UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conselho da Faculdade de Engenharia Química

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Timbre

plano de extensão da unidade - pex

O PRESENTE PLANO TEM RESPALDO LEGAL NAS SEGUINTES NORMATIVAS:

 

Normativas:

1 - Resolução Nº 04/2009 do CONSUN, que estabelece a Política de Extensão da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

2 - Resolução Nº 01/2010, do CONSEX, que estabelece diretrizes para a constituição da Coordenação de Extensão nas Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

3 - Resolução Nº 01/2016, do CONFEQUI, que constituiu a Coordenação de Extensão na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia.

4 - Resolução Nº 08/2018, do CONSUN, que aprovou a criação da Coordenação de Extensão da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia.

5 - Resolução Nº 02/2019, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, que "Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia".

6 - Resolução Nº 10/2020, do CONSEX, que dispõe sobre as normas para organização, funcionamento, implementação e acompanhamento de Atividades de Extensão Tecnológica da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

7 - Resolução Nº 11/2020, do CONSUN, que aprova o regimento interno da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.
8 - Resolução Nº 18/2022, do CONSEX, a qual estabelece cronograma de avaliação dos Planos de Extensão das Unidades Acadêmicas e Unidades Especiais de Ensino.

9 -  Resolução Nº 39/2022, do CONGRAD, a qual regulamenta a operacionalização das Atividades Curriculares de Extensão - ACE nos Projetos Pedagógicos do Curso - PPC em articulação com os Planos de Extensão das Unidades - PEX, e dá outras providências.

10 - Demais normativas listadas no item "Bases legais para construção do PEX", ao final deste documento.

 

IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

Nome da Unidade:

FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA (FEQUI)

Cursos Oferecidos na Unidade

(Descrever todos os cursos oferecidos pela Unidade: ensino básico, técnico, graduação e pós-graduação)

Áreas do Conhecimento (CNPq)

Engenharia de Alimentos (Bacharelado) 

Ciências Agrárias 

Engenharia Química (Bacharelado) 

Engenharias 

Programa Mestrado Acadêmico em Engenharia de Alimentos 

Ciências Agrárias 

Programa Mestrado Acadêmico em Engenharia Química 

Engenharias 

Programa Doutorado Acadêmico em Engenharia Química 

Engenharias 

APRESENTAÇÃO GERAL DO PLANO DE EXTENSÃO DA UNIDADE - PEX

Apresentação geral da extensão na unidade:

A Unidade FEQUI é composta por dois cursos de graduação e dois programas de pós-graduação. Quanto à graduação, o curso de Engenharia Química iniciou as suas atividades no ano de 1965, quando foi fundada a Escola Federal de Engenharia de Uberlândia. Com a criação da Universidade e sua federalização em 1977, o curso integrou-se à nova estrutura sofrendo sua primeira reforma curricular. Entre 1969 e 2021, graduaram-se mais de 1000 engenheiros químicos. Em 1970, o curso foi reconhecido pelo Decreto-Lei Nº 67597, de 18 de novembro de 1970. Com a crescente demanda por produtos diferenciados de alimentação, tornou-se necessário aprimorar cada vez mais a formação desses profissionais. Pensando nisso, a Universidade Federal de Uberlândia criou, no dia 15 de setembro de 2010, o curso de Engenharia de Alimentos no campus Patos de Minas, sob responsabilidade da Faculdade de Engenharia Química. Entre os anos 2011 e 2021 graduaram-se 87 engenheiros alimentos.

O programa de pós-graduação em engenharia química (PPGEQ), foi implementado em 1993 no nível de mestrado e em 2002 no nível de doutorado. Desde a sua criação e até o final do ano de 2021 foram defendidas 429 dissertações de mestrado e 134 teses de doutorado. O programa de pós-graduação em engenharia de alimentos (PPGEA), que integra a área de avaliação da CAPES Ciência de Alimentos, iniciou suas atividades em 2017. Desde a sua criação até o final de 2021, foram defendidas 22 dissertações de mestrado.     

Alguns marcos importantes da extensão na Unidade FEQUI são:

  • O projeto de Extensão intitulado "Estudo sobre a qualidade do ar na cidade de Uberlândia-MG" coordenado pelo Prof. Dr. Marcos Antonio de Souza Barroso consta como o primeiro registro de ação de Extensão da FEQUI no Sistema de Informação de Extensão (SIEX), ano de 2010. 

  • Em 2009 o Conselho Universitário divulgou a Resolução Nº 4/2009 do CONSUN que determinou em seu artigo 10, parágrafo 4º: "Cabe às Unidades Acadêmicas constituir uma coordenação de extensão e definir sua competência e forma de funcionamento". 

  • Em 2010, o Conselho de Extensão por meio da Resolução Nº 1/2010 do CONSEX estabeleceu as diretrizes para a constituição de Coordenação de Extensão nas Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Uberlândia. 

  • Em 2016, a Resolução Nº 01/2016 do CONFEQUI constituiu a Coordenação de Extensão na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia (COEXT-FEQUI). 

  • Em 2018, o CONSUN aprovou a Resolução Nº 8/2018 que trata da criação da COEXT-FEQUI.

  • Nos anos de 2020 e 2021 a FEQUI registrou no SIEX: 3 cursos/oficinas; 53 eventos; 3 prestações de serviço; 12 projetos e 10 programas.

A COEXT-FEQUI, segundo a legislação vigente, é constituída por um Coordenador, por um Colegiado de Extensão e por, pelo menos, um técnico-administrativo de apoio. O Coordenador de Extensão deve ser um docente efetivo da Faculdade de Engenharia Química e o Colegiado de Extensão tem a seguinte composição:

I – O Coordenador de Extensão, como seu presidente;

II – quatro docentes eleitos por seus pares; 

III – um representante técnico-administrativo eleito por seus pares; e

IV – um representante discente eleito por seus pares.

A comunidade acadêmica vinculada à FEQUI, através do COEXT-FEQUI, apresenta neste documento o seu plano de extensão (PEX), que é o documento oficial orientador do desenvolvimento da extensão na Unidade da qual fazem parte. O PEX considera o potencial de contribuição da FEQUI para o desenvolvimento humano, social e político da população, induzindo a inserção social dos estudantes de cursos de graduação e de programas de pós-graduação ofertados pela FEQUI  ̶  Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, bem como dos servidores em diferentes contextos.  

De forma geral, a extensão no âmbito da FEQUI desenvolve-se através da realização de uma série de ações de extensão tais como programas, projetos, cursos, oficinas, eventos e prestações de serviço que se ancoram no objetivo de consolidar a relação Universidade/sociedade tendo por agentes estudantes e profissionais ligados aos cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, a unidade contará com componentes curriculares extensionistas que comporão 10% da carga horária total dos cursos de graduação da Unidade, conforme proposta de curricularização da extensão. 

As ações de extensão e os componentes curriculares extensionistas se dão por meio da arte, da ciência, da tecnologia, do empreendedorismo e da inovação, de forma a promover a articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O intuito da FEQUI é atuar no sentido de fomentar a aproximação e construção de parcerias e trocas de saberes entre a Unidade e a comunidade externa, buscando assim contribuir para transformações sociais efetivas. 

Organização da extensão na unidade:

       

Histórico da Coordenação de Extensão da FEQUI (COEXT-FEQUI) 

  • A Resolução Nº 4/2009 do CONSUN em seu artigo 10, parágrafo 4º determina que: "Cabe às Unidades Acadêmicas constituir uma coordenação de extensão e definir sua competência e forma de funcionamento". 

  • A Resolução Nº 1/2010 do CONSEX estabeleceu as diretrizes para a constituição de Coordenação de Extensão nas Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Uberlândia. 

  • Em abril de 2016, foi publicada a Portaria FEQUI Nº 10/2016 que nomeou os professores responsáveis por elaborarem o projeto de constituição da Coordenação de Extensão da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. 

  • A Resolução Nº 01/2016 do CONFEQUI constituiu a Coordenação de Extensão na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia, e foi alterada pela Resolução CONFEQUI Nº 4, de 21 de maio de 2021. 

  • A Resolução Nº 8/2018 do CONSUN aprovou a criação da Coordenação de Extensão da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. 

 

Agentes da Extensão na Unidade

A Extensão da Faculdade de Engenharia Química está organizada pela ação de dois principais agentes: a Coordenação de Extensão e os Núcleos Acadêmicos. A Coordenação de Extensão, segundo a Resolução CONFEQUI Nº 01/2016, é dividida nas figuras de seu coordenador e de um colegiado. Sobre estes agentes, destacam-se as seguintes responsabilidades: 

 

A. Coordenador de Extensão 

I – representar a Faculdade de Engenharia Química no Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (CONSEX); 

II – orientar todos interessados em propor ação extensionista no âmbito da Faculdade de Engenharia Química; 

III – presidir o Colegiado de Extensão; 

IV – quando aplicável, encaminhar as solicitações de serviços de extensão aos professores que atuam em áreas afins e em órgãos de apoio para análise e providências; 

V – buscar a articulação das ações de extensão com outras atividades desenvolvidas na UFU ou na sociedade; 

VI – por designação do(a) Diretor(a) da Faculdade de Engenharia Química, representar a Faculdade em reuniões e órgãos de estreita relação às atividades da Coordenação; 

VII – responder perante o(a) Diretor(a) da Faculdade de Engenharia Química pelas atividades específicas da Coordenação; e 

VIII – submeter ao(à) Diretor(a) da Faculdade de Engenharia Química providências administrativas para o cumprimento das atividades da Coordenação; e 

XI – Por todas demais atribuições descritas na Resolução CONFEQUI Nº 01/2016 e suas atualizações. 

 

B. Colegiado de Extensão  

I – analisar e emitir parecer sobre as propostas de atividades de extensão da Faculdade de Engenharia Química;  

II – analisar e emitir parecer sobre os relatórios finais das ações de extensão desenvolvidos pela Faculdade de Engenharia Química, conforme o fluxo de aprovação das ações de Extensão, descrito abaixo;  

III – quando necessário, reportar seus pareceres ao Conselho da Faculdade de Engenharia Química; 

IV – formular e propor políticas de Extensão;  

V – propor, alterar e avaliar normas definidoras das atividades de Extensão; 

VI – deliberar sobre os casos omissos que envolverem assuntos da Extensão no âmbito de sua competência; e 

VII – Por todas demais atribuições descritas na Resolução CONFEQUI 01/2016 e suas atualizações. 

Os membros atuais da COEXT-FEQUI podem ser consultados na página da Unidade Acadêmica: http://www.feq.ufu.br/unidades/coordenacao-de-extensao/coordenacao-de-extensao-da-faculdade-de-engenharia-quimica (link). 

 

C. Núcleos Acadêmicos 

São responsáveis pela proposição das diversas ações de extensão relacionadas às suas respectivas áreas de atuação, de acordo com o Art. 55 da Resolução Nº 11/2020, do CONSUN. Os núcleos presentes no departamento são: NUTALI (Núcleo de Tecnologia de Alimentos), NUCBIO (Núcleo de Processos Biotecnológicos), NUFISQ (Núcleo de Processos Físico-Químicos), NUCOP (Núcleo de Modelagem, Controle e Otimização de Processos), NUCAPS (Núcleo de Processos de Separação) e NUGAES (Núcleo de Gestão Ambiental e Energias Sustentáveis). Os docentes lotados por núcleo podem ser consultados na página da Unidade Acadêmica: http://www.feq.ufu.br/mais-feq/nucleos (link). 

