UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Instituto de Ciências Agrárias

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Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

Solos, aptidão, uso e Sustentabilidade

Unidade Ofertante:

ICIAG

Código:

GET 043

Período/Série:

Turma:

1

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

45

Prática:

15

Total:

60

Obrigatória:

(x)

Optativa:

(x )

Professor(A):

José Geraldo Mageste Silva 

Ano/Semestre:

2023 - II

Observações:

Outros professores poderão participar de exposições esporádicas nesta disciplina. 

- Bloco 4 C – sala 123 – E-mail: jgmageste2@gmail.com  WhatsAPP  9 9102 9708  Moodle --> senha é a sigla da disciplina                      

 

EMENTA

Solo: fatores de formação e tridimensionalidade da paisagem. Relação: solo-paisagem-uso. Descrição e interpretação morfológica de perfis de solo para o planejamento de uso em bacias hidrográficas e outros fins. Noções de levantamento de solos e seu uso. Fatores condicionantes do seu uso. Avaliação de aptidão ou da vocação natural das terras. Principais solos brasileiros e sua aptidão para os múltiplos usos.

JUSTIFICATIVA

Após ter cursado a disciplina, o aluno deverá ser capaz de conhecer os elementos do clima, do solo, da paisagem com e sem interferências antrópicas, bem como as práticas de uso e manejo legais que levam o solo ao melhoramento ou a degradação após as diversas interferências. Será capaz de distinguir e entender sobre o uso do tempo e as diversas nuances de sustentabilidade ambiental, além de compreender fatores que limitam esta sustentabilidade.

Aplicar conhecimentos básicos e avançados para o melhoramento, para o manejo e a conservação/preservação ambiental, a sustentabilidade agroambiental entre os demais recursos naturais indispensáveis à sobrevivência humana.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

Estudar as interações e a interferência das diferentes modalidades de uso do solo na qualidade do meio ambiente; estudar e identificar as diversas áreas e suas limitações ou orientações legais quanto a sua aptidão para uso em função do interesse ambiental prevista na legislação brasileira.

Objetivos Específicos:

Conhecer o solo e o ambiente tropical, visando definir potencialidades e limitações quanto à utilização para os múltiplos usos; analisar e interpretar as diferentes modalidades de levantamentos pedológicos/geológicos de solos, visando sua aplicação às diferentes modalidades de classificações técnicas, com ênfase ao sistema de  classificação  da aptidão do solo; diagnosticar, avaliar e propor medidas de controle e/ou recuperação aos diferentes processos de degradação e processos erosivos provocados pelo homem; realizar levantamentos do solo e do ambiente, visando à elaboração de diferentes modalidades de classificações técnicas, obedecendo à capacidade de uso  e sustentabilidade da terra; planejar e orientar o uso e manejo de solos e águas, respeitando sua vocação  natural; diagnosticar problemas e propor soluções.

PROGRAMA

Teórico

  1. Sustentabilidade  (ministrado no primeiro més de aula. ou seja, 4 semanas de aula)
    1. 1 Noções de sustentabilidade Agropecuária
    2. 2 Sustentabilidade ecológica de alguns cultivos
    3. 3  Alguns parâmetros ambientais de avaliação da sustentabilidade ecológica
    4. 4 Exemplos de reparações e redirecionamentos
    5. 5 Aspectos metodológicos de sustentabilidade econômica ambiental agropecuária
    6. 6 Sustentabilidade econômica como estratégia de sobrevivência. Índices de sustentabilidade
    7. 7 Noções de sustentabilidade ambiental
    8. 8 Evolução da avaliação da sustentabilidade ambiental no Brasil após Conferências da ONU.
    9. 9 Perdas de sustentabilidade ambiental/econômica e ecológica após intervenções; 
    10. 10 Identificação e avaliação da participação de variáveis de produção na sustentabilidade dos investimentos.
    11. 11 Aspectos práticos (aula prática) relacionados à visão de sustentabilidade

2-  Sustentabilidade de produção madeireira no Brasil ((ministrado no segundo mês de aula. ou seja, 4 semanas de aulas)

              2.1. Noções de levantamento de solos para uso em silvicultura brasileira

              2.2. Interpretação de mapas de solos para uso silvicultural e agropecuário

              2.3. Diversificação de usos madeireiros visando a sustentabilidade Ambiental,

                      Econômica e Social

              2.4. Visão prática da sustentabilidade de produção madeireira.

 

3-Usos do Solo. (ministrado no terceiro mês de aula. ou seja, 4 semanas de aula)

3.1 – Ocupações das terras brasileiras, segundo a ciência do solo.

3.2 – Noções de Políticas públicas brasileiras para uso e ocupação do solo

3.3 – Expansões das atividades agropecuárias no Brasil.

3.4 - Incentivo à produção agropecuária e ocupação do solo urbano

3.5 – Solos de formação “Barreiras” – uso especial.

