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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 3N - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902 |
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Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
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Observações: |
Esse plano de Ensino foi elaborado de acordo com a Resolução do Conselho de Graduação Nº 25/2020. *Para maiores informações acesse: http://www.reitoria.ufu.br/Resolucoes/resolucaoCONGRAD-2020-25.pdf |
EMENTA
Considerações preliminares, conceitos básicos, aplicações típicas, aterramento de sistema e sistema de aterramento, influência do aterramento no desempenho dos sistemas elétricos. Técnicas de medição em sistemas de aterramento: resistividade do solo, dependência da frequência dos parâmetros elétricos, resistência de aterramento e impedância impulsiva de aterramento. Instrumentação para medições de aterramento. Modelagem eletromagnética de aterramentos elétricos para fenômenos de baixa e alta frequências. Conceitos básicos de segurança pessoal. Filosofias de aterramento e projeto de sistemas de aterramento.
No que tange a manutenção, espera-se que o aluno alcance noções sobre técnicas evoluídas da organização da manutenção; noções de confiabilidade aplicadas a manutenção; principais ferramentas a serem utilizadas para o planejamento da manutenção; instrumentos para teste em equipamentos; manutenção e testes de materiais isolantes; manutenção de cabos elétricos; manutenção de motores elétricos CA e CC; manutenção de disjuntores; manutenção de transformadores e testes gerais para manutenção diagnóstica.
JUSTIFICATIVA
Os aterramentos elétricos desempenham várias funções, podendo ser útil desde a uma proteção contra choques elétricos ou escoar correntes provenientes de desequilíbrios de tensão. Conhecer as variáveis envolvidas com a temática e as técnicas de projetos, é bastante útil para qualquer engenheiro eletricista, uma vez que é totalmente aplicado a diversas área da engenharia elétrica. Ademais, conhecer os procedimentos adotados para se executar uma rotina de manutenção e elaborar um plano para a mesma é de fundamental importância para o engenheiro eletricista, que irá atuar nas mais diversas atribuições da profissão.
OBJETIVO
Objetivos Específicos: |
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PROGRAMA
Parte A – Aterramentos em Sistemas Elétricos
Introdução Geral
Definições básicas segundo a norma ABNT NBR 15749;
Conceitos básicos (VISACRO FILHO, S.);
Aplicações típicas associados aos aterramentos elétricos (Objetivos);
Aterramento de sistema e sistema de aterramento;
Considerações sobre a influência do aterramento no desempenho de sistemas elétricos;
Condição de Baixa Frequência: Conceito de Resistividade Elétrica
Introdução (VISACRO FILHO, S.);
Resistividade elétrica do solo;
Fatores que determinam e influenciam a resistividade elétrica do solo;
Resistividade características de nosso meio;
Medição de resistividade elétrica do solo:
Diversos métodos conforme a norma ABNT NBR 7117;
Arranjo de Wenner;
Arranjo Schlumberger – Palmer;
Condição de Baixa Frequência: Estratificação ou Modelagem do Solo (ABNT NBR 7117 / KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M.)
Modelagem matemática do solo para duas camadas:
Modelagem convencional;
Método semiesférico;
Métodos Gráficos:
Método Simplificado;
Método de Curva Padrão e Auxiliar (Yokogawa);
Método de Pirson;
Métodos computacionais;
Condição de Baixa Frequência: Resistividade Aparente do Solo (KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M.)
Introdução;
Haste em solo de várias camadas;
Redução de camadas;
Coeficiente de penetração;
Coeficiente de divergência;
Resistividade aparente do solo reduzido em duas camadas.
Condição de Baixa Frequência: Resistência de Aterramento (ABNT NBR 15749 / VISACRO FILHO, S.)
Introdução;
Conceito e Quantificação da Resistência de Aterramento;
Natureza da resistência de um aterramento;
Determinação da Resistência de Aterramento;
Medição de Resistência de Aterramento:
Método da queda de potencial;
Método da queda de potencial com injeção de alta corrente;
Medições em instalações energizadas.