As atividades de extensão podem variar, além de poderem existir parcerias com outras frentes de atividades ou outras atividades extensionistas da Universidade Federal de Uberlândia.

As ações de extensão podem ser propostas pelos técnicos administrativos e devem ser vinculadas a algum Núcleo Acadêmico.

 

Fluxo de aprovação das ações de extensão na FEQUI e acompanhamento das atividades 

A Faculdade de Engenharia Química desenvolve todas as modalidades de extensão (programas, projetos, eventos, cursos/oficinas e prestação de serviços).  

As atividades extensionistas, após terem sido submetidas pelo coordenador da ação na plataforma do Sistema de Informação da Extensão (SIEX), são recebidas pelo Coordenador de Extensão.  Para correta documentação do trâmite e conexão entre as plataformas SIEX e SEI, uma cópia da proposta da ação será inserida no SEI via processo do tipo "EVENTOS DE EXTENSÃO: PROPOSIÇÃO". Na sequência, o coordenador repassará o processo a um dos membros do Colegiado de Extensão da FEQUI (COLEX-FEQUI) para emissão de parecer.

O relator fará a inserção do parecer no processo SEI da ação antes da próxima reunião do COLEX-FEQUI, para que os demais membros tenham acesso aos documentos. Na reunião do COLEX-FEQUI, o relator apresentará o parecer para apreciação dos demais membros e este será aprovado ou reprovado. Após a deliberação, o Coordenador de Extensão irá inserir o parecer na plataforma do SIEX e deferir/indeferir a ação de extensão/relatório final. Será solicitado à comunidade acadêmica que os envios das propostas de ação de extensão sejam incluídos na plataforma SIEX com antecedência mínima de 15 dias às reuniões do COEXT-FEQUI.

No caso da necessidade de aprovação “ad referendum” do Colegiado pelo Coordenador de Extensão, o coordenador irá enviar o parecer do relator na plataforma SIEX antes da aprovação pelo Colegiado de Extensão e o parecer será lido e votado na primeira reunião do COLEX-FEQUI que acontecer após a data da aprovação. Em casos excepcionais, o Coordenador de Extensão poderá fazer o parecer e submetê-lo no SIEX e, da mesma forma, o parecer será lido e votado na primeira reunião do COLEX-FEQUI que acontecer após a data da aprovação.

Em alinhamento com a Resolução Nº 25/2019, do CONSUN, as ações de extensão propostas e efetivadas na FEQUI, deverão orientar-se pelos seguintes princípios:

1) Envolvimento do(a) estudante da UFU (graduação ou pós-graduação) de maneira protagonista na ação, como integrante da equipe de execução da mesma, proporcionando impacto na formação discente, possibilitando-lhe desenvolver novas habilidades e referenciar seu saber em progresso a partir dos saberes e/ou demandas sociais;

2) Destinar-se à comunidade externa, visando impacto sobre ela, e à transformação social, alinhada com a natureza político/científica/formativa da ação proposta.

Assim, a COEXT-FEQUI considerará tais parâmetros como mínimos para o deferimento das ações.

Toda ação deverá ser registrada na plataforma SIEX, atendendo aos parâmetros mínimos para que a ação se constitua de natureza extensionista, e em tempo hábil para avaliação da coordenação de extensão.

O Coordenador de Extensão irá verificar o andamento das ações de extensão desenvolvidas na FEQUI através de acompanhamento dos relatórios finais. Os relatórios finais das ações de extensão da modalidade Evento que contabilizem menos de 8 horas de duração, exceto ações que envolvam rubrica de gastos, terão parecer emitido pelo Coordenador, os quais serão emitidos e enviados para o proponente da ação na plataforma SIEX, não sendo necessária a elaboração de parecer por membros do Colegiado e documentação via SEI. Para ações desta natureza, caso o proponente da ação seja o próprio Coordenador, o parecer de aprovação será emitido pelo seu substituto. Os relatórios finais de eventos que tenham duração de mais de 8 horas, Cursos/Oficinas, Programas, Projetos e Prestações de Serviços necessitam de parecer elaborado pelo Colegiado e sua aprovação será discutida via deliberação do COEXT-FEQUI, similarmente ao que ocorre para as proposições de ações.

Os certificados das ações de extensão devem ser solicitados via plataforma SIEX após o envio do relatório final da ação. 

                                         

Objetivos da extensão na unidade:

                                                 

Os objetivos da Extensão na Faculdade de Engenharia Química, de acordo com a Resolução Nº 25/2019 do CONSUN, estão apresentados a seguir. 

I – promover e consolidar a relação Universidade/sociedade, articulando o ensino e a pesquisa, por meio da arte, da ciência, da tecnologia, do empreendedorismo e da inovação; 

II  possibilitar à Universidade a implementação de processos de aprendizagem que associem teoria à prática;  

III – envolver os estudantes da graduação e da pós-graduação na transformação de conhecimento acadêmico em produtos, processos e serviços do mercado, integrando temáticas de relevância social no processo de formação dos estudantes da Universidade; 

IV – estimular a inovação e a transferência de tecnologia por meio do estabelecimento de parcerias entre a Universidade e outros setores da sociedade; 

V – possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e disponibilização de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso aos diferentes saberes-fazeres produzidos na Universidade e na sociedade e o desenvolvimento tecnológico, social e cultural do país; 

VI – estimular as atividades voltadas para o desenvolvimento, a produção e a preservação cultural e artística, reconhecendo a sua relevância para a construção das identidades locais, bem como a importância das manifestações locais e regionais para o contexto nacional; 

VII realizar atividades de prestação de serviços especializados que envolvam a comunidade acadêmica, como produto de interesse social, educacional, científico, tecnológico, de inovação, cultural, artístico, filosófico e esportivo; 

VIII – tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade; 

IX – valorizar os programas de extensão interinstitucionais, sob a forma de consórcios, redes e/ou parcerias; 

X apoiar os processos de identificação, regulamentação e registro de direitos autorais e sobre propriedade intelectual; 

XI executar projetos e programas de caráter permanente, voltados à comunidade externa; 

XII realizar atividades de colaboração com o setor produtivo por meio da emissão de pareceres, laudos, consultorias, ensaios, desenvolvimento de produtos e patentes; 

XIII realizar atividades voltadas à educação profissional visando formação, capacitação e qualificação de pessoas que atuam na área; produção e divulgação de informações, conhecimentos e material didático na área.

Para o alcance destes objetivos, a COEXT-FEQUI consultou a comunidade acadêmica a qual apresentou Metas e Estratégias por Núcleos Acadêmicos. Estas informações são apresentadas no item 5 deste documento, no item "Planejamento - Metas e Estratégias".

Linhas de extensão a serem atendidas:

(as atividades de extensão são organizadas pelas linhas descritas no quadro II do Anexo, da Resolução 06/2020 - CONSEX/UFU)

        

As atividades de extensão são organizadas pelas Linhas descritas no Quadro II do Anexo e pelas Áreas Temáticas descritas no artigo 5º da Resolução CONSEX Nº 06/2020.

A Coordenação de Extensão da Faculdade de Engenharia Química estimula o desenvolvimento de ações de extensão que estejam relacionadas aos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Engenharia Química e em Engenharia de Alimentos, entretanto todas as áreas temáticas de extensão constantes na Resolução Nº 06/2020 do Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (CONSEX) poderão ser desenvolvidas. São elas: 

I - Comunicação 

II - Cultura 

III - Direitos Humanos e Justiça 

IV - Educação 

V - Meio Ambiente 

VI - Saúde 

VII - Tecnologia e Produção 

VIII - Trabalho 

As linhas de incidência da extensão a serem desenvolvidas na Faculdade de Engenharia Química, serão as constantes da Resolução Nº 06/2020 do Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (CONSEX), com foco: 

  • Desenvolvimento de Produtos

  • Desenvolvimento Rural e Questão Agrária

  • Desenvolvimento Tecnológico

  • Educação Profissional

  • Formação Docente

  • Inovação Tecnológica

  • Questões Ambientais

  • Recursos Hídricos

  • Resíduos Sólidos

  • Segurança Alimentar e Nutricional.

É importante salientar que a Resolução CONSEX Nº 06/2020 lista 53 linhas de extensão, dentre as quais todas são factíveis de execução pela comunidade acadêmica da FEQUI. As linhas de incidência listadas como foco são aquelas atualmente mais executadas pela Unidade (de acordo com os registros na plataforma SIEX), as quais foram destacadas objetivando-se dar visibilidade ao trabalho extensionista atual.

Modalidades de extensão a serem implementadas:

 ( X ) PROGRAMA

 ( X ) PROJETO

 

 ( X ) CURSO E/OU OFICINA

 

 ( X ) EVENTO

 

 ( X ) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

 

EVOLUÇÃO DA EXTENSÃO NA UNIDADE

Evolução da extensão na unidade:

O levantamento na plataforma SIEX forneceu os dados do período de 2010 a 2021, observando-se que foram registradas, pelos coordenadores de extensão da FEQUI, 177 ações, sendo 82 (46,33%) eventos, 59 (33,33%) projetos, 18 (10,17%) cursos/oficinas, 16 (9,04%) programas e 2 (1,13%) prestações de serviços. Atualmente são 11 atividades de Extensão consolidadas na FEQUI, considerando apenas programas e projetos, sendo 10 docentes atuando como coordenadores. O resumo dos registros de todas as ações de Extensão que ocorreram durante o período de 2010 a 2021 na FEQUI está listado abaixo na Tabela 01. Os dados da Tabela 1 foram consultados no SIEX e mostram o crescente registro de atividades de extensão nos últimos anos. Mesmo com a ocorrência da pandemia da COVID-19, a unidade manteve a inclusão de novas propostas, em especial, na modalidade "Evento".