 

4. Noções dos diversos levantamentos de solos para uso em Silvicultura (ministrado na primeira semana do quarto mes de aula)

4.2. Recordações sobre as diversas possibilidades de Interpretação de mapas de solos

4.3. Interpretação de dados analíticos de solos visando uso do mesmo e suas limitações

 

5. Avaliação de aptidão agrícola de terras- Estudos de casos para estimativas. (ministrado na quarta e quinta semana de aula do quarto mes de aula) 

5.1. Sistemas de avaliação de aptidão agrícola empregados no Brasil;

5.2. Solo ideal ambientalmente x solo real com suas possibilidades de uso;

5.3. Estimativa de limitações dos solos para agricultura;

5.4. Praticas de redução x praticas de convivência;

5.5. Estimativa da viabilidade de melhoramento da sustentabilidade ambiental;

5.6. Classes de aptidão agrícola e suas funções ambientais;

5.7. Interpretação de mapas de aptidão agrícola para uso racional;

 

6. Principais solos brasileiros e seu manejo para agricultura (ministrado nas duas últimas aulas do semestre. Inclusive no dia de prova). 

6.1. Principais classes de solos;

6.2. Características das principais classes;

6.3. Áreas de ocorrência;

6.4. Significado agronômico

OBS: compõe a disciplina todos assuntos (arquivos) enviados para o Líder por meio eletrônico

 

Prático

1.         Exemplos de casos de uso de solo para Agricultura e Silvicultura

2.         Visita em áreas de cultivo de interesse.

Seminários sobre temas práticos aplicados à Ementa do Curso, principalmente à Sustentabilidade.

METODOLOGIA

As aulas teóricas serão desenvolvidas em sala, mediante uso de recursos de áudio visual, com destaque: projetor multimídia (data show) acoplado ao microcomputador. Também serão utilizados: aula expositiva no quadro negro, discussão textos individuais e em grupos. Treinamento para análises e interpretação de textos técnicos, elaboração de seminários e apresentações pelos alunos com avaliação dos professores e comentários dos colegas, estudos dirigidos.

Não está se prevendo a necessidade de TDE (Trabalho Discente Efetivo) para complementação de carga horária. Caso venha identificar esta possibilidade, serão enviados questionários (pelo menos 2, com 8 perguntas cada um deles) para os estudantes responderem individualmente com prazo de 15 dias para entrega.  Os questionários serão corrigidos apenas para o aprendizado do aluno, não valendo qualquer pontuação. 

As aulas práticas poderão ser ministradas em laboratório de solos, aulas de campo, sala de vídeo e sala de aula para resolução de exercícios, interpretação de textos, resolução de prova, etc.  

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÕES TEÓRICAS: (no dia da prova poderá haver aula também)

1ª PROVA: 40 %: Data = 11 /09/23

2ª PROVA: 40 %: Data = 30/10/23 (conteúdo já estudado).

3ª PROVA (Optativa – para quem perdeu demais): Poderá ter valor de 40% (perdeu 1 prova) ou 80 % (quem perde 2 provas): Data = 6 de novembro de 2023. 

Neste dia também será dada a prova de recuperação. Ela somente será aplicada para quem teve mais de 75 % de presença e menos de 60 % da nota. A prova valerá 80 pontos (quantidade de pontos de provas no semestre).  Assim, para efeito de recuperação a nota final será finalizada somando-se a nota desta prova com a nota dos trabalhos ( até 20 %).

- A Prova optativa alternativa é para quem perdeu alguma prova anterior. Ela será de toda a matéria. A última semana de aula é reservada para conferência de notas, etc.  

Revisão da Prova: As questões de provas serão resolvidas em sala de aula no dia de entrega da mesma.  Além disto, após divulgação da nota (esta ação será registrada). Não se deseja revisões individuais de prova, etc. Toda revisão deve ser perante toda turma.

 

AVALIAÇÕES Práticas:

Questionários + parte escrita dos seminários = 10 %.

Seminário = 10 %

Em Resumo: Provas (40% + 40% = 80 %) + Questionários + parte escrita trabalho =10 % + Seminários =10 % = 100 pontos.    

 

Atividades

Aulas expositivas em sala, exercícios, discussão em grupos

Seminário deverá ser apresentado e escrito pelo aluno individualmente. A  nota de seminário é única, não se desdobrando em apresentação ou respostas aos questionamentos.  Obs.: A parte escrita e a apresentação em data show de cada tema dos seminários serão repassadas para o moodle.

Atividades Extras para complementação da Carga Horária.

Casa haja necessidade de complementação da carga horária será solicitado trabalho escrito sobre temas relativos à disciplina como complementação de carga horária.

- a data de apresentação do seminário será sorteada em sala de aula. Não poderá haver mudança de data. Se houver motivo de força maior, a apresentação ocorrerá na semana seguinte, mesmo que coincida com outro seminário;

- o grupo deverá enviar para o professor a parte escrita 3 dias antes da apresentação;

 

Sugestão de Temas: (o discente pode sugerir outro tema alinhado com a disciplina)

Não esqueça de sugerir a data de apresentação.

