|
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1H, Sala 20 - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902 |
|
Plano de Ensino
IDENTIFICAÇÃO
Componente Curricular: |
|||||||||
Unidade Ofertante: |
|||||||||
Código: |
Período/Série: |
Turma: |
|||||||
Carga Horária: |
Natureza: |
||||||||
Teórica: |
Prática: |
Total: |
Obrigatória: |
Optativa: |
|||||
Professor(A): |
Ano/Semestre: |
||||||||
Observações: |
EMENTA
I. Introdução ao estudo de Antropologia. 2. Cultura na perspectiva antropológica. 3. Cultura, identidade e Representações Sociais. 4. Antropologia e Administração.
JUSTIFICATIVA
O componente curricular visa garantir aos estudantes acesso a formas de compreensão da diversidade cultural. Ademais, esta compreensão é estendida ao campo da administração, concebendo o espaço das empresas como uma arena em que se encontram diferentes códigos
OBJETIVO
Objetivo Geral: |
Compreender e interpretar as organizações e suas relações internas e externas em uma perspectiva antropológica dos aspectos econômicos e simbólicos dos processos da vida material |
Objetivos Específicos: |
(Copiar da Ficha de Disciplina os objetivos propostos.) |
PROGRAMA
1- O conceito de cultura
THOMAZ, Omar Ribeiro. A antropologia e o mundo contemporâneo: cultura e diversidade. In:
SILVA, Aracy Lopes & GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. A Temática Indígena na Escola: novos
subsídios para professores do 1° e 2° graus. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
2- Etnocentrismo e Racismo
CASTRO, Celso (org.). 2005. Evolucionismo Cultural: textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de
Janeiro: Zahar. 127p.
3- Relativismo Cultural
BOAS, Franz. “As limitações do método comparativo em Antropologia”. In: CASTRO, Celso.
Cem Anos de Tradição: Boas, Malinowski, Lévi-Strauss e outros. Rio de Janeiro: Zahar. 2006.
FREYRE, Gilberto. O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro; O escravo negro na
vida sexual e de família do brasileiro (continuação). Casa-Grande & Senzala: Formação da
Família Brasileira sob o Regime da Economia Patriarcal. 32ª. Edição. Rio de Janeiro; São Paulo:
Record, 1997 (1933). – Trechos a definir.
4- Etnografia
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever", em O
trabalho do antropólogo. São Paulo/Brasília: Unesp/Paralelo 15, 1998.
Texto Complementar
VELHO, Gilberto. “Observando o Familiar”. In: Individualismo e Cultura. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1981.
5- Os Limites do Conceito de Cultura
BARTH, F. Etnicidade e o Conceito de Cultura. Antropolítica, n. 19, Niterói, 2005.
6- Relações de poder (I)
FOUCAULT, M. “O Panoptismo”. In: Vigiar a punir: história da violência nas prisões. Petrópolis:
Vozes, 1996.
7- Relações de poder (II)
BRITES, Jurema. Afeto e desigualdade: gênero, geração e classe entre empregadas domésticas
e seus empregadores. Cadernos Pagu, n. 29, julho-dezembro de 2007:91-109.
Texto Complementar
BOURDIEU, Pierre. Marginalia: algumas notas adicionais sobre o dom. Mana [online]. 1996,
vol.2, n.2, pp. 7-20
Filme: “Que horas ela volta?”
8- Família, empresa, meritocracia
DAMATTA, Roberto. A Casa & a Rua: Espaço, Cidadania, Mulher e Morte no Brasil. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
BARBOSA, Lívia. Meritocracia à Brasileira: O que é Desempenho no Brasil. Revista do Serviço
Público, v. 120, n.3, p. 58-102, 1996.
LIMA, Antónia Pedroso de. Quando a família e a empresa se tornam inseparáveis: homens de
negócios e gestoras familiares. Etnográfica, Vol. VIII (1), p. 117-136, 2004.
METODOLOGIA
A disciplina será regida por meio de aulas expositivas dialogadas. Faremos uso de documentários ao longo do curso para incentivar o debate entre os alunos. Para tanto, faremos uso de diversos recursos didáticos, quais sejam, quadro e giz, data-show, e uma sala de aula virtual ambientada no Moodle.
AVALIAÇÃO
A avaliação será dividida em duas partes. A primeira avaliação será desenvolvida por meio de uma prova individual realizada em sala de aula. A segunda avaliação proporá a elaboração de um estudo de caso baseado na experiência profissional dos alunos e as discussões realizadas em sala de aula. Neste caso, a atividade será em grupo, a ser entregue por meio do ambiente virtual de ensino Moodle. Cada avaliação terá o valor de 50 pontos. Os discentes serão avaliados pela sua capacidade de articular os diferentes conceitos trabalhados em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOSA, Lívia. Meritocracia à Brasileira: O que é Desempenho no Brasil. Revista do Serviço Público, v. 120, n.3, p. 58-102, 1996.
DAMATTA, Roberto. A Casa & a Rua: Espaço, Cidadania, Mulher e Morte no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1985.
FOUCAULT, M. “O Panoptismo”. In: Vigiar a punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1996.
Complementar
BARTH, F. Etnicidade e o Conceito de Cultura. Antropolítica, n. 19, Niterói, 2005.
BOURDIEU, Pierre. Marginalia: algumas notas adicionais sobre o dom. Mana [online]. 1996, vol.2, n.2, pp. 7-20.
OLIVEIRA, Luiz R. Cardoso de. O Ofício do antropólogo, ou como desvendar evidências Simbólicas. Série Antropologia. UnB, Brasília, 2007.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever", em O trabalho do antropólogo. São Paulo/Brasília: Unesp/Paralelo 15, 1998.
VELHO, Gilberto. “Observando o Familiar”. In: Individualismo e Cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1981.
APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______
Coordenação do Curso de Graduação: _________________________
Documento assinado eletronicamente por Luciano Senna Peres Barbosa, Professor(a) do Magistério Superior, em 16/08/2023, às 16:03, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 4740372 e o código CRC F60B8FBD. |
Referência: Processo nº 23117.053161/2023-99 | SEI nº 4740372 |