 

Tabela 01 - Atividades extensionistas realizadas na FEQUI e registradas no SIEX durante o período de 2010 a 2021

Ano Base

Eventos

Projetos

Cursos/Oficinas

Programas

Prestações de Serviço

Total

2010

0

1

0

0

0

1

2011

0

1

0

0

0

1

2012

0

1

1

0

0

2

2013

0

6

9

1

0

16

2014

1

1

0

0

0

2

2015

2

3

0

0

0

5

2016

0

1

0

0

0

1

2017

7

7

4

1

0

19

2018

13

8

1

2

0

24

2019

6

19

0

3

0

28

2020

20

8

3

4

0

35

2021

33

3

0

5

2

43

SOMA

82

59

18

16

2

177

 

Programas e projetos de extensão consolidados na unidade:

Título da Atividade

Área Temática da Extensão

Linha de Extensão

Coordenador(a) Responsável

Programas consolidados

 

 

 

PET - Engenharia de Alimentos 

Educação

Educação Profissional

Neiton Carlos da Silva

POMAR - Propostas de Desenvolvimento da Fruticultura e da Olericultura no Alto Paranaíba

Tecnologia e Produção 

Desenvolvimento Regional 

Rodrigo Aparecido Moraes de Souza e Letícia Rocha Guidi

Capítulo AICHE - UFU 

Educação

Educação Profissional

Rubens Gedraite e Sarah Arvelos Altino

PET - Engenharia Química 

Educação

Educação Profissional

Danylo de Oliveira Silva

Projetos consolidados

 

 

 

Qualidade do Ar em Uberlândia

Meio Ambiente

Questões Ambientais

Marcos Antonio Souza Barroso

Origens

Tecnologia e Produção

Desenvolvimento rural e questão agrária

Rodrigo Aparecido Moraes de Souza

Transformar

Tecnologia e Produção

Desenvolvimento rural e questão agrária

Rodrigo Aparecido Moraes de Souza

Yoga no Campus

Saúde

Temas específicos

Letícia Rocha Guidi

Segurança na Mesa

Tecnologia e Produção

Segurança alimentar

Rodrigo Aparecido Moraes de Souza

Alimentando a Ciência

Tecnologia e Produção

Desenvolvimento Regional

Líbia Diniz Santos

Projeto In'Canto

Cultura

Música

Daniele do Espírito Santo Loredo da Silva

Projeto Novo Lar

Cultura e Educação

Música e Educação profissional

Marcos Antonio Souza Barroso

Considerações sobre os Programas e Projetos Consolidados na Unidade:

Os programas e projetos de extensão podem, em um primeiro momento, ser divididos em dois grupos principais: os Institucionalizados, desenvolvidos pela própria Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia, como o programa AFIN e Proteger-se, e os programas e projetos Acadêmicos, consolidados na Unidade acadêmica. Para a seleção dos programas consolidados na Unidade, o critério adotado pelo COEXT-FEQUI foi o de pelo menos dois anos de execução. Além disso, foram listadas unicamente ações que fossem coordenadas diretamente por docentes do departamento. Pela análise dos Programas e Projetos listados, verifica-se que a extensão na FEQUI contribui para a discussão de temas diversos, com destaque para as áreas temáticas "Educação" e "Tecnologia e Produção".

Sobre os programas e projetos consolidados, destacam-se:

  • PET - Engenharia de Alimentos 

O Programa de Educação Tutorial do curso de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia (PET-EAL – FEQUI/UFU), foi implementado em fevereiro de 2013 na forma de grupo PET Institucional. O mesmo funciona sob a orientação de um(a) Professor(a) Tutor(a) e é composto por alunos bolsistas e não-bolsistas, desenvolvendo atividades baseadas em três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Como atividades de ensino pode-se citar a organização de palestras, mesas-redondas, minicursos, debates, visitas técnicas e semanas científicas com o intuito de ampliar a formação acadêmica e técnica tanto dos discentes membros quanto da comunidade acadêmica como um todo. Em termos de pesquisa, é obrigatório que todo integrante do grupo desenvolva uma pesquisa na forma de iniciação científica, apresentando a mesma anualmente para o grupo e/ou em eventos científicos da área. As ações de extensão do PET são variadas, muitas vezes abrangendo de forma ampla a divulgação da profissão de Engenheiro de Alimentos, do curso e do campus Patos de Minas para a comunidade externa, como alunos de escolas de ensino básico e médio, possíveis ingressantes, alunos de outras universidades, comerciantes e industriários. Além disso, pode-se citar a realização de eventos focados em ações afirmativas, de modo a reforçar o caráter agregador e de formação que a Universidade propicia. Todas as atividades do grupo PET são acompanhadas e/ou avaliadas pelo Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA) e pela Pró-Reitoria de Graduação da UFU (PROGRAD).  É importante ressaltar que todas as atividades realizadas anualmente são apresentadas na forma de relatório para o CLAA, além da apresentação de um outro relatório com o planejamento de atividades para o ano seguinte. Todas as ações de extensão realizadas pelo grupo são registradas com antecedência no Sistema de Informação de Extensão (SIEX) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC), passando sempre por avaliação do Colegiado de Extensão da Faculdade de Engenharia Química. Desta forma, o grupo PET Engenharia de Alimentos busca contribuir e agregar às atividades de extensão realizadas pela Faculdade de Engenharia Química e seu efeito positivo junto à sociedade.

  • PET - Engenharia Química 

O Programa de Educação Tutorial do curso de Engenharia Química, da Faculdade de Engenharia Química, da Universidade Federal de Uberlândia (PET-EQ – FEQUI/UFU), foi implantado em novembro de 1991. Sob a orientação de um(a) Professor(a) Tutor(a) são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Tais atividades contemplam: área de formação acadêmica, conferências, minicursos, oficinas e palestras; leitura de obras extracurriculares; desenvolvimento de atividades culturais; participação em eventos acadêmicos e científicos; participação e realização de projetos de pesquisa; participação em atividades administrativo-acadêmicas e implementação de projetos acadêmicos junto à sociedade. Todas essas atividades são acompanhadas e/ou avaliadas pelo Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação (CLAA) e pela Secretaria de Educação Superior do MEC (SESU/MEC). No que tange ao pilar extensão, ao longo de todos esses anos várias atividades têm sido desenvolvidas, buscando divulgar o curso de Engenharia Química da UFU e aplicar os conhecimentos adquiridos na graduação de forma a aprimorar a formação voltada às demandas da sociedade, do contexto profissional e da responsabilidade social. É importante ressaltar que todas as atividades do grupo são programadas anualmente e, ao final de cada ano, apresenta-se ao CLAA um relatório do trabalho desenvolvido. O CLAA é responsável por acompanhar e estabelecer critérios para avaliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelos grupos PET da Universidade Federal de Uberlândia. Por fim, destaca-se que as ações de extensão planejadas pelo grupo têm sido registradas no Sistema de Informação de Extensão (SIEX) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC), passando sempre por avaliação do Colegiado de Extensão da Faculdade de Engenharia Química. Desta forma, o grupo PET se configura como um importante programa que tem contribuído para a implementação de ações extensionistas na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia.

 

  • POMAR - Propostas de Desenvolvimento da Fruticultura e da Olericultura no Alto Paranaíba

Consta no SIEX que em 27 de novembro de 2015 foi criado o projeto que deu origem ao Programa Pomar. Em 9 de agosto de 2017, o projeto Pomar, devido ao aumento de sua abrangência, foi substituído pelo Programa Pomar, sendo o segundo programa de extensão registrado pela FEQUI campus Patos de Minas. O primeiro foi o PET-EAL – FEQUI/UFU, em 2013. O Pomar inclui servidores e discentes dos três cursos do campus Patos de Minas. Durante o período entre 2017 e 2022 o Programa Pomar teve o registro de cinco projetos distintos. Alguns dos resultados obtidos foram: a elaboração de materiais didáticos sobre diferentes culturas agrícolas recomendadas para Patos de Minas e região (Projeto Transformar), a elaboração e aplicação de questionários para produtores rurais obtendo dados cadastrais mínimos, assim como informações sobre o nível tecnológico que possuem em suas propriedades (Projetos Origens e Projeto I.A.R.A. - Inovação e Automação Rural Aplicada), desenvolvimento da primeira versão de estufa automatizada (Projeto I.A.R.A.), palestra para a comunidade Sapé sobre o uso de pesticidas e seus riscos (Projeto Segurança na Mesa), contato com a Embrapa e a Emater para parceria sobre o desenvolvimento de cultura de mandioca adequada a Patos de Minas (Projeto Melhorando).

  • Capítulo AICHE - UFU 

O Instituto Americano de Engenharia Química (AIChE - American Institute of Chemical Engineering) possui uma gama de materiais e projetos que possibilitam o engajamento do profissional, além de conectá-lo com o mundo e novas descobertas na área. Além disso, este instituto permite que capítulos sejam fundados ao redor do mundo, inclusive em Uberlândia. O Capítulo AIChE - UFU é uma equipe que busca o enriquecimento dos estudantes e profissionais, de modo a proporcionar um sólido aprendizado e um maior contato com as novas tecnologias e inovações na área. Ademais, executa projetos dinâmicos que auxiliam a troca de informação e experiência entre profissionais da área e a graduação. Segundo informações disponíveis em https://www.aiche.org/students/start-new-student-chapter, é possível participar de competições globais entre capítulos AIChE para solução de problemas e fazer parcerias internacionais com outros capítulos no Sister Chapter Program. Desta forma, o Capítulo AIChE - UFU se propõe a melhorar cada vez mais o curso em que está inserido, sempre disposto a suprir eventuais lacunas na formação dos discentes. O Capítulo foi criado com o apoio do prof. Rubens Gedraite em 2017, o qual tem sido seu tutor desde este ano. O AICHE já teve como mentores os prof. Neiton Carlos da Silva e Danylo de Oliveira Silva. A mentoria atual é exercida pela profa. Sarah Arvelos Altino.

  • Projeto Qualidade do Ar em Uberlândia

O Grupo de Pesquisa em Sistemas Particulados da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia criou o Projeto Qualidade do Ar em Uberlândia, que tem como objetivo obter um retrato mais abrangente da qualidade do ar em diversos pontos da cidade de Uberlândia. Em 2003, foi instalada no Terminal Central de Uberlândia, que se configura como setor de execução da extensão neste projeto, uma unidade fixa de medição de Partículas Totais em Suspensão (PTS) e de Material Particulado (MP10). Desde então, existe um histórico de medições da qualidade do ar atmosférico da cidade de Uberlândia para esses dois poluentes. O projeto Qualidade do Ar em Uberlândia permitiu concluir que existe relação significativa de atributos climáticos e variáveis temporais com a qualidade do ar de Uberlândia. Além disso, modelos logísticos simples podem ser usados para calcular probabilidades de se obter qualidade considerada boa do ar. Os modelos logísticos simples mostraram que a precipitação, a umidade relativa, o verão, a primavera, o sábado e o domingo contribuem significativamente para se obter qualidade do ar boa, enquanto o inverno e o fluxo de veículos crescente tendem a reduzir a probabilidade de se obter boa qualidade do ar.

  • Projeto Novo Lar

O Projeto Novo Lar foi inicialmente desenvolvido em um dos “bairros novos” da cidade de Uberlândia-MG, o bairro Shopping Park. O nome Novo Lar tem um significado bem mais amplo do que apenas uma nova casa física, mas representa a edificação de um alicerce de uma nova casa em um sentido integral, portanto é um projeto de adoção de vidas e inclusão social. Além das 35 famílias que tiveram suas casas construídas, mais de 100 outras famílias foram acompanhadas, visando o cuidado com as crianças, oportunidade de trabalho e prevenção do uso de drogas. As atividades atualmente desenvolvidas no Centro Comunitário do Bairro Shopping Park fazem parte do Subprojeto Educando para a Vida, em que são desenvolvidos: aulas de jiu-jítsu para crianças e adolescentes, de futebol, cursos de língua estrangeira (inglês e espanhol), curso de vôlei feminino, de basquete, de capoeira, informática, artesanato, reforço escolar, apoio jurídico, alfabetização de adultos, Subprojeto Nutrindo Vidas, curso de ballet clássico e curso de formação musical, onde foi formada uma orquestra de crianças e adolescentes.