  1. Apresentação do Relatório de Sustentabilidade da Eldorado Florestal – Três Lagoas – MS. Do ano de 20202
  2. Novos parâmetros para qualidade ambiental dos Povoamentos florestais da FSC (a partir de 2020).  Diferenciações de uma Certificação de um Licenciamento ambiental.

3- Política de Recursos Hídricos – Lei 9.433/97. Discorrer sobre nuances deste tema.

4- Conceitos de Utilidade Pública e Interesse Social como fundamentos da Preservação Ambiental.

5- Nuances sobre Código Florestal brasileiro aplicados a Eng. Ambiental. Lei 12.651/12.

6- Lei de Crimes Ambientais (Lei 9 605/99). Aspectos relacionados às Unidades de Conservação.

7- Aspectos ambientais aplicados à SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Exemplo de um Plano de Manejo de uma UC

8- Uso e ré-uso de águas servidas.

9 - Uso de Agrotóxico – Facilidades e manejo ambiental adequado. Legislação sobre uso de Agrotóxico. Classificação. Medidas protetivas.

10 - Qualquer outro tema sugerido pelo discente que esteja relacionado com os assuntos da disciplina, após avaliação do Professor. 

 

OBS:

Faltas ou atrasos na aula implicam indiretamente em perda de nota, quando o aluno não procurar se atualizar do assunto. Prova substitutiva não será para eliminação da menor nota.

Qualquer forma de cola ou fraude nas avaliações implica em nota zero e penalidades do regimento da UFU.

Uso de celular não será permitido, nem nas aulas, nem durante as avaliações.

As provas serão individuais e sem consulta.

A escolha dos grupos de trabalho será de inteira responsabilidade dos alunos (não cabem reclamações futuras em relação à incompatibilidade).

 

 

BIBLIOGRAFIA

Básica

David, D.; Pruski, F.F.;    Gestão de Recursos Hídricos - Aspectos legais, econômicos, administrativos e sociais. Ed. Folha de Viçosa, Viçosa, 2006.

Brandão, V.S.; Cecílio, R.A.; Pruski, F.F.; David, D. Infiltração da Água no Solo - 3ª Edição, 2006.

COSTA, J.B. Caracterização e constituição do solo. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. 527p.; 

SÁ, J.C. de M. Plantio Direto no Brasil: Manejo da fertilidade do solo no sistema de plantio direto de Passo Fundo, Editora Aldeia Norte/EMBRAPA-CNPT/FUNDACEP-FECOTRIGO/FUNDAÇÃO-ABC, 1993. p.37-60. 

SANCHES, P.A. Suelos del tropico: caracteristicas y manejo. San José: IICA, 1981. 634p

BERTONI, S., LONBARDI NETO, F. Conservação do Solo. Piracicaba, ícone, 1989, 355p.

EMBRAPA - Levantamentos de reconhecimentos de média intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras do Triângulo Mineiro. SNLCS, Rio de Janeiro. Boletim de Pesquisa 1.

LEPSCH, I. F. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade uso. Soc. Bras. Ciência do solo, 1993.

OSAKI, F. Microbacias Práticas de Conservação de solos. Curitiba, 1994. 603p.

RESENDE, M.; CURI, N & CORREA, J.F. Pedologia, base para distinção de ambientes. Viçosa, Imprensa Universitária, 1995.

SANTA CATARINA, Manual de uso, manejo e conservação do solo e da água. 2o ed. EPAGRI, 1994

Complementar

REUNIAO BRASILEIRA DE MANEJO E CONSEVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 10, Florianópolis, SBCS, 1994. 428p. 

ROCHA, J. S.M. Manual de Projetos Ambientais. Imprensa Univ., Santa Maria, RS, 1997. 423p.

Ministério do Meio Ambiente, dos recursos hídricos e da Amazônia legal. Recursos hídricos e desenvolvimento sustentável da Agricultura. MMA, SRH, ABRAS, Brasília, 1997. 252p. 

Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. Encontro nacional: recursos

hídricos e desenvolvimento sustentável – Agenda 21. Brasília, ABEAS, 1996. 107p.

 

Revistas e Periódicos:  (Háverá intenso de envio de material complementar aos estudantes, com o avanço das diversas aulas da disciplina. Serão publicações regionais ou pontos de vistas, etc.  Poderá haver cobrança em Sala de aula ou nas provas sobre a leituras de artigos enviados. 

Informe Agropecuário - EPAMIG

Revista Brasileira de Ciência do Solo – Sociedade Brasileira de Ciências do Solo.

Pesquisa Agropecuária Brasileira – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

 

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 


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Documento assinado eletronicamente por José Geraldo Mageste da Silva, Membro de Comissão, em 05/09/2023, às 17:55, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.043926/2023-82 SEI nº 4799083