|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rodovia BR 050, KM 78, Bloco 1D, 2º andar - Bairro Glória, Uberlândia-MG, CEP 38400-902 |
|
Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
|||||||||
Unidade Ofertante: |
|||||||||
Código: |
Período/Série: |
Turma: |
|||||||
Carga Horária: |
Natureza: |
||||||||
Teórica: |
Prática: |
Total: |
Obrigatória: |
Optativa: |
|||||
Professor(A): |
Ano/Semestre: |
||||||||
Observações: |
EMENTA
PARTE 1: Soldagem, Corte e Operações Afins: História de soldagem. Terminologia de soldagem. Arco voltaico (estrutura do arco e a distribuição da tensão nele; acendimento e manutenção do arco; geração de calor no ânodo e no cátodo; jato de plasma; sopro magnético; característica estática dos arcos -CEA). Fontes de energia para soldagem (classificação; característica estática de fonte – CEF; relação entre CEA e CEF; ponto de trabalho; fontes convencionais eletromagnéticas e fontes modernas eletrônicas; regulamento de parâmetros de soldagem; controle de comprimento de arco: interno - auto‑ajuste do comprimento do arco e externo - retro-alimentação; ciclo de trabalho). Classificação e caracterização dos principais processos de soldagem por fusão e por pressão (definição; equipamentos; fontes; consumíveis; vantagens; limitações e comparações entre eles; soldagem por Eletrodo Revestido; soldagem TIG; soldagem MIG/MAG e MIG Pulsado - tipos de transferência metálica e forças atuantes na gota de metal; soldagem com Eletrodo Tubular; soldagem por Arco Submerso; soldagem oxi-acetilênica; soldagem por Pressão: por atrito, soldagem por resistência a ponto, soldagem por múltiplos pontos, soldagem por costura, soldagem por faiscamento, soldagem de topo; soldagem por Laser; soldagem por Feixe Eletrônico; soldagem e corte oxiacetileno; soldagem e corte por Plasma, soldagem por Eletroescória, soldagem por Eletrogás; soldagem por Aluminotermia; corte Arco-Grafite). Brasagem (princípio e principais características; brasagem fraca, brasagem forte e brasagem em alta temperatura). Metalurgia da soldagem (ciclos térmicos da zona de solda; formação da zona afetada pelo calor – ZAC; defeitos em construções soldadas). Regras gerais no projeto de peças soldadas. Segurança e higiene na soldagem.
PARTE 2: Fundição: Fusão e solidificação dos metais: Fenômenos inerentes à solidificação (contração, formação de vazios, trincas e tensões internas); Segregação química e de impurezas; Gases. Fabricação por fundição: Regras gerais para o projeto de peças fundidas. Projeto e confecção de Modelo (modelagem): Ângulo de saída; Sobremetal; Modelos com partes desmontáveis; Marcas de Macho; Placa Modelo; Machos e Caixas de Macho; Materiais de modelos e de machos e suas características. Projetos e confecção de moldes (moldagem): Divisão de caixas; Canais de enchimento: Resfriadores; Respiradores; Massalotes; Moldagem em areia; Moldagem em casca (shell-molding); Moldagem por CO2; Moldagem em moldes permanentes. Processos de Fundição: Fundição em areia verde. Fundição em areia seca. Fundição em Areia Cimento. Fundição em Areia de Pega a Frio. Fundição Plena. Fundição em gesso. Fundição por coquilha (por gravidade). Fundição por cera perdida. Fundição sob pressão. Fundição por Centrifugação. Processos especiais de fundição. Equipamentos convencionais de uma fundição: fornos, carga do forno, misturadores de areia, moldadores, máquinas de limpeza. Defeitos de peças fundidas.
