|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Rua Vinte, 1600 - Bairro Tupã, Ituiutaba-MG, CEP 38304-402 |
|
Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
|||||||||
Unidade Ofertante: |
|||||||||
Código: |
Período/Série: |
Turma: |
|||||||
Carga Horária: |
Natureza: |
||||||||
Teórica: |
Prática: |
Total: |
Obrigatória: |
Optativa: |
|||||
Professor(A): |
Ano/Semestre: |
||||||||
Observações: |
EMENTA
A construção político-social das representações e projetos de emancipação, independência política, Estado e Nação na produção historiográfica e na História social sobre o Império monárquico brasileiro. Os projetos de Identidade/Nação/Estado forjados no interior dos conflitos das elites monárquicas imperiais. Resistências populares, separatismos e conflitos sociais na formação das identidades e do Estado brasileiro no 1º Império, Regência e 2º Império. Cultura e religiosidade no período imperial brasileiro. Escravidão, Guerra do Paraguai, abolicionismo e crise do sistema monárquico brasileiro.
JUSTIFICATIVA
Na perspectiva da historiografia recente sobre o Império monárquico brasileiro, por meio da análise e compreensão de processos históricos em que não se separam o político, o social, o econômico e o cultural compreender-se-á aspectos do fazer-se dos diferentes projetos e sujeitos sociais na, e em relação a conjunturas mais amplas e complexas da História social do período monárquico no Brasileiro.
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Compreender processos históricos do Brasil Independente na perspectiva da História Social. |
Objetivos Específicos: |
Estudar o período monárquico brasileiro em seus aspectos sociais, culturais e políticos; Discutir a historiografia sobre o Império. |
PROGRAMA
06/05: Apresentação do Plano de curso
UNIDADE I: a independência da América portuguesa como processo histórico
13/05: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII. Rev. Tempo, RJ, 2009.
20/05: DIAS, Maria OdilMaria a Leite. A Interiorização da metrópole. Cap. A Interiorização da metrópole. Editora Alameda, São Paulo, 2005.
27/05: PIMENTA, João Paulo. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. Revista História da historiografia. Ouro Preto, n. 03, setembro, 2009, pp. 53-82
03/06:PIMENTA, João Paulo. Independência do Brasil e seus legados. FFLCH -USP \ Café Filosófico CPFL
UNIDADE II: independência, política e cidadania no Brasil imperial
10/06: OLIVEIRA, Cecília de Salles. Imdependecia e participação. (Museu Paulista da USP – TV UNIVESP.
17/06: RIBEIRO, Gladys Sabina. Cidadania, liberdade e participação no processo de autonomização do Brasil e nos projetos de construção da identidade nacional
24/06:
UNIDADE III: escravidão e abolicionismo no império brasileiro
Rafael d/e Bivar, MARQUESE. A DINÂMICA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006.
01/07:CHALHOUB, Sidney Chalhoub. Abolição. TV UNIVESP
UNIDADE III: Regências e movimentos separatistas
08/07: FERNANDES, Gabriela Silva Ramos. 7 de abril: usos políticos e representações na regência (1831-1840). Cap. 1.: Da queda de D.Pedro I ao período regencial. UFJF, Juiz de Fora, 2013.
15/07:LUVIZOTTO, Caroline Kraus. Etnicidade e Separatismo no Rio Grande do Sul. CAP. II Tradição separatista. Marília, SP: UNESP / FFC, 2003.
UNIDADE V: Ingenismo e indianismo no Brasil império
22/07: SPOSITO, Feranda. Nem cidadãos, nem brasileiros. Cap. 3. Ingenismo e indianismo: a construção da nação. FFLCH USP, SP, 2006.
UNIDADE V: Crise política e o fim do Brasil império
29/07: DIAS, Maria Odila Leite. A Interiorização da metrópole. Cap. Ideologia liberal e construção do Estado . Editora Alameda, São Paulo, 2005.
05/08:MAESTRI, Mário. As Espadas do Império. A Guerra do Paraguai e a Gênese de um Exército Nacional Profissional. Rev. Diálogos, v. 19, n.3, Maringá, 2015.
12/08: Conclusão e avaliação da disciplina.
METODOLOGIA
Leituras obrigatórias e análise dos materiais indicados, realização de trabalhos e prova previstos no Plano de ensino
AVALIAÇÃO
-Critérios de avaliação: Capacidade de desconstruir e reconstruir, sistematizar e socializar, individual e coletivamente o Programa desenvolvido a partir de uma perspectiva crítica, reflexiva e autônoma. Analisar situações, projetos, memórias, relações e campos de força nos diferentes processos históricos analisados; identificar diferentes abordagens historiográficas e análises desenvolvidas ao longo da disciplina;
-Instrumentos de Avaliação: Relatório de leituras 40 pontos | Apresentação oral: 40 pontos |Participação ( mínimo 80 %): 20 pontos: Total 100 pontos.
-Critérios de elaboração e avaliação do Relatório de leitura: Compreensão, problematização e exposição da temática abordada/ Argumentação e escrita clara, coerente e lógica/ Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da temática:| Observância das normas de ABNT;
-Critério de avaliação da prova individual: A prova será constituída por elaboração de argumentação\resposta de uma ou mais questões, compreendendo partes ou todo o programa desenvolvido na disciplina. Compreensão, problematização e exposição do conteúdo / Argumentação e escrita clara, coerente e lógica / Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da resposta.
- Avaliação de recuperação de conteúdos e aprendizagem: O(a) discente terá o direito de refazer o instrumento de avaliação no qual obteve a menor nota; ou outro de sua escolha para recompor sua somatória de pontos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII. Rev. Tempo, RJ, 2009.
MALERBA, Jurandir. As Independências do Brasil: ponderações teóricas em perspectiva historiográfica. Rev. HISTÓRIA, SÃO PAULO, v.24, N.1, P.99-126, 2005.
PIMENTA, João Paulo. Independência do Brasil e seus legados. FFLCH -USP \ Café Filosófico CPFL.
Complementar
CARVALHO, José Murilo de. República, democracia e federalismo Brasil, 1870-1891. Rev. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 27, nº 45, 2011.
FERLINI, Vera. Fazendos e engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII). Rev. História (São Paulo), v.39, 2020.
LEITE, Maria Jorge dos Santos. TRÁFICO ATLÂNTICO, ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA NO BRASIL. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano X, 2017.
MARQUESE, Rafael de Bivar. A DINÂMICA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006.
MAESTRI, Mário. As Espadas do Império. A Guerra do Paraguai e a Gênese de um Exército Nacional Profissional. Rev. Diálogos, v. 19, n.3, Maringá, 2015.
MONTEIRO, John Manoel. Indígena e do Indigenismo. In: Tupis, Tapuias e Historiadores Estudos de História Indígena e do Indigenismo.Campinas, 2001.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Aurelino José Ferreira Filho, Professor(a) do Magistério Superior, em 01/06/2022, às 12:38, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 3647868 e o código CRC 22F1586C. |
Referência: Processo nº 23117.020478/2022-68 | SEI nº 3647868 |