  • Projeto Yoga no Campus

A ação “Yoga no Campus” além de atender às principais diretrizes da extensão, visa  socializar conhecimento sobre assunto de relevância para sociedade, conscientizando e informando sobre a importância de proporcionar alternativas, virtual, bem como presencial, para pessoas da comunidade interna e externa à UFU que visem melhorias em seu bem-estar físico, emocional e mental que pode ter sido comprometido, principalmente devido às consequências do isolamento social imposto pela pandemia e da redução na quantidade de atividade física praticada em casa. As aulas são desenvolvidas presencialmente na unidade Pavonianos da UFU Patos de Minas.

  • Projeto Alimentando a Ciência

Alimentando a Ciência é um projeto onde se propõe atender os anseios e curiosidades da comunidade em relação à área de Engenharia de Alimentos. As palestras são ministradas online pelo canal do Youtube do curso de Engenharia de Alimentos (EAL) (https://www.youtube.com/channel/UCzOiwaJqXMUki87qDTz8bA) sobre temas de pesquisas realizadas no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos da UFU para alunos da graduação da instituição e para a comunidade em geral. O Programa de Educação Tutorial da Engenharia de Alimentos auxilia na divulgação e utilização de recursos de software para tornar as palestras online viáveis e de interesse para o público. Uma das vertentes do Projeto Alimentando a Ciência é a Produção de ovo em pó e sua aplicação como ingrediente na produção de alimentos. O objetivo deste estudo é apresentar à comunidade os benefícios de utilizar o ovo em pó obtido por diversos processamentos de secagem. Uma outra linha do projeto Alimentando a ciência é o da determinação Analítica de Conservantes em Alimentos: Nitratos e Nitritos. O objetivo deste trabalho é vincular o uso de nitratos e nitritos na segurança de alimentos.

  • Projeto In'Canto

O Projeto In'Canto propõe o desenvolvimento da comunicação, expressão e relações humanas através do desenvolvimento de habilidades musicais. Inicialmente é trabalhado o canto coral com a participação de discentes, servidores da UFU e público externo. Neste projeto são utilizadas músicas com temáticas voltadas para a valorização da vida, alegria e família. Estas temáticas são apresentadas em eventos da UFU Patos de Minas, momentos culturais, e em espaços de visitação pública. Neste projeto existe a parceria do Conservatório de Música do Município de Patos de Minas que age como um auxiliador na seleção vocal, musical e ensaios. Esta parceria também é importante para a realização de eventos em conjunto para a apresentação e divulgação da arte musical na cidade de Patos de Minas e cidades vizinhas. 

 

SETORES DE EXECUÇÃO DA EXTENSÃO

Descrição dos setores de execução da extensão:

As ações desenvolvidas pela FEQUI têm como setores de execução espaços internos e externos à UFU. Abaixo seguem os principais locais listados nos projetos cadastrados no SIEX entre os anos de 2010 e 2021.

Locais internos:

- Universidade Federal de Uberlândia - Campus Santa Mônica - Uberlândia, Campus Patos de Minas. São utilizados diferentes tipos de ambientes de acordo com a natureza da ação tais como: laboratórios, salas de aula, auditório, dentre outros.

Locais Externos:

- Escolas públicas e privadas das cidades de Uberlândia e Patos de Minas.

- Instituições de ensino privadas: Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

- Parques: Parque Municipal do Mocambo (Patos de Minas), Parque do Sabiá (Uberlândia).

- Espaços públicos abertos: Praças públicas, Feiras municipais, Comunidades rurais. 

- Espaços privados: Fazendas da região do Alto Paranaíba, Açougues, Pátio Central Shopping (Patos de Minas), bares e restaurantes.

- Organizações de bem público: Conservatório Municipal de Música em Patos de Minas, Associações de bairro, Centros religiosos.

- Plataformas virtuais: redes sociais como Instagram, plataformas de compartilhamento de vídeo como YouTube etc.

 

A seguir são descritos os locais de execução de algumas ações de extensão da FEQUI:

  1. PET da Engenharia de Alimentos: Canal do Youtube do PET Engenharia de Alimentos - UFU (https://www.youtube.com/channel/UCzOiwaJqXMUki87qD-Tz8bA), Plataformas de video-conferência como o MConf RNP e o Microsoft Teams, salas, auditórios e espaços externos do Pavonianos, e escola do município de Patos de Minas.

  2. Projeto Alimentando a Ciência: Canal do YouTube do programa de pós graduação em Engenharia de Alimentos (PPGEA-UFU) (https://www.youtube.com/channel/UCl9DkhSQ2PBa_N_pBlr45Qw) e Canal do YouTube do curso de Engenharia de Alimentos, UFU Patos de Minas (https://www.youtube.com/channel/UCk5xzZDPx5KSIEIXDdB9Z4A).

  3. Projeto Capítulo AIChE – UFU:Canal do Youtube DAEQ UFU (https://www.youtube.com/c/DAEQUFU).

  4. Projeto Yoga no Campus: Unidade Pavonianos - UFU Patos de Minas.

  5. PET Engenharia Química: Canal do Youtube do PET Engenharia Química UFU (https://www.youtube.com/c/PETEngenhariaQu%C3%ADmicaUFU) e Escola Estadual Professor Inácio Castilho do município de Uberlândia.

  6. Projeto NOVO LAR - Educando para a Vida:  Centro Comunitário do Bairro Shopping Park.

  7. PROGRAMA POMAR:  Comunidades rurais de Patos de Minas (Baixadinha dos Gonçalves, Sapé).

  8. Projeto Qualidade do Ar em Uberlândia:  Terminal Central de Uberlândia. 

  9. Projeto In'Canto: Salas da Unidade Pavonianos - UFU Patos de Minas. 

FORMAS DE VINCULAÇÃO ESTUDANTIL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Vinculação Estudantil:1

Toda atividade de extensão deve ter vinculação de estudantes, seja de graduação ou pós-graduação. Atividades que não preveem essa vinculação não podem ser classificadas como extensão. A vinculação de estudantes deve ser de forma direta, preferencialmente. Entende-se por vinculação direta a participação efetiva do estudante no desenvolvimento da atividade de extensão. O estudante pode ser vinculado na forma de bolsista, voluntário, palestrante, membro de equipe executora, ministrante ou assemelhados.

Nos casos em que a vinculação direta não for possível, por exemplo, em prestações de serviço que exijam sigilo, a atividade deverá contemplar a vinculação estudantil indireta. Entende-se por vinculação indireta a situação em que o estudante não participa efetivamente do desenvolvimento da atividade de extensão, mas é apresentado aos produtos dessa atividade pela promoção de ações de socialização e de compartilhamento de saberes produzidos, por meio de seminários, relatórios, entre outros.

                          

Planejamento - Metas e Estratégias:

O planejamento das atividades de extensão na FEQUI estará na responsabilidade dos núcleos acadêmicos. Baseado nisto, cada núcleo propôs metas e estratégias a serem realizadas nos próximos 5 anos (2022-2027):             

Metas do NUTALI (Núcleo de Tecnologia de Alimentos)

  • Estimular as atividades de extensão no curso de graduação em Engenharia de Alimentos para atender à demanda de 10% da carga horária do Projeto Pedagógico do Curso;

  • Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos (PPGEA): prestar serviços no desenvolvimento de produtos e processos alimentícios para a comunidade externa; através do Programa Alimentando a Ciência realizar palestras e cursos de capacitação na área de alimentos; desenvolver projetos abordando a questão rural, agrária e desenvolvimento tecnológico;

  • Inovatos: através da empresa júnior Inovatos prestar serviços à comunidade externa no desenvolvimento de produtos para empresas pequenas na área de alimentos;

  • Projeto In’Canto: desenvolver atividades musicais no campus Patos de Minas com o público interno e externo à UFU estimulando as atividades em grupo de socialização e expressões culturais;

  • Projeto Yoga no Campus: desenvolver atividades de Yoga no campus atendendo a necessidade de saúde e lazer;

  • PET da Engenharia de Alimentos: realizar anualmente a Semana de Engenharia de Alimentos com palestras e minicursos atendendo à comunidade UFU e público externo;

  • POMAR: Buscar, formalizar e efetivar parcerias com instituições de ensino técnico, tecnológico e/ou superior do Alto Paranaíba para ações voltadas ao meio rural; com associações de produtores rurais do município de Patos de Minas; com produtores rurais (efetivos e potenciais) de frutas e hortaliças; e com empresas relacionadas ao meio rural ou às áreas de alimentos e alimentação; proporcionar experiências e capacitar o corpo discente para atuar junto aos produtores rurais, no presente e no futuro; levar, frequentemente, aos discentes e aos servidores (docentes ou não) do campus Patos de Minas, conhecimentos sobre características humanas, sociais, ambientais, econômicas do meio rural no Alto Paranaíba; dar início das atividades na agroindústria de frutas e hortaliças na CEASA Regional Patos de Minas; criar programa de capacitação a proprietários rurais para agregação de valor a produtos vegetais produzidos em suas propriedades; criar rodas de conversas em comunidades rurais sobre produção e processamento de alimentos vegetais como geradores de renda.

Metas do NUCBIO (Núcleo de Processos Biotecnológicos)

  • O NUCBIO tem histórico em prestações de serviços relacionados a análises em vários campos da Biotecnologia, tais como: produção de etanol, biocombustíveis, tratamento de efluentes, aproveitamento de rejeitos, entre outros. Como a demanda pelas indústrias é variada, novas análises podem ser estabelecidas em linha para atendimento. Essa é a proposta que o núcleo tem desenvolvido para a maior interação e captação da interrelação com as empresas;

  • Estabelecer/eleger um professor do núcleo responsável para gerenciar as atividades de prestação de serviços de análises físico-químicas mencionadas; 

  • Realizar prestação de serviços de análises físico-químicas relacionadas à(ao): área de alimentos e tratamento de rejeitos industriais. 

Metas do NUFISQ (Núcleo de Processos Físico-Químicos)

  • Escrever 1 (um) projeto de extensão por ano para prestação de serviços visando principalmente análises físico-químicas. 

Metas do NUCOP (Núcleo de Modelagem, Controle e Otimização de Processos) 

  • Implantar um de sistema de monitoração de KPI via computação na nuvem; 

  • Reduzir o consumo de água em indústria de alimentos por meio da racionalização dos gastos com insumos em processos de limpeza CIP; 

  • Reduzir o desgaste de telas de separação por meio de treinamento de operadores de processo em operações de peneiramento; 

  • Reduzir o consumo de energia em operações de esterilização de produtos alimentícios; 

  • Coordenar o Capítulo Estudantil AICHE, visando: ao oferecimento de cursos e eventos focados no desenvolvimento humano de seus integrantes e da comunidade externa; construção de um protótipo de veículo movido à energia química (CHEM-E-CAR) com equipe multidisciplinar composta por alunos da UFU e outras faculdades e institutos. 

