SEI/UFU - 1839293 - Ficha de Componente Curricular

Proporcionar, aos discentes, conhecimento e reflexão sobre a proposta teórico-metodológica da “Antropologia
Simétrica”, mais especificamente ao que se convencionou chamar de “Teoria Ator-Rede”, a partir do estudo
da obra de autores como Bruno Latour, Marylin Strathern, Roy Wagner, Donna Haraway, Viveiros de Castro,
entre outros associados a essa vertente da teoria antropológica contemporânea.

Introdução, análise crítica e reflexão sobre os pressupostos da crise da “Constituição Moderna” e da proposta
de uma “Antropologia Simétrica” em Bruno Latour e outros autores. Introdução e análise dos pressupostos
teórico-metodológicos da “Teoria Ator-Rede” e os seus efeitos no trabalho de campo e na produção da teoria
antropológica. Reflexão sobre os Grandes Divisores “Natureza / Cultura”, “Humanos / Não Humanos” e
“Nós” (“Modernos”) / “Outros” a partir dos princípios epistemológicos da Teoria Ator-Rede. Promover uma
discussão crítica dos conceitos de “Ator-Rede”, “Tradução” e “Agência”.

1: Introdução à proposta de uma Antropologia Simétrica
1.6. A crise da “Constituição Moderna” em Bruno Latour
1.7. Fundamentos epistemológicos da “Antropologia Simétrica”
1.8. A relação entre a teoria antropológica e o pensamento nativo
1.9. Controvérsias em torno da “Antropologia Simétrica”

2: Princípios e fundamentos da “Teoria ator-rede”
2.1. A proposta de uma “Sociologia das Associações”
2.2. Princípios Epistemológicos e Teórico-Metodológicos da “Teoria Ator-Rede”

2.3. Repensando os Grandes Divisores entre “Natureza / Cultura”, “Humanos / Não Humanos”, “Nós”
(“Modernos”) / Outros

2.4. Apresentação e discussão das noções de “Ator-Rede”, “Tradução” e “Agência” na Teoria Ator-Rede2.5.
Críticas e problematizações da Teoria Ator-Rede

LATOUR, B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauru: EdUSC, 2004.

______. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru: EdUSC, 2001.

______. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: EdUNESP,
2011.

______. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

HARAWAY, D.; KUNZRU, H.; TADEU, T. (Org.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do póshumano. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
WAGNER, R. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

SÁ, G. No mesmo galho: antropologia de coletivos humanos e animais. Brasília, DF: EdUnB, 2013.

SILVEIRA, D. S. Redes Sociotécnicas na Amazônia: tradução de saberes no campo da biodiversidade. Rio
de Janeiro: Multifoco, 2012.

TARDE, G. Monadologia e sociologia e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

Documento assinado eletronicamente por Cristiane Aparecida Fernandes da Silva, Coordenador(a), em 06/06/2023, às 09:17, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Debora Regina Pastana, Diretor(a), em 07/06/2023, às 11:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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