JUSTIFICATIVA
Para cumprir seu papel de engenheiro numa empresa metalomecânica o especialista recém-formado deve conseguir diferenciar os principais processos de soldagem, corte térmico e operações afins, equipamentos, acessórios e consumíveis. Ele deve entender os princípios atuantes nos processos de soldagem por fusão e por pressão para prever as correlações básicas entre os parâmetros de soldagem e suas ações sobre a junta soldada. Ele também vai precisar os conhecimentos básicos na área de fundição para reconhecer e diferenciar os principais processos de Fundição.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Promover à formação de um engenheiro com conhecimento básico amplo nas áreas de soldagem e fundição. |
Objetivos Específicos: |
PARTE 1: Soldagem. Descrever e diferenciar os principais processos de soldagem, corte térmico e operações afins, incluindo tipos de fontes de calor, equipamentos, acessórios e consumíveis. Fazer entender os princípios atuantes nos processos de soldagem por fusão e por pressão (física do arco, aquecimento por resistência elétrica, ...) para prever as correlações básicas entre os parâmetros de soldagem e suas ações sobre a junta soldada. Especificar o processo de soldagem, corte e operações afins mais adequados em função das características do produto (tamanho, material) e da produção. Entender os fundamentos básicos da metalurgia da soldagem e da imposição dos ciclos térmicos sobre o material a soldar, correlacionado com a formação de trincas. Ter noções da engenharia e inspeção em soldagem e segurança do trabalho. PARTE 2: Fundição. Reconhecer e diferenciar os principais processos de Fundição. Especificar o processo de fundição mais adequado em função das características do produto (material e acabamento), do tamanho do lote e da produção. |
PROGRAMA
PARTE 1: Soldagem. Aulas teóricas (2 h cada):
Número de tópico |
Número de aula |
Assunto |
1.1 |
1 |
Introdução |
1.2 |
2 |
Terminologia |
1.3 |
3 |
Arco elétrico na soldagem |
1.4 |
4 e 5 |
Fontes de soldagem a arco elétrico (4 h) |
1.5 |
6 |
Soldagem com eletrodo revestido (ER) |
1.6 |
7 |
Soldagem com eletrodo não consumível (TIG) |
1.7 |
8 e 9 |
Soldagem MIG/MAG (GMAW) e FCAW (4 h) |
1.8 |
10 |
Soldagem por arco submerso (SAW) |
1.9 |
11 |
Soldagem por Resistência |
1.10 |
12 e 13 |
Outros processos de soldagem (4 h) |
1.11 |
14 |
Brasagem |
1.12 |
15 |
Corte dos metais |
1.13 |
16 e 17 |
Metalurgia da soldagem (4 h) |
1.14 |
18 e 19 |
Defeitos em soldagem (4 h) |
Aulas Práticas (obs.: cada aula prática é equivalente às 2 h; veja item 6. Aulas práticas remotas vão ser oferecidas via vídeos pré-gravados e disponibilizados no ambiente Moodle-CEaD/UFU que deverão ser assistidos pelos alunos até uma data estipulada):
1 -Processo Eletrodo Revestido: Equipamentos; Abertura e manutenção do arco; Soldagem com vários tipos de eletrodos em CC-, CA, CC+ em vários níveis de corrente, Levantamento da CEF de Fonte de Corrente Constante;
2 -Processo TIG: Fontes e equipamentos (tocha e tipo de eletrodo, etc.); Levantamento da característica estática do arco; Sopro magnético; TIG CA e CC; soldagem de aço (sem e com alimentação), Al e de inox;
3 -Processo MIG/MAG e Arame Tubular: Fontes e Equipamentos; Influência de parâmetros (tensão, velocidade de alimentação, DBCP e indutância) no arco elétrico e transferência metálica; MIG/MAG em CC e Pulsada; Influência do tipo de gás de proteção.
4 -Processo a Arco submerso: Equipamento; Influência de parâmetros (tensão, Velocidade. de Alimentação, DBCP, Velocidade de soldagem) no consumo do eletrodo;
5 -Soldagem por resistência por ponto (manual e automática): Equipamentos e demonstrações;
6 -Soldagem e Corte a Plasma; Soldagem e Corte por oxi-gás (oxi-acetileno); Corte por arco-grafite; Brasagem a gás; (apresentação dos equipamentos e demonstrações).
38 h de teoria + 12 h de prática + 2 h de avaliação = 52 h
PARTE 2: Fundição. Aulas teóricas (2 h cada):
Número de tópico |
Número de aula |
Assunto |
2.1 |
1 |
Introdução em Fundição |
2.2 |
2 e 3 |
Fabricação por Fundição (4 h) |
2.3 |
4 |
Processos de Fundição: “Areia verde”, Moldagem em CO2, outros |
2.4 |
5 |
Processos de Fundição: Fundição sob Pressão |
2.5 |
6 |
Processos de Fundição: Fundição de Precisão por Cera Perdida e Fundição em Casca |
2.6 |
7 |
Fusão e Vazamento nos Processos de Fundição. Defeitos nas peças fundidas |
Aulas Práticas (obs.: cada aula prática é equivalente às 2 h; veja item 6. Aulas práticas remotas vão ser oferecidas via vídeos pré-gravados e disponibilizados no ambiente Moodle-CEaD/UFU que deverão ser assistidos pelos alunos até uma data estipulada):
1 - Procedimento e Fundição em areia verde (disponível via vídeos).