Metas do NUCAPS (Núcleo de Processos de Separação)

  • Coordenação das atividades do Centro Comunitário do Bairro Shopping Park: 

No Centro Comunitário do Bairro Shopping Park, coordenado pelo Prof. Marcos Antonio de Souza Barrozo, são desenvolvidas atividades de resgate social para a comunidade carente do bairro. As atividades atualmente desenvolvidas neste Centro Comunitário fazem parte do Projeto Educando para a Vida, neste projeto são desenvolvidos: cursos de língua estrangeira (inglês), basquete, futebol (masculino e feminino), capoeira, informática, artesanato, reforço escolar, apoio jurídico, alfabetização de adultos, Subprojeto Nutrindo Vidas, curso de ballet clássico e curso de formação musical, onde foi formada uma orquestra de crianças e adolescentes. Hoje o projeto atende mais de 700 crianças e jovens tendo atividades culturais, educacionais e esportivas no Centro Comunitário do Bairro Shopping Park. 

No próximo quinquênio o Prof. Marcos continuará atuando no sentido do envolvimento dos discentes do curso de Engenharia Química da UFU nas atividades educacionais do Centro Comunitário, por meio de suas entidades representativas: DAEQ, ConsultEq e AICHE, bem como aqueles que atuam na Enactus.  

Os alunos da FEQUI/UFU já atuam, e continuarão atuando no próximo quinquênio, nas atividades de Reforço Escolar e de Língua estrangeira. 

  • Coordenação do Projeto de Análise da Qualidade do Ar da Cidade de Uberlândia-MG 

Desde 2003 o Prof. Marcos coordena um trabalho de extensão e pesquisa da análise da qualidade do ar da Cidade de Uberlândia. Foi instalada no Terminal Central de Uberlândia uma unidade fixa de medição de partículas totais em suspensão (PTS) e de material particulado menor que 10µ (MP10). Desde então, existe um histórico de medições da qualidade do ar atmosférico da cidade de Uberlândia para esses dois poluentes realizado pelo núcleo em parceria com o Prof. Euclides Lima da UNIUBE. Também já foram realizadas medições de materiais particulados finos (MP2,5) e de Ozônio (O3). Estão previstas para o próximo quinquênio, além da continuação destas medidas, a realização de medidas de SO2, CO, NO2, fumaça e chumbo. As informações obtidas no projeto poderão ser utilizadas pelos órgãos ambientais competentes, conduzindo-os para as tomadas de decisão sobre a adoção de ações de controle da poluição do ar de Uberlândia. 

  

Metas do NUGAES (Núcleo de Gestão Ambiental e Energias Sustentáveis)

  • Coordenar atividades de extensão ministrando cursos para iniciativa privada, como "Tratamento e Gestão de Resíduos";  

  • Realizar Serviços de Análise usando seus Laboratórios e infraestrutura; 

  • Trabalhar para o fomento a gestão compartilhada de startups.

 

 

Fomento da Extensão da Unidade:

A COEXT-FEQUI demandará ao Conselho da Unidade, a destinação da verba atribuída à dimensão extensão na Matriz Orçamentária para as ações de extensão curricularizadas e não-curricularizadas. Além disto, a COEXT-FEQUI estimulará a participação de docentes e técnicos em editais de fomento externo (tais como Emenda parlamentar, termo de cooperação de convênios com empresas públicas e/ou privadas) a partir da divulgação e esclarecimentos que se façam necessários.       

Baseado em um levantamento realizado na comunidade FEQUI foi verificado que entre os anos de 2009 a 2022, 30% das atividades de extensão foram realizadas com algum tipo de financiamento. Verificou-se que grande parte era oriundo de editais da PROEXC e de financiamentos por fundações e empresas privadas.

1- Descrever as formas de vinculação dos estudantes de graduação e de pós-graduação na extensão, incluindo mecanismos de indução que promovam a indissociabilidade de extensão com ensino e pesquisa. Para as Unidades Especiais de Ensino, estas poderão prever a participação de estudantes da educação básica em ações de extensão, conforme abrangência das linhas de extensão e modalidades previstas.

AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO NA UNIDADE

Mecanismos de avaliação da extensão na unidade:

O processo avaliativo é edificado em torno de relações que englobam “ações objetivadas em metas, princípios, propostas, condutas, atitudes, ideias e habilidades” (DALBEN; VIANNA, 2008, p. 31). A avaliação da extensão no ambiente universitário tem o intuito de “promover a interação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade”, e é caracterizada em cinco dimensões: Política de Gestão; Infraestrutura; Plano Acadêmico; Relação Universidade-Sociedade; e Produção Acadêmica (FORPROEX, 2001). Nas subseções seguintes expõe-se de que forma ocorrerá a avaliação da extensão no âmbito da Faculdade de Engenharia Química. 

As ações de extensão são avaliadas pelo Colegiado da Coordenação de Extensão da FEQUI (COLEX-FEQUI) considerando as diretrizes de extensão que preconizam a participação direta da comunidade UFU e externa e, além disso, os estudantes deverão ser protagonistas, com participação do corpo docente e/ou dos técnico-administrativos.  

Anualmente, durante a primeira reunião do COLEX-FEQUI, um relatório parcial do PEX será apreciado. O primeiro documento será analisado no início de 2024 e versará sobre o ano base de 2023. Neste relatório, os "Indicadores de avaliação" listados no plano de extensão (PEX) serão pontuados. O presidente do COLEX-FEQUI nomeará um relator para redação do documento. Após a aprovação do relatório, o mesmo será apresentado na reunião subsequente do Conselho da Faculdade de Engenharia Química (CONFEQUI) para que a comunidade acadêmica tome ciência de seu conteúdo.

Fluxo de avaliação:

A avaliação de cada ação é feita pelos membros do COLEX-FEQUI, com emissão e leitura de parecer nas reuniões ordinárias do colegiado e posterior apreciação, conforme detalhado na Figura 1. Os critérios avaliados são: presença da comunidade externa na ação extensionista; público-alvo; público direto e indireto; período e local de realização da ação; carga horária; período de inscrição; divulgação; parceiros internos e externos; cronograma de execução e orçamento. 

 

 

Figura 1 – Fluxograma de avaliação das ações de extensão na FEQUI

 

  

Fonte: Elaborado pelo COLEX-FEQUI

 

O Coordenador da ação extensionista irá determinar os termos e critérios de avaliação da ação, a partir dos dados informados no relatório final, que deve ser preenchido no SIEX/PROEXC/UFU. Após a entrega do relatório final no SIEX/PROEXC/UFU, a COEXT-FEQUI irá verificar se a ação atingiu os objetivos e metas propostas inicialmente. A Coordenação de Extensão da FEQUI poderá solicitar correções do relatório final entregue no SIEX/PROEXC/UFU e/ou novas informações. Os relatórios gerados no SIEX/PROEXC/UFU serão solicitados e avaliados segundo os critérios do PEX e dos Indicadores da Avaliação de Extensão. 

Para complementar o processo de avaliação de extensão é feita, anualmente, a análise dos indicadores de avaliação (discriminados na próxima subseção), cujo fluxo está ilustrado na Figura 2. Inicialmente a Coordenação de Extensão irá apurar os indicadores do ano anterior e, a partir dessa apuração inicial, o Colegiado da Coordenação de Extensão, em reunião ordinária, irá determinar (ou revisar) as metas e os critérios para considerar os resultados obtidos como “positivos” ou “negativos”. 

Uma vez definidos os critérios e as metas, cada indicador será apurado isoladamente pela Coordenação de Extensão com periodicidade anual. Caso o seu resultado seja considerado como “negativo”, o Colegiado deverá conceber e recomendar ações e/ou iniciativas no âmbito da FEQUI, para promover a melhoria do indicador em questão. As recomendações do Colegiado serão repassadas à Diretoria da FEQUI pela Coordenação de Extensão. 

 

Figura 2 – Fluxograma de análise dos indicadores de extensão

 Fonte: Elaborado pelo COLEX-FEQUI

 

Indicadores de avaliação:

                     

Será apurada também a situação de cada uma das cinco dimensões da extensão: Política de Gestão (PG), Infraestrutura (Infra), Plano Acadêmico (PA), Relação Universidade-Sociedade (RUS) e Produção Acadêmica (Prod). Caso a maioria simples dos indicadores de cada dimensão estejam com resultados positivos, a situação da dimensão será considerada como “positiva”. 

Por sua vez, a avaliação das dimensões irá compor o índice geral (IGE) da extensão da FEQUI, que receberá o conceito “Satisfatório”, caso a maioria simples das dimensões estejam com resultados positivos.  

Os resultados dos indicadores serão resumidos em um painel (exemplificado pela Figura 3) que será publicado na página da Coordenação de Extensão no site da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia, a fim de expor de forma mais clara, objetiva e transparente a situação da extensão da FEQUI. Além de permitir que toda a comunidade acadêmica possa acompanhar e colaborar com a sua evolução contínua. 

 

Figura 3 – Exemplo do Painel de Indicadores

 

Fonte: Elaborado pelo COLEX-FEQUI

 

A pesquisa dos Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária (IBEU), realizada pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX), apresentou um total de 52 indicadores para se avaliar a extensão universitária. Dentre estes, elencou-se quinze indicadores (três de cada uma das dimensões) para compor a estratégia de avaliação da extensão da FEQUI. Tais indicadores encontram-se discriminados nas subseções a seguir. 

A estratégia de avaliação da extensão no âmbito da FEQUI deve, oportunamente, passar por revisões e atualizações, no âmbito do Colegiado da Coordenação de Extensão, no intuito de garantir que o acompanhamento da extensão seja profícuo e reflita a realidade enfrentada pela unidade acadêmica em cada época.  

 

Política de Gestão 

Esta dimensão da extensão pretende desvelar se a missão da universidade incorpora a função extensionista de fato. Para acompanhar esta dimensão no âmbito da FEQUI, foram definidos os seguintes indicadores expostos no Quadro 1, a seguir. 

 

Quadro 1 – Indicadores da dimensão “Política de Gestão” 

Código 

Característica 

Descrição 

PG03 

Nome 

Institucionalização de programas e projetos de extensão 

Objetivo 

Avaliar o nível de oferta aos alunos matriculados na instituição (em regime presencial) de programas e projetos institucionalizados. 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: alunos/programas e projetos 

Cálculo 

PG06 

Nome 

Participação dos servidores da extensão em eventos da área 

Objetivo 

Avaliar a proporcionalidade do número de eventos e congressos de extensão universitária com a participação de servidores da extensão (incluindo gestores). 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: eventos/servidor 

Cálculo 

PG11 

Nome 

Recursos do orçamento anual público voltado para extensão 

Objetivo 

Identificar o percentual de recursos aprovados no orçamento ordinário da IES destinados exclusivamente à extensão. 

Unidade de medida 

Percentual (%) 

Cálculo 

Fonte: adaptado de FORPROEX, 2001. 

Infraestrutura

Quais as possibilidades de atingimento das metas almejadas em relação à extensão, considerando as condições físicas e gerenciais reais da instituição, é o questionamento central que os indicadores da dimensão “infraestrutura” pretendem esclarecer. O Quadro 2 apresenta os três indicadores destinados a acompanhar esta seara da extensão. 

