Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

EMENTA

1. Papel da experimentação, do cotidiano e da história da Ciência no ensino da química.
2. O Ensino Experimental como atividade educacional.
3. O Ensino Experimental como atividade didática.
4. O laboratório para o ensino de Ciências e Química.
5. Materiais não convencionais para o ensino de Química.

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Instrumentação para o Ensino de Química II (IEQ II) justifica-se pela necessidade de se discutir questões relacionadas à experimentação e sua mediação no processo de ensino-aprendizagem em Química. Na disciplina serão abordados temas relacionados ao planejamento de aulas práticas; análise de experimentos em livros didáticos; a construção de diferentes tipos de roteiros; abordagens do ensino experimental; e, ainda, o planejamento, adaptação e proposição de aulas experimentais. Serão também discutidos temas relacionados à experimentação e que precisam ser refletidos no contexto da educação básica, como: avaliação, a inclusão, história da Química, sexualidade, questões de gênero, religiosidade e faixa geracional, saberes populares, cultura afro-brasileira, interações e transformações, interdisciplinaridade, modelos e modelagens, educação CTS, educação ambiental, objetos de aprendizagem, linguagem científica e cotidiana, pesquisas educacionais e livros didáticos. Assim, em IEQ II, o/a professor/a em formação reunirá os aspectos teórico-metodológicos [tanto os específicos da Química quanto os saberes natureza pedagógica], a partir da experimentação, para pensar, refletir, planejar, propor e executar ações inerentes a experimentação para o Ensino de Química. Por conseguinte, em IEQ II, em conjunto com os demais componentes curriculares do curso de Química, corrobora para a formação da identidade do/a Professor/a.

OBJETIVO

PROGRAMA

1. Papel da experimentação, do cotidiano e da história da Ciência no ensino da química: fins do ensino experimental; fundamentação psicológica; seleção de experimentos; demonstração em sala de aula; problemas e dificuldades no Esino Médio; debate: ensino teórico x ensino experimental.
2. O Ensino Experimental como atividade educacional: a Química e o cotidiano dos alunos; o ensino experimental e a formação da mentalidade científica; o ensino experimental e o desenvolvimento do espírito crítico.
3. O Ensino Experimental como atividade didática: planejamento de aulas práticas; estruturação dos experimentos; registro de atividades científicas e relatório; elaboração de programa experimental.
4. O laboratório para o ensino de Ciências e Química: montagem de laboração de Ciências e de Química; organização e funcionamento; uso, conservação e manutenção (limpeza, convivência de reagentes, etc.); segurança no laboratório x condições das escolas de ensino médio.
5. Materiais não convencionais para o ensino de Química: pesquisa de materiais alternativos; construção de equipamentos simples; criação, teste e adaptação de experimentos adequados à realidade das escolas de ensino médio.

METODOLOGIA

Atividades presenciais (60 aulas - ocorrerão às terças-feiras (19:00horas–22:30horas), compostas por: Aulas expositivas-dialogadas e aulas práticas experimentais. Nesses momentos de aula haverá a apresentação da ementa e conteúdos programáticos previstos na disciplina, juntamente com dinâmicas de leitura acerca de textos voltados para a experimentação no ensino de Química e aulas práticas experimentais. Ademais, haverá a avaliação e adaptação de experimentos envolvendo os conteúdos da disciplina que trarão aspectos importantes para reflexão dos/as estudantes, bem como a socialização das atividades avaliativas. Os recursos didáticos mobilizados ao longo das ações da disciplina serão: quadro verde; lousa branca; apagador; giz; pincel atômico; notebook; data-show; caixa de som; livros didáticos e paradidáticos; artigos científicos; roteiros experimentais, dentre outros.

Atividades remotas-assíncronas (complementares para cumprimento das 60h) (12 aulas) compostas por: leituras e construção de resenhas de textos previstos na bibliografia básica e complementar, bem como realização de atividades avaliativas, as quais poderão ser acessadas na plataforma Microsoft Teams. Todas as atividades remotas-assíncronas deverão ser realizadas individualmente por cada estudante.

AVALIAÇÃO

Os/as discentes serão avaliados em um processo contínuo em diferentes momentos ao longo das atividades da disciplina. Ademais, a avaliação acompanhará o próprio processo e evolução com as leituras, escritas, conversações, apresentações e seu modo de agir diante das provocações da disciplina, percebendo seu interesse, envolvimento e responsabilidade. Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:

1. Proposição de roteiro experimental: 20 pontos.
2. Elaboração e apresentação de seminário: 20 pontos.
3. Execução da aula experimental: 50 pontos.
4. Participação e envolvimento na disciplina: 10 pontos.

Não entregar as atividades avaliativas, na data e horário determinado, implicará em nota 0 (zero).

Será considerado aprovado o aluno que obtiver um aproveitamento na disciplina igual ou superior a 60 (sessenta) pontos e alcançar uma frequência igual ou superior a 75% nas aulas. Entretanto, se a nota final for maior que 40 e menor que 60 pontos e/ou a frequência for inferior a 75%, o aluno poderá fazer um exame final, no valor de 100 pontos, o qual versará sobre todo o conteúdo do semestre, e neste caso, o aluno será aprovado se alcançar aproveitamento maior ou igual a 60% neste exame.

BIBLIOGRAFIA

Básica

BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.

DELIZOICOV, D., ANGOTTI, J.A. Metodologia do Ensino de Ciências Coleção Magistério de 20 Graus. Série Formação do Professor; São Paulo, Cortez 1990.

MOREIRA, M. A. e LEVANDOWSKI, C. E. Diferentes abordagens ao ensino de laboratório. Porto Alegre: Editora da Universidade,1983.

Complementar

ALVES, Ruben, Filosofia da Ciência; Introdução ao jogo e suas regras 7a edição São Paulo Brasiliense 1985.

BELTRAN, N. O., CISCATO, C.A.M. Química. Coleção Magistério de 20 Graus, Série Formação Geral; São Paulo Cortez. 1990.

MACHADO, A. H. "Aula de Química: discurso e conhecimento". Ed. UNIJUÍ, Ijuí, 1999.

MORTIMER, E. F. "Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências". Ed. UFMG, Belo Horizonte, 2000.

SANTOS, W. L. P. e SCHNETZLER, R. P. "Educação em Química: compromisso com a cidadania". Ed. UNIJUÍ, Ijuí, 1997.

VYGOTSKY L. S. Pensamento e linguagem. 18 ed. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1993.

SOUZA, P. V. T.; SILVA, M. D.; AMAURO, N. Q.; MORI, R. C. ;MOREIRA, P. F. S. D. Densidade: Uma Proposta de Aula Investigativa. Quimica Nova na Escola, v. 37, p. 120-124, 2015.

Projetos para Ensino de Química: CBA; ChemCom; ChemStudy; Interações e Transformações; Proquim; Química e Sociedade; Salter's.

Textos selecionados dos periódicos: Journal of Chemical Education; Enseñanza de las Ciencias; Journal of Research in Science Teaching; Química Nova; Química Nova na Escola; Education in Chemistry; International Journal of Science Education; Science Education, entre outros periódicos da área da Educação e do Ensino.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

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Documento assinado eletronicamente por Paulo Vitor Teodoro de Souza, Professor(a) do Magistério Superior, em 11/04/2022, às 19:10, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3516053 e o código CRC B5FFB056.

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