UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Instituto de Ciências Humanas do Pontal

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Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

História do Brasil independente

Unidade Ofertante:

Instituto de Ciências Humanas do Pontal - ICHPO

Código:

ICHPO 32401

Período/Série:

4o

Turma:

HN

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

60

Prática:

 

Total:

60

Obrigatória:

( )  X

Optativa:

( )

Professor(A):

Aurelino José Ferreira Filho

Ano/Semestre:

2021-2

Observações:

Resolução CONGRAD 25/2020: o semestre será reposição de 2021-2.

 

EMENTA

A construção político-social das representações e projetos de emancipação, independência política, Estado e Nação na produção historiográfica e na História social sobre o Império monárquico brasileiro. Os projetos de Identidade/Nação/Estado forjados no interior dos conflitos das elites monárquicas imperiais.  Resistências populares, separatismos e conflitos sociais na formação das identidades e do Estado brasileiro no 1º Império, Regência e 2º Império.  Cultura e religiosidade no período imperial brasileiro. Escravidão, Guerra do Paraguai, abolicionismo e crise do sistema monárquico brasileiro.

JUSTIFICATIVA

Na perspectiva da historiografia recente sobre o Império monárquico brasileiro, por meio da análise e compreensão de processos históricos em que não se separam o político, o social, o econômico e o cultural compreender-se-á aspectos do fazer-se dos diferentes projetos e sujeitos sociais na, e em relação a conjunturas mais amplas e complexas da História social do período monárquico no Brasileiro.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

Compreender processos históricos do Brasil Independente na perspectiva da História Social.

Objetivos Específicos:

Estudar o período monárquico brasileiro em seus aspectos sociais, culturais e políticos; Discutir a historiografia sobre o Império.

PROGRAMA

06/05: Apresentação do Plano de curso

UNIDADE I: a independência da América portuguesa como processo histórico

13/05: FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII. Rev. Tempo, RJ, 2009.

20/05: DIAS, Maria OdilMaria a Leite. A Interiorização da metrópole. Cap. A Interiorização da metrópole. Editora Alameda, São Paulo, 2005. 

27/05: PIMENTA, João Paulo. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. Revista História da historiografia. Ouro Preto, n. 03, setembro, 2009, pp. 53-82

03/06:PIMENTA, João Paulo. Independência do Brasil e seus legados. FFLCH -USP \ Café Filosófico CPFL

 

UNIDADE II: independência, política e cidadania no Brasil imperial

10/06: OLIVEIRA, Cecília de Salles. Imdependecia e participação. (Museu Paulista da USP – TV UNIVESP. 

17/06: RIBEIRO, Gladys Sabina. Cidadania, liberdade e participação no processo de autonomização do Brasil e nos projetos de construção da identidade nacional

24/06: 

UNIDADE III: escravidão e abolicionismo no império brasileiro

Rafael d/e Bivar, MARQUESE. A DINÂMICA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006.

01/07:CHALHOUB, Sidney Chalhoub. Abolição. TV UNIVESP

UNIDADE III: Regências e movimentos separatistas

08/07: FERNANDES, Gabriela Silva Ramos. 7 de abril: usos políticos e representações na regência (1831-1840). Cap. 1.: Da queda de D.Pedro I ao período regencial. UFJF, Juiz de Fora, 2013. 

15/07:LUVIZOTTO, Caroline Kraus. Etnicidade e Separatismo no Rio Grande do Sul. CAP. II Tradição separatista. Marília, SP: UNESP / FFC, 2003.

UNIDADE V: Ingenismo e indianismo no Brasil império

22/07: SPOSITO, Feranda. Nem cidadãos, nem brasileiros. Cap. 3. Ingenismo e indianismo: a construção da nação. FFLCH USP, SP, 2006.

UNIDADE V: Crise política e o fim do Brasil império

29/07: DIAS, Maria Odila Leite. A Interiorização da metrópole. Cap. Ideologia liberal e construção do Estado . Editora Alameda, São Paulo, 2005.

05/08:MAESTRI, Mário. As Espadas do Império. A Guerra do Paraguai e a Gênese de um Exército Nacional Profissional. Rev. Diálogos, v. 19, n.3, Maringá, 2015.

12/08: Conclusão e avaliação da disciplina.

 

METODOLOGIA

Leituras obrigatórias e análise dos materiais indicados, realização de trabalhos e prova previstos no Plano de ensino

AVALIAÇÃO

-Critérios de avaliação: Capacidade de desconstruir e reconstruir, sistematizar e socializar, individual e coletivamente o Programa desenvolvido a partir de uma perspectiva crítica, reflexiva e autônoma. Analisar situações, projetos, memórias, relações e campos de força nos diferentes processos históricos analisados; identificar diferentes abordagens historiográficas e análises desenvolvidas ao longo da disciplina;

-Instrumentos de Avaliação: Relatório de leituras 40 pontos | Apresentação oral: 40 pontos |Participação ( mínimo 80 %): 20 pontos: Total 100 pontos.

-Critérios de elaboração e avaliação do Relatório de leitura: Compreensão, problematização e exposição da temática abordada/ Argumentação e escrita clara, coerente e lógica/ Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da temática:| Observância das normas de ABNT;

-Critério de avaliação da prova individual: A prova será constituída por elaboração de argumentação\resposta de uma ou mais questões, compreendendo partes ou todo o programa desenvolvido na disciplina. Compreensão, problematização e exposição do conteúdo / Argumentação e escrita clara, coerente e lógica / Capacidade de dialogar e estabelecer relações, com citação nominal, com e entre os (a) autores (a) utilizados na construção da resposta.

Avaliação de recuperação de conteúdos e aprendizagem: O(a) discente terá o direito de refazer o instrumento de avaliação  no qual obteve a menor nota; ou outro de sua escolha  para recompor sua somatória de pontos.

BIBLIOGRAFIA

Básica

FRAGOSO, João; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI–XVIII. Rev. Tempo, RJ, 2009.

MALERBA, Jurandir. As Independências do Brasil: ponderações teóricas em perspectiva historiográfica. Rev. HISTÓRIA, SÃO PAULO, v.24, N.1, P.99-126, 2005.

PIMENTA, João Paulo. Independência do Brasil e seus legados. FFLCH -USP \ Café Filosófico CPFL.

Complementar

CARVALHO, José Murilo de. República, democracia e federalismo Brasil, 1870-1891. Rev. VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 27, nº 45, 2011. 

FERLINI, Vera. Fazendos e engenhos do litoral vicentino: traços de uma economia esquecida (séculos XVI-XVIII). Rev. História (São Paulo), v.39, 2020.

LEITE, Maria Jorge dos Santos. TRÁFICO ATLÂNTICO, ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA NO BRASIL. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana Ano X, 2017.

MARQUESE, Rafael de Bivar. A DINÂMICA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL Resistência, tráfico negreiro e alforrias, séculos XVII a XIX. Rev. NOVOS ESTUDOS, n. 74, 2006. 

MAESTRI, Mário. As Espadas do Império. A Guerra do Paraguai e a Gênese de um Exército Nacional Profissional. Rev. Diálogos, v. 19, n.3, Maringá, 2015. 

MONTEIRO, John Manoel. Indígena e do Indigenismo. In: Tupis, Tapuias e Historiadores Estudos de História Indígena e do Indigenismo.Campinas, 2001. 

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 


logotipo

Documento assinado eletronicamente por Aurelino José Ferreira Filho, Professor(a) do Magistério Superior, em 01/06/2022, às 12:38, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.020478/2022-68 SEI nº 3647868