1996) propõe que os estudos que relacionam Didática e História e Filosofia das Ciências sejam intensificados a ponto de provocar uma reestruturação curricular, de modo a trazer maior oportunidade para reflexão e crítica. Chassot (1998) observa a importância de História e Filosofia das Ciências no processo de alfabetização científica, compreendida como um importante aspecto da didática das ciências “que comporta um conhecimento dos fazeres cotidianos da ciência, da linguagem científica e da decodificação das crenças aderidas a ela (CHASSOT, 2003, apud AGUILAR, 1999).
A busca por uma abordagem que utilize a História da Ciência tende a fazer com que o estudante reflita sobre a Ciência, sendo, a História, uma contribuição estimável para promover uma compreensão das
ciências mais coerente com o paradigma que vem se impondo desde aproximadamente a metade do Séc. XX:
“Quando a Ciência é concebida numa perspectiva histórica associada aos dramas da história humana, a busca das certezas, com a negação do tempo e da novidade que ela implica, traduz uma recusa profunda dessa história, o desejo de um ponto de vista que permita escapar a ela. Dizemos frequentemente que a Ciência é neutra. Isso é apenas parcialmente verdadeiro. Como a Ciência poderia ser neutra no momento em que explora a questão de nossa posição no interior da natureza?” (PRIGOGINE, 2009, p. 65).
A introdução da História Ciência humaniza as ciências e contribui para dar a elas maior significado.
CHASSOT, A. I. Fazendo uma oposição ao presenteísmo com ensino de Filosofia e História da Ciência. Epistéme. Porto Alegre, v.3, n. 7, p. 97-107, 1998.
PRIGOGINE, I. Ciência, Razão e Paixão. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2009. 112p. WORTMANN, M. L. C. É possível articular a Epistemologia, a História da Ciência, e a Didática no
Ensino Científico? Epistéme. Porto Alegre: v.1, n.1, p. 59-72, 1996.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Fornecer aos estudantes uma visão de como a química se situa na história da humanidade e de como, ao longo dessa história, o conceito de química e sua presença na sociedade foram se transformando. |
Objetivos Específicos: |
Discutir com os alunos as grandes etapas na evolução do conhecimento científico, mostrar como essas etapas se situam no momento sócio-econômico e educacional, levando-os a refletir sobre a construção do conhecimento científico ao longo da história e suas implicações na prática educacional. |
PROGRAMA
Pré-História: Visão geral, Oriente próximo (8000 aC - 4000 aC), Povoamento da América e do Brasil, Pigmentos em pinturas rupestre brasileiras. As artes químicas dos povos antigos: Visão histórica geral, Perfumaria na Babilônia, Sabões, Corantes, Vidro. Metalurgia: Ouro, cobre, bronze, ferro e os mitos da metalurgia. As primeiras teorias gregas sobre a natureza da matéria: Leucipo, Demócrito, Epicuro, Platão e Aristóteles, os elementos e a substância em Aristóteles. Alquimia: na Índia, na China, entre os Árabes, na Europa Medieval e o desenvolvimento da Iatroquímica. A Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII Química nos Séculos XVI e XVII Química no Século XVIII Lavoisier Química no Século XVIII e XX Química no Brasil
METODOLOGIA
A metodologia se dará a partir de aulas expositivas dialogadas.
AVALIAÇÃO
Os estudante serão avaliados a partir de dois momentos. A apresentação de seminários e elaboração de um trabalho escrito no qual serão avaliados questões como linguagem acadêmica, revisão de literatura, pergunta de partida, capacidade de elaborar reflexões e conclusões. Como recuperação, os estudantes que não atingirem a média terão oportunidade de reelaborar o trabalho final.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABDALLA, M.C.B. Bohr: o arquiteto do átomo. 1a edição. São Paulo. Odysseus Editora, 2002. - STRATHERN, P. O sonho de Mendeleiev: a verdadeira história da química. Rio de Janeiro. Jorge
Zahar Editora, 2002. -
MAAR, Juergen H. Pequena História da Química. 1a Ed. Florianópolis: Papa livros, 1999. -
Complementar
FILGUEIRAS, C.A.L. Lavoisier: o estabelecimento da Química Moderna. São Paulo. Odysseus Editora, 2002. -
VANIN, J.A. - Alquimistas e Químicos - O Passado, o Presente e o Futuro, Moderna, São Paulo, 1994. -
ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria. - Da Alquimia à Química, 2aed., Landy, São Paulo, 2001. – CHASSOT, A.I. - A Ciência Através dos Tempos. Moderna, São Paulo ,1994. -
RHEINBOLDT, H. História da Balança e a vida de J.J. Berzelius, São Paulo: Nova Stella - EDUSP, 1988. -
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Hugo de Souza Rodrigues, Coordenador(a), em 27/09/2019, às 21:01, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.084712/2019-80 | SEI nº 1572256 |