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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua Vinte, 1600 - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
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EMENTA
Estudar as principais tendências de ensino e aprendizagem dos conteúdos relativos à Química Inorgânica.
Os modelos e analogias em Química.
Jogos didáticos no ensino de Química.
Análise de livros didáticos de Química da Educação básica.
Elaboração de planejamentos e/ou materiais didáticos para o ensino de conteúdos da Química Inorgânica no nível médio e avaliação de seu potencial pedagógico.
JUSTIFICATIVA
Diversas investigações sobre os processos educativos na educação básica e nos cursos de formação de professores/as indicam que os conteúdos de Química Inorgânica, como modelos atômicos, ligações químicas, teorias ácido-base, dentre outros são considerados por muitos professores/as do ensino médio como difíceis de serem ensinados e, entre os/as estudantes, como difíceis de serem aprendidos. Diante disso, a disciplina Ensino em Química Inorgânica visa fornecer subsídios para que os/as futuros/as professores/as de Química possam organizar e discutir formas alternativas de ensinar estes conteúdos no ensino médio, assim como compreender as dificuldades conceituais indicadas pela literatura, contribuindo para um melhor entendimento das interações entre o conteúdo específico e as habilidades dos futuros/as professores/as.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Fornecer subsídios ao estudando para o conhecimento e entendimento de tendências, processos e estratégias metodológicas de ensino e aprendizagem dos conteúdos relativos à Química Inorgânica |
Objetivos Específicos: |
Utilizar atividades experimentais como um recurso didático importante para a construção de conhecimentos. Elaborar, adaptar e avaliar materiais instrucionais capazes de atender as necessidades do ensino da Química Inorgânica na escola básica. |
PROGRAMA
1. Estudar as principais tendências de ensino e aprendizagem dos conteúdos relativos à Química Inorgânica: Buscar em livros e periódicos, propostas pedagógicas relacionadas aos conteúdos da Química Inorgânica
2. Os modelos em Química: A importância dos modelos e analogias na construção do conhecimento científico e sua influência no ensino e na aprendizagem de Química na Educação Básica
3. Jogos Didáticos no ensino de Química: trabalhar os pressupostos teórico metodológicos das relações de ensino e aprendizagem mediante o lúdico.
4. Análise de livros didáticos de Química da Educação básica: analisar nos livros didáticos da educação básica como os conteúdos relativos à Química Inorgânica estão organizados e quais são as principais perspectivas apresentadas nestes materiais.
5. Elaboração de planejamentos e/ou materiais didáticos para o ensino de conteúdos da Química Inorgânica no nível médio e avaliação de seu potencial pedagógico: Socialização e avaliação dos planejamentos e/ou materiais didáticos produzidos.
METODOLOGIA
Aulas expositivas e dialogadas, calcadas na dialogicidade. Nesses momentos de aula haverá a apresentação da ementa e conteúdos programáticos previstos na disciplina, juntamente com dinâmicas de leitura, reflexão e debate acerca de textos previstos na bibliografia básica e complementar. Ademais, haverá a exibição de vídeos sobre as discussões do componente curricular e suas implicações no processo de formação inicial dos/as estudantes, bem como a socialização das atividades avaliativas elaboradas pelos/as mesmos/as. Os recursos didáticos mobilizados ao longo das ações da disciplina serão: quadro verde; lousa branca; apagador; giz; pincel atômico; notebook; data-show; caixa de som; livros didáticos e paradidáticos; entre outros.
Serão analisadas as ementas das disciplinas relacionadas à área de Química Inorgânica no curso de graduação em Química – Licenciatura. Na sequência, serão analisados como estes conteúdos aparecem nos livros didáticos aprovados no PNLD. Em seguida, serão analisados artigos científicos relacionados aos processos de ensino e ou de aprendizagem na educação básica, as dificuldades de aprendizagem relacionadas a estes conteúdos, assim como as diferentes metodologias e estratégias para seu ensino. Na sequência, serão analisadas propostas de jogos didáticos voltados para o ensino de conceitos relacionados à Química Inorgânica e as possibilidades e limitações da inserção de modelos e analogias nas aulas de Químicas. Os/as licenciandos/as deverão elaborar planejamentos de aulas para a educação básica, envolvendo pelo menos um dos conteúdos e as metodologias analisadas ao longo das aulas.