Fundamentos sobre choques elétricos e tensões perigosas (KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M.)
Introdução;
Funcionamento mecânico do coração;
Funcionamento elétrico do coração;
Fibrilação ventricular do coração pelo choque elétrico;
Cálculo das tensões permissíveis: (ABNT NBR 15751)
Corrente de choque de longa duração;
Corrente de choque de curta duração;
Tensão de passo;
Tensão de toque;
Medição de potenciais na superfície do solo: (ABNT NBR 15749)
Dimensionamento de Sistemas de Aterramento (ABNT NBR 16527)
Fluxograma com a metodologia a ser aplicada;
Dimensionamento de sistemas de aterramentos (AS) com eletrodo vertical (Haste);
Alternativas para redução do valor da resistência de aterramento:
Dimensionamento (SA) compostos por hastes interligadas em paralelo;
Dimensionamento (SA) utilizando-se tratamento do solo;
Dimensionamento (SA) utilizando hastes profundas;
Dimensionamento (SA) compostos por condutores horizontais;
Dimensionamento (SA) compostos por hastes em linha interligadas por condutores horizontal;
Dimensionamento (SA) compostos por hastes verticais dispostas em quadrado vazio;
Dimensionamento (SA) compostos por hastes verticais dispostas em quadrado cheio;
Aterramento do tipo Estrutural (Ver vídeos ilustrativos)
Dimensionamento de malha de aterramento para subestações (ABNT NBR 15751)
Dimensionamento dos condutores do (SA);
Fluxograma com a metodologia a ser aplicada;
Cálculo das Tensões de Toque e Passo máximas admissíveis;
Cálculo do potencial de malha;
Cálculo do valor da resistência de aterramento da malha;
Verificação de pontos críticos: Aterramento de cercas;
Determinação da corrente de malha pelo método aproximado conforme ABNT NBR 8449.
Aterramento do Sistema (Esquemas de Aterramento em baixa tensão) (ABNT NBR 5410)
Introdução;
Esquemas de aterramento de alimentação de energia e sua importância na proteção conta choques elétricos;
Diferentes modos de configuração dos esquemas de aterramento de segurança em baixa tensão;
Aterramento de referência de sinal ou terra de sinal;
Conceito de Equalização dos Potenciais;
Filosofias de Aterramento (VISACRO FILHO, S.):
Aterramento isolado;
Aterramento por ponto único;
Aterramento com equipotencialização.
Condição de Alta Frequência: Comportamento do Sistemas de Aterramentos na Presença de Surtos de Tensão (KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M.)
Introdução;
Campo elétrico gerado no solo pelo surto de corrente em uma haste;
Gradiente de ionização do solo;
Zona de ionização do solo;
Sistemas de aterramento de um SPDA.
Parte B – Manutenção em Sistemas Elétricos
Noções sobre Organização da Manutenção
Introdução;
Conceito atual da manutenção, Terotecnologia;
Manutenção corretiva;
Manutenção preventiva;
Princípios básicos da manutenção preventiva;
Vantagens da manutenção preventiva;
Organização da manutenção preventiva;
Manutenção seletiva;
Manutenção preditiva;
Manutenção pró-ativa;
T.P.M. (Manutenção Produtiva Total) e TQC (Gestão da Qualidade Total Aplicada na manutenção).
Técnicas Evoluídas de Organização da Manutenção
Planejamento da manutenção;
Preparação do trabalho;
Ficha histórica;
Ficha de tempos médios;
Fichas características;
Ordem de trabalho;
Matriz de planejamento padronizado;
“Plannings” centrais e de campo;
Comunicação entre manutenção e o almoxarifado de peças;
Graus de prioridade da manutenção de emergência;
Biblioteca técnica;
Treinamento contínuo;
A posição da manutenção no organograma da empresa.