 

Quadro 2 – Indicadores da dimensão “Infraestrutura” 

Código 

Característica 

Descrição 

Infra02 

Nome 

Estrutura de pessoal nos órgãos/setores de gestão da extensão 

Objetivo 

Avaliar a proporcionalidade das ações de extensão em relação ao quantitativo de servidores permanentes na(s) unidade(s) de gestão da extensão universitária. 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: ações extensionistas/servidor 

Cálculo 

Infra08

Nome 

Sistemas informatizados de apoio a extensão 

Objetivo 

Identificar a existência de infraestrutura de sistemas de informação com a finalidade de apoiar a extensão: inscrição, acompanhamento e controle, prestação de contas das ações. 

Unidade de medida

Qualitativa, binária, SIM ou NÃO 

Cálculo 

Não aplicável 

Infra09 

Nome 

Acesso e transparência das ações extensão 

Objetivo 

Identificar a existência de bases de dados e de ações de extensão disponíveis para consulta pública. 

Unidade de medida 

Qualitativa, binária, SIM ou NÃO 

Cálculo 

Não aplicável 

Fonte: adaptado de FORPROEX, 2001. 

 

Plano Acadêmico 

Esta dimensão destina-se à análise das possibilidades de incorporação da extensão na vida acadêmica, a partir da valorização das experiências desenvolvidas pelo conjunto de atores das ações extensionistas (servidores e estudantes). Três indicadores foram definidos e detalhados no Quadro 3 para acompanhar o desempenho desta dimensão no âmbito da FEQUI. 

 

Quadro 3 – Indicadores da dimensão “Plano Acadêmico” 

Código 

Característica 

Descrição 

PA06 

Nome 

Proporção de estudantes de graduação envolvidos em extensão 

Objetivo 

Avaliar o nível de participação de estudantes em ações de extensão universitária e o consequente empenho institucional. 

Unidade de medida 

Quantitativa, percentual (%) 

Cálculo 

PA07 

Nome 

Participação geral da extensão no apoio ao estudante 

Objetivo 

Avaliar o quantitativo de bolsas de extensão em relação ao total de bolsas concedidas para alunos de graduação, exceto as bolsas de assistência estudantil 

Unidade de medida 

Quantitativa, percentual (%) 

Cálculo 

PA08 

Nome 

Participação de servidores na extensão 

Objetivo 

Avaliar o nível de participação direta (coordenação e/ou execução) de servidores em ações de extensão universitária. 

Unidade de medida 

Quantitativa, percentual (%) 

Cálculo 

Fonte: adaptado de FORPROEX, 2001. 

 

Relação Universidade-Sociedade 

O Quadro 4 registra os três indicadores que foram elencados para acompanhar a dimensão denominada “Relação Universidade-Sociedade”, que se dedica a revelar como as ações de extensão se inserem na sociedade, quais seus pressupostos e finalidades e de que maneira a universidade interage no sentido de conceber transformações recíprocas.  

 

Quadro 4 – Indicadores da dimensão “Relação Universidade-Sociedade” 

Código 

Característica 

Descrição 

RUS07 

Nome 

Público alcançado por programas e projetos 

Objetivo 

Identificar o alcance dos programas projetos de extensão junto à comunidade externa 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: pessoas atendidas / programas e projetos 

Cálculo 

RUS08 

Nome 

Público alcançado por cursos e eventos 

Objetivo 

Identificar o alcance das ações de extensão junto à comunidade externa por meio de cursos e eventos 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: pessoas atendidas / cursos e eventos 

Cálculo 

RUS10 

Nome 

Ações de extensão dirigidas às escolas públicas 

Objetivo 

Avaliar o grau de compromisso da IES com o ensino público 

Unidade de medida 

Quantitativa, percentual (%) 

Cálculo 

Fonte: adaptado de FORPROEX, 2001. 

 

Produção Acadêmica 

Por fim, a quinta dimensão extensionista aborda a captação dos produtos oriundos da extensão, que produz e propaga os conhecimentos de forma a ter o seu valor reconhecido no âmbito universitário. Nesta perspectiva, foram registrados no Quadro 5, os últimos três indicadores para avaliar esta dimensão. 

 

Quadro 5 – Indicadores da dimensão “Produção Acadêmica” 

Código 

Característica 

Descrição 

Prod01 

Nome 

Ações de extensão desenvolvidas por modalidade

Objetivo 

Avaliar o nível de oferta de ações de extensão (programas, projetos, cursos, eventos e prestação de serviço) relativamente ao total de alunos de graduação da FEQUI 

Unidade de medida 

Quantitativa, proporcional

Cálculo 

Prod05 

Nome 

Comunicações em eventos com base em resultados da extensão

Objetivo 

Identificar a apresentação de trabalhos em eventos (congressos, seminários, colóquios etc) a partir de resultados das ações de extensão

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: comunicações/ações

Cálculo 

Prod06

Nome 

Produções audiovisuais

Objetivo 

Identificar o número de novas produções áudios-visuais geradas a partir de resultados da extensão

Unidade de medida 

Quantitativa, proporção: produções/ações

Cálculo 

 

Fonte: adaptado de FORPROEX, 2017. 

    

PARCERIAS E RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS

Entidades Parceiras da Unidade

Responsáveis Pela Parceria na Unidade

BAYER S.A.

Rubens Gedraite

BRF S.A.

Libia Diniz Santos e Marieli Lima

Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps/UFU)

Danylo de Oliveira Silva

Centro Comunitário do Bairro Shopping Park

Marcos Antonio de Souza Barrozo 

Conservatório de Música de Patos de Minas

Daniele do Espírito Santo Loredo da Silva

EMBRAPII

Rubens Gedraite

Escola Estadual Professor Inácio Castilho

Danylo de Oliveira Silva

Escola Politécnica da USP

Rubens Gedraite

Instituto Federal de São Paulo - CAMPUS GUARULHOS

Rubens Gedraite

Instituto Mauá de Tecnologia

Rubens Gedraite

ONG ABC do Glória

Danylo de Oliveira Silva

Petróleo Brasileiro S. A. 

Rubens Gedraite / Ricardo Reis Soares

Produtor Rural Décio Bruxel

Líbia Diniz Santos

Considerações sobre as Entidades Parceiras

  • BAYER S.A.:

Consultoria técnica especializada visando o desenvolvimento de estudo sobre a variação de temperatura de armazém resfriado submetido à intensa movimentação de cargas.

  • BRF S.A.

A BRF é responsável por arcar com custos de análises microbiológicas realizadas na pesquisa de aluno do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos e análises físico-químicas são realizadas na Universidade Federal de Uberlândia, campus Patos de Minas. A parceria contribui para a capacitação da aluna e para a contribuição no desenvolvimento da ciência e tecnologia emergente aplicada à produção de carnes de frango seguras para o comércio, o que promoverá mudanças no processo e a possível aprovação do MAPA, contribuindo com os produtores de carne de frango do Brasil.

  • Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps/UFU)

​Um dos pilares do grupo PET-EQ está na abrangência da atuação deste para a comunidade externa, tendo em vista os benefícios que os conhecimentos das áreas presentes na Engenharia Química podem trazer. A partir disso, o projeto coletivo do grupo possui o intuito de, junto ao Centro de Incubação de Empreendimentos Populares Solidários (Cieps) da Universidade Federal de Uberlândia, fornecer a pesquisa e inovação tecnológica ao grupo de pessoas beneficiárias em relação ao aprendizado do processo de obtenção da farinha de jatobá. Sendo assim, a comunidade terá o contato com a produção, e consequente capacitação da prática de obtenção da farinha, devido à possibilidade de empreendedorismo e melhorias socioeconômicas.

  • Centro Comunitário do Bairro Shopping Park

No Centro Comunitário do Bairro Shopping Park tem-se espaços e infra-estrutura adequados para o desenvolvimento de atividades de resgate social. As atividades atualmente desenvolvidas no Centro Comunitário do Bairro Shopping Park fazem parte do Projeto Educando para a Vida, neste projeto são desenvolvidos: aulas de jiu-jítsu para crianças e adolescentes, de futebol, cursos de língua estrangeira (inglês e espanhol), curso de vôlei feminino, de basquete, de capoeira, informática, artesanato, reforço escolar, apoio jurídico, alfabetização de adultos, projeto Nutrindo Vidas, curso de ballet clássico e curso de formação musical, onde foi formada uma orquestra de crianças e adolescentes. Hoje mais de 700 crianças e jovens realizam atividades culturais, educacionais e esportivas no Centro Comunitário do Bairro Shopping Park. Os frutos deste trabalho são imensos.

  • Conservatório de Música de Patos de Minas:

O Conservatório de Música de Patos de Minas é parceira do Projeto In'Canto na UFU campus Patos de Minas. São realizados seleção vocal, ensaios, preparo vocal, apresentações musicais em conjunto contribuindo para o contato da comunidade UFU com o público de Patos de Minas e a divulgação da música coral do conservatório na cidade e regiões circunvizinhas.

  • EMBRAPII:

Consultoria técnica especializada, executada por meio de uma reunião de orientação por um técnico da EMBRAPII, depois por meio de videoconferência com a Unidade EMBRAPII selecionada para a avaliação onde é realizada a verificação de documentação, entrevistas com técnicos participantes do projeto, acompanhamento do projeto, entrevista com os Coordenadores dos projetos das respectivas empresas contratantes e preenchimento de questionários web.​

  • Escola Estadual Professor Inácio Castilho

​O projeto UFU na Escola, destinado aos grupos PET da Universidade Federal de Uberlândia, visa promover o contato dos alunos do ensino médio com o meio acadêmico a fim de despertar interesse ao ingresso no ensino superior. Através dessa problemática é possível perceber a maior dificuldade de alunos de escola pública no que tange ao ingresso na universidade, em especial nas federais. Sendo assim, a atividade propõe materiais, encontros e dinâmicas com o intuito de agregar tais estudantes à ideia de realizar uma graduação. Dessa forma, apresentam-se ao aluno de escola pública as oportunidades de ensino, pesquisa, convívio e ascensão social a que ele pode estar sujeito ao ingressar na vida acadêmica. A coordenação do projeto forneceu uma lista contendo diversas escolas de Uberlândia e, dentre elas, o PET-EQ selecionou a Escola Estadual Professor Inácio Castilho, onde tem-se desenvolvido as ações.

  • Escola Politécnica da USP

A troca de saberes entre universidades com destacada atuação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, como é o caso da UFU e da USP é uma excelente oportunidade para aproximar tanto a comunidade discente como a comunidade docente, visando o desenvolvimento de habilidades e competências conjuntas. O Laboratório de Controle e Automação da USP desenvolve vários estudos que são do interesse dos alunos dos cursos de Engenharia de Alimentos e de Engenharia Química da UFU, promovendo a difusão do conhecimento teórico aplicado no entendimento e resolução de problemas práticos. No contexto da melhoria do processo de ensino e aprendizagem praticado nas universidades envolvidas existe a possibilidade de troca de saberes, promovendo a vinculação entre o conteúdo apresentado aos alunos em sala de aula e a realidade da indústria. Este projeto de extensão nasceu sob a premissa de alavancar este aspecto, aproximando os alunos de ambas as instituições, no desenvolvimento de propostas que envolvam uma abordagem conceitual mais detalhada associada com situações problema enfrentadas pela comunidade industrial da região do triangulo mineiro. Deste modo, busca-se neste projeto alavancar o processo de construção e difusão do conhecimento junto aos alunos e à comunidade externa, com ênfase na evolução do conhecimento construído por ambas as instituições ao longo do tempo

  • Instituto Federal de São Paulo - CAMPUS GUARULHOS

Desenvolvimento de projeto de automação de uma planta de produção de gel de aloe-vera. Não houve aporte de recursos financeiros entre as Instituições envolvidas. Foram desenvolvidos estudos com estudantes voluntários abordando o tema da pesquisa, envolvendo a troca de saberes entre os alunos e docentes das duas instituições envolvidas.