Os/as estudantes também terão acesso aos materiais da nossa disciplina na plataforma Microsoft Teams (a qual oferece todas as ferramentas que os/as estudantes necessitam para enviar tarefas e acessar materiais da disciplina) - que também servirá como subsídio para realização de Atividades Acadêmicas Extras, conforme redação da Resolução CONGRAD nº 118, de 10 de novembro de 2023. Para isso, é primordial que os/as estudantes matriculados/as tenham e-mail institucional (@ufu.br) para ter acesso às funcionalidades da plataforma.
AVALIAÇÃO
Os/as discentes serão avaliados em um processo continuo em diferentes momentos ao longo das atividades da disciplina. Ademais, a avaliação acompanhará o próprio processo e evolução com as leituras, escritas, conversações e seu modo de agir diante das provocações da disciplina, percebendo seu interesse, envolvimento e responsabilidade.
Serão utilizados os seguintes instrumentos avaliativos:
1. Elaboração de plano de aula propondo diferentes metodologias para conceitos de Química Inorgânica para a educação básica: 25 pontos.
2. Análise dos conceitos de Química Inorgânica nos livros didáticos aprovados no PNLD: 20 pontos.
3. Elaboração de textos a partir da leitura de artigos científicos sobre propostas metodológicas e/ou dificuldades de aprendizagem relacionados aos conceitos de Química Inorgânica: 30 pontos.
4. Entrega do Portfólio discente envolvendo reflexões acerca das ações/aprendizagens vivenciadas na disciplina: 25 pontos.
Todos os critérios a serem empregados nos diferentes instrumentos avaliativos serão explanados e explicitados aos alunos e alunas durante a disciplina, ficando a docente à disposição para maiores esclarecimentos.
Não entregar as atividades avaliativas, na data e horário determinado, sem justificativa e vinculação com o que está previsto nas normas da universidade, implicará em nota 0 (zero).
Será considerado aprovado o/a aluno/a que obtiver um aproveitamento na disciplina igual ou superior a 60 (sessenta) pontos e alcançar uma frequência igual ou superior a 75% nas aulas. Entretanto, se a nota final for maior que 40 e menor que 60 pontos e, alcançar uma frequência igual ou superior a 75%, o aluno poderá fazer uma Atividade Avaliativa de Recuperação da Aprendizagem (Conforme Art. 141 da Resolução CONGRAD Nº 46 de 31 de março de 2022), no valor de 100 pontos, a qual versará sobre toda a matéria do semestre, e neste caso, o/a aluno/a será aprovado/a se alcançar aproveitamento maior ou igual a 60% neste exame. A Atividade Avaliativa de Recuperação da Aprendizagem será realizada no período previsto pela Resolução CONGRAD Nº 106, de 07 de junho de 2023. Persistindo a nota final menor do que 60 pontos, o/a discente será reprovado/a.
BIBLIOGRAFIA
Básica
SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4a ed. São Paulo: Ed. Bookman, 2008.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª edição. Porto Alegre: Editora Bookman, 2006.
SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. Ensino de Química em foco. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010.
Complementar
MACHADO, A. H. Aula de Química – discurso e conhecimento. Ijuí: Ed. Unijuí, 1999.
MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
MÓL, G. S. (coord.) Ensino de Química: visões e reflexões. Ijuí: Ed. da UNIJUÍ, 2012. 166 p.
SANTOS, W. L. P. Educação em química: compromisso com a cidadania. 4. ed., rev. e atual. Ijuí: Ed. da UNIJUÍ, 2010. 159 p.
CHASSOT, Á. I. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 4. ed. Ijuí: Ed. da UNIJUÍ, 2006. 438 p.
FRANCISCO JÚNIOR, W. E. Analogias e situações problematizadoras em aulas de ciências. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
CUNHA JUNIOR, H. Tecnologia Africana na Formação Brasileira. RJ: CEAP, 2010.
RIGUE, F.; DALMASO, A.; RAMOS, M. R. A potência do Portfólio na Formação Docente em Química: um relato narrativo autobiográfico. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 4, n. 1, p. 151-167, 19 fev. 2021.
OLIVEIRA, M. C. Plano de aula: ferramenta pedagógica da prática docente. Pergaminho: Revista discente de Estudos Históricos, v. 2, p. 121-129, 2011.
Textos selecionados dos periódicos: Journal of Chemical Education; Enseñanza de las Ciencias; Journal of Research in Science Teaching; Química Nova; Química Nova na Escola; Education in Chemistry; International Journal of Science Education; Science Education, entre outros periódicos da área da Educação e do Ensino, bem como estudos presentes no Banco de Dissertações e Teses da Capes.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Rodrigo Barroso Panatieri, Coordenador(a), em 22/03/2024, às 14:16, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.090087/2023-91 | SEI nº 5102105 |