Noções de Confiabilidade Aplicada a Manutenção
Introdução;
Conceitos básicos da teoria da probabilidade;
Introdução;
Definição de probabilidade;
Propriedades da probabilidade;
Conceitos básicos da Confiabilidade;
Definições;
A função de confiabilidade;
Curva típica de falhas;
Elementos em série e em paralelo e redundância.
Ferramentas a Serem Utilizadas no Planejamento da Manutenção
Os gráficos característicos;
Brainstorming;
Noções de PERT – COM.
Instrumentos para Manutenção e Testes
Testes para equipamentos elétricos;
Testes para sistemas mecânicos;
Testes para sistemas de materiais.
Manutenção e Teste de Isolantes
Classe de isolantes sólidos;
Mecanismo de degradação dos isolantes;
Ação mecânica sobre os isolantes;
Rigidez dielétrica;
Descargas superficiais;
Fator de perda no isolante;
Óleos isolantes minerais;
Óleos isolantes sintéticos.
Manutenção de Equipamentos
Manutenção de cabos;
Manutenção de motores CA e CC;
Manutenção de transformadores;
Manutenção de disjuntores;
Manutenção de painéis elétricos.
Equipamentos e Testes Gerais para Manutenção diagnóstica
de vibrações mecânicas;
Medição de isolação de trafos;
Medição do fator de potência dos isolantes;
Medição de ruído eletromagnético, método das descargas parciais.
METODOLOGIA
Para a presente componente curricular, a ser ministrada em formato remoto, no âmbito do período 2020/2, serão adotadas aulas em duas modalidades distintas de comunicação: síncrona (todos os alunos simultaneamente conectados à internet sob a regência do professor) e assíncrona (contemplando atividades remotas off-line). Essas modalidades estão previstas e concordantes com a Resolução nº 25/2020 do Conselho de Graduação. Para tal efeito, serão consideradas as seguintes mídias e conteúdos:
Modalidade síncrona (on-line): Compreende como sendo aulas expositivas, podendo haver participação dos alunos, através da plataforma Microsoft Teams**. O acesso é concedido pelo seguinte endereço:https://teams.microsoft.com/l/team/19%3aec02c21d5deb49c9aadb1af4e89c557c%40thread.tacv2/conversations?groupId=47f09e37-23ff-4315-9d66-49b40ca80889&tenantId=cd5e6d23-cb99-4189-88ab-1a9021a0c451
Modalidade assíncrona (off-line): Compreende como sendo atividades diversas, tais como: videoaulas (as aulas expositivas, ofertadas na modalidade síncronas, serão gravadas e disponibilizadas no Grupo criado para a disciplina no Microsoft Teams**), apostilas, Slides de apresentações, simulações computacionais, listas de exercícios, exercícios resolvidos. O acesso é concedido pelos seguintes endereços:
Grupo da Disciplina no Microsoft Teams**: Mesmo endereço para assistir as aulas síncronas
Sistema Moodle**: https://www.moodle.ufu.br/course/view.php?id=5719
A carga horária total do curso é de 72 horas-aula, que serão divididas da seguinte forma:
Modalidade síncrona (on-line): Serão ministradas 2 horas-aulas semanais todas às terças-feiras das 08h50 às 10h30 e uma quinta-feira dos meses de agosto, setembro e outubro de 2021, das 10h40 às 12h20 (totalizando 36 horas-aulas);
Modalidade assíncrona (off-line): Serão atribuídas 36 horas-aulas ao longo do semestre, compreendendo entre diversas atividades descritas anteriormente como sendo assíncronas.
O atendimento ao aluno será realizado de forma remota, seja durante as aulas na modalidade síncrona, através do chat da Plataforma Moodle, ou através do e-mail: paulohenrique.rezende@ufu.br;
**Caso a plataforma fique indisponível por algum motivo externo, será proposto uma nova ferramenta que atenda às necessidades dos discentes e docentes.