  • Instituto Mauá de Tecnologia

Desenvolvimento de pesquisas envolvendo o tema sistema de limpeza Clean-In-Place (CIP). Não houve aporte de recursos financeiros entre as Instituições envolvidas. Houve o uso compartilhado de laboratórios de pesquisa de ambas as instituições, com a participação de alunos de graduação e de pós-graduação. Foram desenvolvidas dissertações de mestrado e TCCs.

  • ONG ABC do Glória: 

A atividade do PET-EQ foi desenvolvida de forma a possibilitar o contato entre a comunidade acadêmica e comunidade externa em meio às restrições observadas devido à pandemia da Covid-19. Para isso, o grupo criou uma rede de contatos com membros do projeto ABC do Glória, que atua no bairro Élison Prieto, antigo assentamento Glória. O projeto disponibiliza diversas atividades para as crianças e adolescentes da região com o intuito de promover um melhor desenvolvimento e ajudar no crescimento econômico das futuras gerações por meio da educação. As atividades desenvolvidas pelo PET-EQ alcançaram diretamente cerca de 97 crianças e adolescentes atendidas pelo projeto ABC do Glória.

  • Petróleo Brasileiro S.A.:

Desenvolvimento do projeto intitulado "automação do sistema extrator de sólidos gerados em perfuração offshore". Foi assinado um Termo de Cooperação entre a PETROBRAS e a UFU com a interveniência da FAU. O projeto contempla o fornecimento de bolsas de IC e de mestrado, bem como a compra de equipamentos para uso em peneira vibratória de escala industrial existente na FEQUI. 

  • Produtor Rural Décio Bruxel

A parceria com o Produtor Rural Décio Bruxel promoveu a aprovação de bolsa de mestrado pelo Edital CNPq MaiDai, além de ser responsável pela doação de material de consumo para as pesquisas em café do cerrado mineiro e realização de palestras e workshop à produtores rurais e amantes de cafés. Contribuindo para a capacitação de alunos, colaboradores das fazendas e comunidade apreciadora de cafés especiais da região. 

 

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Extensão nos Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPCs:

                           

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos 

 

O curso de graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), campus Patos de Minas, busca desenvolver e fortalecer competências e habilidades, estabelecendo fortes alicerces científicos e extensionistas que permitam o pleno desenvolvimento e capacitação para a realidade do mundo profissional.

O Núcleo Docente Estruturante do curso de graduação em Engenharia de Alimentos (NDE-EA), iniciou o trabalho de reformulação curricular do PPC do curso de graduação em Engenharia de Alimentos no dia 7 de junho de 2019. Durante esse processo, o NDE-EA manteve contato constante com a Diretoria de Ensino (DIREN) e com a Divisão de Projetos Pedagógicos (DIPED) da UFU (por meio de reuniões e e-mails), apresentando questionamentos e buscando esclarecer as diretrizes centrais a serem consideradas na reformulação do PPC. A proposta do novo PPC foi aprovada pelo Colegiado do Curso no dia 20 de maio de 2022 e espera-se que o mesmo seja implementado em breve.

As alterações realizadas em relação ao PPC vigente contemplam o aumento da carga horária de 3.790 h para 3.850 h, a fim de inserir 390 h em Atividade Curriculares de Extensão (ACE) (10,1% da carga horária total do curso) em atendimento à Resolução CNE/CES n° 7/2018. As 390 horas referentes às ACEs incluídas no PPC, que estarão presentes nos períodos 2°, 4°, 6°, 7°, 8° e 9°, serão distribuídas em sete componentes curriculares, que contemplam as áreas de química, laticínios, oratória, nutrição, tecnologia de frutas, planejamento e projetos para empresas e produtores, controle de qualidade e higiene, dentre outras. Nestes componentes, o discente poderá interagir diretamente com a sociedade por meio dos projetos executados em parceria ou por meio de cursos ofertados. As avaliações desses componentes ocorrerão segundo o estabelecido pelas Normas Gerais da Graduação (Resolução nº 46/2022 do CONGRAD), e serão explicitadas aos alunos em plano de ensino disponibilizado semestralmente no endereço eletrônico oficial do curso. 

Será permitido ao estudante participar de quaisquer atividades de extensão, mantidas pelas instituições de ensino superior, respeitados os eventuais pré-requisitos especificados nas normas pertinentes e em consonância com o Plano de Extensão da Faculdade de Engenharia Química. Ainda, as atividades de extensão poderão ser realizadas em parceria entre instituições de ensino superior, de modo a estimular a mobilidade interinstitucional de estudantes e docentes. 

Para além das ACEs, para integralização do curso é necessário perfazer no mínimo 150 horas em Atividades Complementares, dentro do estabelecido pelas Normas Gerais de Graduação. As atividades podem ser realizadas desde o ingresso do aluno até seu último período de graduação, e podem ser realizadas mesmo durante as férias e recessos acadêmicos. A validação é feita mediante apresentação pelo aluno dos documentos comprobatórios das atividades desenvolvidas. Neste componente curricular não há aprovação, apenas se cumpre as horas para integralização curricular. O elenco das Atividades Complementares previstas neste Projeto Pedagógico está dividido em quatro grupos, dentro as quais estão citadas Atividades de Extensão.

 

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Química

O PPC atual foi discutido pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE-EQ) em conjunto com o Colegiado do Curso nos anos de 2013 e 2014, visando modernizar os conteúdos lecionados bem como também semestralizar o curso, o qual contava, anteriormente, com regime anual. O plano foi implementado no primeiro semestre de 2016 e reduziu a carga horaria total de 4170 horas para 3790 horas. A semestralização ocorreu para viabilizar os pedidos de transferência que ocorriam no meio do ano, bem como também para viabilizar uma maior participação dos estudantes em práticas como estágios, pesquisas, projetos experimentais e atividades de extensão. As fichas dos componentes curriculares foram revistas de modo a possibilitar uma discussão mais abrangente dentro de cada grande área do curso:

  •  Controle, Modelagem e Otimização de Processos;

  • Gestão Ambiental e Energias Sustentáveis;

  • Processos Físico-Químicos;

  • Processos Biotecnológicos;

  • Processo de Separação.

Durante a discussão da última reforma curricular, as revisões das fichas foram realizadas buscando conteúdos que favorecessem a contextualização e a criticidade dos conhecimentos atrelados à indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Assim, pretendeu-se buscar uma grade de disciplinas que desenvolvesse nos estudantes atitudes investigativas e investigadoras de sua participação no desenvolvimento da sociedade e do conhecimento.

Na última reforma do PPC, houve a inclusão das Atividade Acadêmicas Complementares, as quais devem contabilizar, no mínimo, 160 horas (4,2% da carga horária do curso). Está explícito no PPC que estas atividades podem ser Atividades de Extensão. Assim, como em todos os PPC da UFU, já há no currículo atual a clara indicação e a busca da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como um dos fundamentos/objetivos a serem alcançados. Contudo, no ano de 2022, iniciaram-se as discussões de um novo PPC do curso de Engenharia de Química, considerando a Resolução Nº 18/2022, do CONSEX e a Resolução Nº 39/2022, do CONGRAD.

Assim, no presente momento, o Núcleo Docente Estruturante e o Colegiado de Curso estão discutindo a completa inserção da curricularização da extensão em 10% da carga horária total do curso.

As avaliações dos componentes ocorrerão segundo o estabelecido pelas Normas Gerais da Graduação (Resolução Nº 46/2022 do CONGRAD), e serão explicitadas aos alunos em plano de ensino disponibilizado semestralmente no endereço eletrônico oficial do curso. 

As Atividades Curriculares de Extensão (ACE) dos cursos de graduação em Engenharia de Alimentos e Engenharia Química seguirão o fluxo para a realização das mesmas com trâmite normal de lançamento da ação e realização de relatório final no SIEX e apreciação no Colegiado de Extensão da Faculdade de Engenharia Química.

                     

 

Extensão na pós-graduação e inserção social:

                                     

O Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos (PPGEA) 

O Programa de Pós-graduação em Engenharia de Alimentos da UFU campus Patos de Minas desenvolve extensão com objetivo de promover a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico na área de alimentos.

Durante a formação de mestres no curso do PPGEA, várias tecnologias aplicadas ao campo e as diversas áreas das linhas de pesquisa “Desenvolvimento de Processos e Produtos” e “Processos Biotecnológicos” são de interesse direto da sociedade. Assim, o programa divulga para o meio científico e para a sociedade civil os resultados e as tecnologias desenvolvidas. Um dos exemplos é o projeto “Alimentando a ciência” que utiliza recursos de transmissão online para realizar a apresentação pública de conhecimentos, processos ou produções científicas e tecnológicas desenvolvidas, acumuladas ou reconhecidas pela Universidade, ministradas por discentes/egressos do curso de pós-graduação em Engenharia de Alimentos.

O curso de pós-graduação na cidade de Patos de Minas trouxe aos profissionais regionais um incentivo para continuarem sua formação e buscarem uma qualificação melhor para o local de trabalho. Aliando a universidade, que busca e incentiva constantemente o desenvolvimento de inovações e da tecnologia, aos alunos graduados, que por sua vez trazem a ânsia pelo conhecimento e a experiência profissional. Essa sinergia entre o PPGEA e as IES (regionais e nacionais), empresas e indústrias da região podem ser ilustradas pelos vários exemplos de parcerias e captação de recursos que são obtidos pelos docentes do programa.

Uma das ações dos docentes e discentes do PPGEA é a oferta de cursos de extensão para a comunidade para auxiliá-los nas condições de processo, com objetivo de suprir as necessidades da região. Isso fortalece o conhecimento adquirido pelo discente no desenvolvimento de suas pesquisas científicas, como reconhecimento e inserção da Universidade na região. Para os próximos anos, o PPGEA pretende investir na realização de novos eventos relacionados às culturas agrícolas proeminentes em Patos de Minas e região.  

As publicações técnicas efetuadas pelos docentes e discentes voltadas para a comunidade, são relevantes e devem ter ampliação e continuidade. Entende-se que o PPGEA deve ampliar o planejamento de minicursos para a comunidade envolvendo os discentes do programa, para que os cursos atendam aos cidadãos comuns, profissionais de indústrias (que podem se tornar alunos do PPGEA) e alunos do segundo grau, que poderão ser candidatos em potencial para cursarem Engenharia de Alimentos.

As parcerias com indústrias, produtores rurais e outras instituições de ensino contribuem para aquisição de recursos e condições de desenvolvimento de tecnologias. Os docentes buscam recursos nestas parcerias, bem como em editais de órgãos de fomento, para aprimorarem as linhas de pesquisa e consequentemente o nível tecnológico desenvolvido.