2 - Prática de Fundição com Areia Verde (simulação com Parafina, aula prática filmada).
3 - Moldagem em CO2, Fundição sob pressão, Fundição em casca e em Coquilha (disponíveis via vídeos, incluindo filmados no Laprosolda).
14 h de teoria + 6 h de prática + 1 h de avaliação = 21 h
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
A avaliação das atividades dos discentes será realizada através de notas obtidas por eles ao responder aos questionários a serem aplicados na 6ª, 11ª e 16ª semana no decorrer da aplicação da disciplina, ou seja, 3 vezes via a plataforma Moodle-CEaD/UFU. Cada questionário conterá questões de múltipla escolha (com 4 alternativas). Para cada questão (24 questões por questionário) poderão existir de 1 até 4 opções das respostas certas. O valor de cada questão é igual a “1”. Cada marcação errada anula 50% da opção certa. A pontuação final de cada questionário é a soma das pontuações de cada questão, com a nota máxima possível de “24”. A pontuação total destas três provas é de “72”.
O tempo para as respostas será estritamente limitado em 48 minutos ou 2 minutos por questão, em média. As provas (questionários) serão programadas e liberadas nos horários da disciplina das quartas-feiras ou quintas-feiras (das 16:50 até 17:38 ou das 14:50 até 15:38, respectivamente).
Os pontos restantes (28 em total) são reservados para a avaliação da assiduidade dos discentes durante tais atividades como “Fóruns” (atividades assíncronas!) disponíveis dentro da plataforma Moodle-CEaD/UFU (pontuação máxima: 1 ponto por fórum semanal, totalizando 15 pontos), assim como durante videoaulas (atividades síncronas!), com o valor de 0,5 ponto pela participação em cada videoaula, totalizando 13 pontos (são 26 videoaulas programadas).
O aluno será aprovado com a soma das notas maior ou igual a 60.
BIBLIOGRAFIA
Básica
PARTE 1: Soldagem.
Soldagem & Técnicas Conexas: Processos. Ivan Guerra Machado, 1996. (baixar em www.ct.ufrgs.br/lstc)
Soldagem: Fundamentos e Tecnologia; Marques, P.V., Modenesi, P.J. e Bracarense, A.Q., 2005, 363 p.
Introdução à Soldagem a Arco Voltaico, Quites, A.M., Florianópolis, Ed. Soldasoft, 2002 (ISBN 85-89445-01-1 (soldasoft@soldasoft.com.br)
PARTE 2: Fundição.
Baldamn, R., L. Fundição: Processos e tecnologia Correlatas, Editora Érica, 2008.
Tecnologia Mecânica - Processos de Fabricação e Tratamento; CHIAVERINI, 1986, Vol. II, 2a. Ed.
Campos Filho, M.P.; Davies, G.J., 1978, "Solidificação e Fundição de Metais e suas Ligas", LTC, Rio de Janeiro, Brasil.
Complementar
PARTE 1: Soldagem.
Soldagem - Processos e Metalurgia; Wainer, E., Brandi, S.D. e Melo, F.D.H., Edit. Edgard Blücher Ltda, SP, 1992.
Soldagem MIG/MAG: melhor entendimento, melhor desempenho - Scotti, A. & Ponomarev, V., 2ª Ed., 2014.
Seção didática do site www.cimm.com.br, www.infosolda.com.br e www.esab.com.br
http://www.demet.ufmg.br/labs/soldagem/ > TEXTOS > Processos da Soldagem; Física da Soldagem (graduação) e Fontes de Energia para Soldagem;
Reis, R.P. & Scotti, A., Fundamentos e Prática da Soldagem a Plasma, 1. ed. São Paulo: Artliber Editora, 2007. v. 1000. 147 p.
Quites, A.M., Metalurgia da Soldagem dos Aços, Ed Soldasoft, 304 p. (ISBN 978-85-89445-05-4).
PARTE 2: Fundição.
Sieggel, M. et all, 1963, "Fundição", AMB, São Paulo, Brasil.
Cappello, F., 1972, "Tecnologia de la Fundición", Hoepli, Barcelona, Espanha.
Soares, G. A Fundição: Mercado, Processos e Metalurgia, Editora da UFRJ, 2000.
Seção didática do site www.cimm.com.br.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Volodymyr Ponomarov, Professor(a) do Magistério Superior, em 09/11/2021, às 12:28, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3159480 e o código CRC 34A830BD. |
Referência: Processo nº 23117.066483/2021-36 | SEI nº 3159480 |