AVALIAÇÃO
A metodologia de avaliação do curso, será baseada nos seguintes itens:
1) Trabalhos em dupla (55,0 Pontos): Atividades assíncronas
1º Trabalho (15,0 Pontos) - Data de entrega: 30/07/2021 até às 23h59;
2ª Trabalho (20,0 Pontos) – Data de entrega: 27/08/2021 até às 23h59;
3ª Trabalho (20,0 Pontos) – Data de entrega: 02/11/2021 até às 23h59;
2) Avaliação individual (45,0 Pontos): Atividades síncronas
Avaliação escrita (45,0 Pontos) - 26/10/2021 das 19h00 às 22h00;
Todas as atividades deverão ser postadas, em um único arquivo, na plataforma Moodle da referida disciplina.
BIBLIOGRAFIA
Básica
[1] KINDERMANN, G.; CAMPAGNOLO, J. M. Aterramento elétrico. 5ª ed. Florianópolis: LabPlan, 2002
[2] VISACRO FILHO, S. Aterramentos Elétricos: Conceitos Básicos, Técnica, Medição e Instrumentação, Filosofias de Aterramento. 2ª ed.São Paulo, Artliber, 2002.
[3] TELLÓ, M. Aterramento Elétrico Impulsos em Baixa e Alta Frequências com Apresentação de Casos. 1ª ed. Porto Alegre, EdiPUCRS, 2007.
[4] MARTINS, L. Curso de Aterramentos Elétricos. CD multimídia, FEELT.
[5] GOMES, G. Curso ABNT: Sistemas de aterramento - Projeto, construção, medições e manutenção. Apostila impressa, ABNT.
[6] VIANA, H. R. G. Planejamento e Controle da Manutenção. Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro – RJ, 2002. ISBN: 978-85-7303-791-3.
[7] ARIZA, C. F. Manutenção Corretiva de Máquinas Elétricas Rotativas. São Paulo: McGraw-Hill, 1976.
[8] ARIZA, C. F. Introdução a Aplicação de Manutenção Preventiva. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.
Complementar
[1] MAMEDE FILHO, J. Proteção de Equipamentos Eletrônicos Sensíveis: Aterramento. São Paulo: Érica, 2012.
[2] GOMES, D. S. F.; MACEDO, F. F.; GUILLIOD, S. M. Aterramento e Proteção Contra Sobretensões em Sistemas Aéreos de Distribuição. Rio de Janeiro: ELETROBRAS, Diretoria de Gestão Empresarial. Niterói: EDUFF, 1990.
[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7117: Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo. Rio de Janeiro. 2012.
[4] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15749: Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento. Rio de Janeiro. 2009.
[5] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15751: Sistemas de aterramento de subestações - Requisitos. Rio de Janeiro. 2013.
[6] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16527: Aterramentos para sistemas de distribuição. Rio de Janeiro. 2016.
[7] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro. 2004.
[8] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419-1: Proteção contra descargas atmosféricas Parte 1: Princípios gerais. Rio de Janeiro. 2015.
[9] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419-2: Proteção contra descargas atmosféricas Parte 2: Gerenciamento de risco. Rio de Janeiro. 2015.
[10] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419-3: Proteção contra descargas atmosféricas Parte 3: Danos físicos a estrutura e perigos à vida. Rio de Janeiro. 2015.
[11] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5419-4: Proteção contra descargas atmosféricas Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura. Rio de Janeiro. 2015.
[12] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16254-1: Materiais para sistemas de aterramento Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro. 2014.
[13] IEEE POWER AND ENERGY SOCIETY. IEEE Std 80: IEEE Guide for Safety in AC Substation Grounding. New York, USA. 2013;
[14] IEEE POWER AND ENERGY SOCIETY. IEEE Std 81: IEEE Guide for Measuring Earth Resistivity, Ground Impedance, and Earth Surface Potentials of a Grounding System. New York, USA. 2012;
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Paulo Henrique Oliveira Rezende, Professor(a) do Magistério Superior, em 24/06/2021, às 12:03, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.039263/2021-30 | SEI nº 2858530 |