Todos os tipos de indústria influenciam na vida das pessoas, mas a indústria de alimentos e bebidas é uma das que têm este impacto mais evidente. Os consumidores dos novos tempos não estão apenas preocupados com as características sensoriais da comida, como textura, aroma, forma, cor e sabor. Eles também têm prestado mais atenção ao valor nutricional do que consomem e aos processos de produção. Além disso, as tecnologias se renovam o tempo todo. Assim, além de dialogar com o consumidor, espera-se que as ações de extensão do PPGEA possam ser mais um importante instrumento de informação sobre o mercado de trabalho, a educação profissional e a inovação tecnológica para empresas e profissionais do setor.

 

O Programa de Pós-graduação em Engenharia Química (PPGEQ) 

De acordo com a Resolução Nº 10/2020, do CONSEX, a extensão tecnológica é a atividade que, integrada ao ensino e à pesquisa, auxilia no desenvolvimento, no aperfeiçoamento e na difusão de soluções científicas e tecnológicas e na sua disponibilização à sociedade e ao mercado.

As linhas de Extensão Tecnológica são:

I - desenvolvimento tecnológico;

II - desenvolvimento de produtos e subprodutos;

III - empreendedorismo;

IV - inovação tecnológica; ou

V - propriedade intelectual.

O objetivo geral do Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da UFU (PPGEQ/UFU), coerente com as amplas perspectivas e possibilidades oferecidas pela área de Engenharia Química, é formar profissionais nos níveis Mestrado e Doutorado, habilitados para atuar diretamente nos processos ou em funções de gerenciamento nas indústrias químicas em geral ou como docentes e pesquisadores nas universidades e centros de pesquisa. Dentro deste objetivo geral, a Extensão Tecnológica faz-se fortemente presente, em todas as suas linhas.

O PPGEQ/UFU objetiva também desenvolver pesquisas inseridas na área de concentração do Programa e nas respectivas linhas de pesquisa, que resultem na melhoria do ensino e no desenvolvimento científico e tecnológico. As atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas no PPGEQ/UFU, possibilitam uma efetiva integração com as atividades desenvolvidas em nível de graduação. Isso favorece a criação de um ambiente voltado à pesquisa e contribui para a expansão de uma cultura de inovação e desenvolvimento científico no país, o que vai de encontro aos princípios da Extensão Tecnológica apresentados na Resolução Nº 10/2020, do CONSEX.

A área de concentração, linhas de pesquisa, núcleos de pesquisa e perfil dos docentes do PPGEQ/UFU lhe garantem uma ampla inserção regional e nacional, visíveis pela repercussão das suas pesquisas e a formação de recursos humanos qualificados. O PPGEQ/UFU tem respondido com sucesso aos desafios de demandas de pesquisa com interesse regional, construindo uma imagem positiva frente aos desafios de produção de conhecimento e de inovação tecnológica para o bem da sociedade. Por ser o único curso de pós-graduação com níveis Mestrado e Doutorado em Engenharia Química na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, região próxima do Centro-Oeste Brasileiro (MT, GO, MS, DF), tem ocorrido uma significativa demanda por ações de solidariedade em função da colocação dos nossos egressos em diversas IES destes estados. Os docentes do Programa também têm ajudado na estruturação de Programas novos em outros Estados como Alagoas (UFAL), Sergipe (UFS) e Rio Grande do Sul (FURG), Espírito Santo (UFES), dentre outros. 

Visando garantir as condições adequadas para o desenvolvimento dos projetos de mestrado e doutorado, os docentes do PPGEQ/UFU estão sempre atentos às diferentes oportunidades para captação de recursos, os quais advém dos governos estaduais e/ou federal ou da iniciativa privada. No último quadriênio foram coordenados mais de 50 projetos de pesquisa. Atualmente, vários desses projetos continuam em execução e vários outros estão em fase inicial de desenvolvimento. Os docentes continuam aprovando projetos e vinculando alunos do PPGEQ aos mesmos. Os referidos projetos visam infraestrutura e P&D, com orçamento que supera os 14 milhões de reais. 

O primeiro ponto de discussão do Planejamento Estratégico foi a compreensão do que é o Planejamento Estratégico, qual o seu objetivo, as fases que o compõe, os mecanismos de implementação da Estratégia e a periodicidade do planejamento. Considerando o ambiente – interno e externo – e os recursos disponíveis, o Planejamento Estratégico tem buscado definir o propósito e a visão de PPGEQ/UFU desejado, estabelecendo objetivos e projetando ações para alcançá-los. A autoavaliação e análise de perfil e desempenho dos egressos tem servido como fortes balizadores no dimensionamento das ações. Nesse sentido, o Planejamento Estratégico visa direcionar as ações para o que o PPGEQ/UFU pretende ser e mostra o caminho para isso.  

No atual estágio, um dos grandes desafios colocado é o de manutenção da nota 7 do programa na avaliação do presente quadriênio, o que inclui o atendimento de novos critérios apresentados após metade do quadriênio ter sido executado. O Planejamento Estratégico já debatido tem sido pensado não para um público específico que faz parte do mesmo e evitando distinguir o Plano de Trabalho da Coordenação com o Planejamento Estratégico. Uma análise interna da realidade evolutiva do programa nos últimos anos será somada a uma análise do ambiente externo para uma efetiva formulação de estratégias, que sejam factíveis de implementação e controle. Relatórios comparativos dos índices quantitativos e qualitativos têm sido feitos ao final de cada ano, comparando não apenas a evolução do PPGEQ/UFU ao longo dos últimos 8 anos, mas também em relação ao desempenho dos demais programas nota 7 das engenharias II. Portanto, o monitoramento e avaliação de performance são fundamentais para que ações corretivas sejam tomadas continuamente. A fase de diagnóstico deve considerar basicamente 5 grupos de acompanhamento e análise com informações: interna do PPGEQ/UFU (proposta, ações, produção, alunos, docentes, técnicos e egressos), interna UFU (planejamento institucional, PROPP, produção, internacionalização), externa (sociedade, gestão pública, organizações dentre outros), outros PPGEQ’s (Benchmarking), CAPES (avaliadores, documentos, ficha de avaliação). 

Nota-se, por parte do COEXT-FEQUI, que o PPGEQ apresenta poucas prestações de serviço, eventos e/ou ações de extensão registradas na plataforma SIEX, apesar da notável contribuição para a Extensão Tecnológica. Os motivos para a subnotificação são variados e inclui-se aqui as recentes criações do COEXT-FEQUI e promulgação da Resolução N°10/2020, do CONSEX, com normativas ainda pouco conhecidas pelos docentes. Para o próximo quinquênio, o COEXT-FEQUI trabalhará com medidas educativas que visem estimular o registro de ações de extensão, conforme ditam as normas aplicáveis.

           

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerações Finais:

As discussões promovidas em torno do Plano de Extensão da Faculdade de Engenharia Química revelaram quão ampla e diversa é a gama de atividades extensionistas dos cursos de graduação em Engenharia Química e Engenharia de Alimentos, bem como também dos Programas de pós-graduação vinculados. A FEQUI possui ações extensionistas consolidadas que buscam atender, principalmente, aos municípios de Uberlândia e Patos de Minas. 

Este documento foi elaborado a partir de discussões entre os membros do colegiado, levantamento das atividades de extensão consolidadas e das legislações específicas para a extensão nas universidades. Foram verificadas as atividades de extensão consolidadas na Faculdade de Engenharia Química e planejamentos e metas de extensão que serão executadas no período de 2022 a 2027.

Sendo assim, este documento é o primeiro dos Planos de Extensão que a FEQUI ainda elaborará. Espera-se com ele contribuir para uma longa e bem-sucedida trajetória das ações de extensão na Unidade, de forma que os princípios que norteiam a prática extensionista fortaleçam-se cada vez mais entre docentes, técnicos administrativos, discentes e comunidade externa.

 

ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS

Responsáveis pela construção do documento:

Este plano de Extensão foi construído com a colaboração de membros que passaram pelo COLEX-FEQUI entre os anos de 2018-2022:

Daniele do Espírito Santo Loredo da Silva 

Diego de Sousa Bernardes  

Edmilson Ribeiro

Humberto Molinar Henrique

Isabela Carla Silva  

Julia Pires de Almeida e Silva

Leandro Soares Alves Pereira  

Letícia Rocha Guidi 

Marcelo Gomes Soares

Maria Cecilia Marques Ribeiro

Marieli de Lima

Moilton Ribeiro Franco Júnior

Rodrigo Aparecido Moraes de Souza 

Sarah Arvelos Altino 

Silvana Dias Fonseca

Thamayne Valadares de Oliveira                             

Outras informações:

  Além das pessoas acima citadas, a redação também recebeu a contribuição dos servidores da Faculdade de Engenharia Química.                         

REFERÊNCIAS

Bases legais, referências e normativas:

DALBEN, Ângela Imaculada Loureiro de Freitas; VIANNA, Paula Cambraia de Mendonça. Gestão e avaliação da extensão universitária: a construção de indicadores de qualidade. Interagir: pensando a extensão, n. 13, 2008. 

FORPROEX: FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRAS. Indicadores Brasileiros de Extensão Universitária (IBEU). Manoel Maximiano Junior (orgs)... [et al.] Brasília: Campina Grande-PB: EDUFCG, 2017. 60 p. 

Resolução Nº 04/2009 do CONSUN, que estabelece a Política de Extensão da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

Resolução Nº 01/2010, do Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (CONSEX) que estabelece diretrizes para a constituição da Coordenação de Extensão nas Unidades Acadêmicas da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

Resolução Nº 01/2016, do CONFEQUI, que constituiu a Coordenação de Extensão na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia.

Resolução Nº 08/2018, do CONSUN, que aprovou a criação da Coordenação de Extensão da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia.

Resolução Nº 02/2019, do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior, que "Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia".

Resolução Nº 10/2020, do CONSEX, que dispõe sobre as normas para organização, funcionamento, implementação e acompanhamento de Atividades de Extensão Tecnológica da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

Resolução Nº 11/2020, do CONSUN, que aprova o regimento interno da Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia, e dá outras providências.

Resolução Nº 18/2022, do CONSEX, a qual estabelece cronograma de avaliação dos Planos de Extensão das Unidades Acadêmicas e Unidades Especiais de Ensino.

Resolução Nº 39/2022 do Conselho de Graduação (CONGRAD) que regulamenta a operacionalização das Atividades Curriculares de Extensão - ACE nos Projetos Pedagógicos dos Cursos-PPC em articulação com os Planos de Extensão das Unidades-PEX. 

                                                 

Anexos

                                                              

 
 
 
 

Bases legais para construção do PEX:

1 – Resolução nº 7/2018 – CNE/MEC

2 - Resolução nº 25/2019-CONSUN/UFU

3 – Resolução nº 13/2019 – CONGRAD/UFU

4 - Resolução nº 5/2020 – CONSEX/UFU

5 – Resolução nº 6/2020 – CONSEX/UFU


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Documento assinado eletronicamente por Larissa Nayhara Soares Santana Falleiros, Conselheiro(a), em 17/11/2022, às 16:55, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 4071961 e o código CRC 5E2782D7.




Referência: Processo nº 23117.038190/2022-40 SEI nº 4071961