Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

EMENTA

Conceito e histórico da Biorremediação. Contaminação, poluentes e suas fontes. Xenobióticos. Técnicas de remediação de contaminantes. Diversidade biológica e metabolismo. Biodegradação de compostos poluentes. Biorremoção: biodegradação, biossorção, bioacumulação, biolixiviação e biomineralização. Tolerância de organismos a metais pesados. Bioaumentação e bioestimulação. Estratégias de biorremediação in situ e ex situ. Isolamento e seleção de micro-organismos para biorremediação. Monitoramento da atividade biorremediadora. Indicadores microbiológicos de contaminação. Estudo de casos.

JUSTIFICATIVA

Os conhecimentos em Biorremediação e seus princípios são essenciais para lidar de forma racional com a contaminação de solos, sedimentos e água. A aplicação da biorremediação permite a descontaminação eficiente do ambiente em muitos casos, com menor impacto por utilizar organismos vivos ou seus processos. A disciplina complementa a formação do Engenheiro Ambiental e Sanitário com apresentação de tecnologias que envolvem biologia e a sua interação com outras áreas que fundamentam soluções de problemas ambientais.

OBJETIVO

PROGRAMA

1 Conceito e histórico da Biorremediação.

2 Identificação de poluentes e suas fontes.

2.1 Fontes de contaminação e áreas contaminadas.

2.2 Compostos xenobióticos.

2.3 Permanência de poluentes no ambiente.

3 Tipos de contaminantes, estruturas, potencial de poluição e seus efeitos.

4 Técnicas de remediação de contaminantes.

4.1 Métodos físicos, químicos e biológicos.

5 Noções de biologia do solo - Diversidade de biológica e metabólica.

6 Metabolismo microbiano.

6.1 Catabolismo e co-metabolismo.

6.2 Degradabilidade de poluentes orgânicos.

6.3 Biorremoção, biossorção, bioacumulação, biolixiviação e biomineralização.

7 Tolerância de organismos à metais pesados.

8 Biorremediação.

8.1 Bioaumentação e bioestimulação.

8.2 Atenuação Natural Monitorada.

8.3 Bioventilação.

8.4 Bioaspersão.

8.5 Landfarming.

8.6 Fitorremediação.

8.7 Biolixiviação.

8.8 Biorreatores para biorremediação.

8.9 Outras estratégias de biorremediação.

9 Isolamento e seleção de micro-organismos para biorremediação.

10 Monitoramento da atividade biorremediatora.

10.1 Análises e equipamentos de medidas.

11 Indicadores microbiológicos de contaminação.

12 Estudos de casos.

METODOLOGIA

Aulas semanais presenciais para apresentação dos assuntos. Os discentes receberão textos em formato digital e indicações de textos online e vídeos da internet para estudo, análise crítica e resumo. Temas específicos serão distribuídos aos discentes para estudo, preparo e apresentação de seminário de 15 minutos. Serão aplicados exercícios sobre abordagem de remediação em casos reais de contaminação.

• Plataforma de T.I. /so†wares que serão utilizados: Microsoft Teams, email, YouTube.

• Endereço web de localização dos arquivos:

• https://teams.microsoft.com/l/team/19%3ace6f340ae4d54341be27f9e1e075778a%40thread.tacv2/conversations?groupId=663f7062-2a0d-423a-997b-fffab62cbb1d&tenantId=cd5e6d23-cb99-4189-88ab-1a9021a0c451

Descrição da realização: Pesquisa e apresentação síncrona de características de poluentes. Pesquisa e apresentação síncrona de mecanismos de tolerância celular à poluição. Estudo de casos reais de contaminações ambientais, com a apresentações síncronas por grupos de discentes sobre o local de contaminação, contaminante, formas de remediação e monitoramento.

• Recursos que deverão ser utilizados: Artigos e relatórios disponibilizados online e em pdf.

* Como e onde os discentes terão acesso às referências bibliográficas: Bibliotecas da UFU, Microsoft Teams, email, YouTube.

• Material de apoio a ser utilizado: Artigos, matérias e relatórios disponibilizados por instituições governamentais de meio ambiente e de pesquisa científica.

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

AVALIAÇÃO

A. Três avaliações a serem respondidas presencialmente, redigidos a mão. Valor de 70 pontos.

B. Avaliação da apresentação dos estudos de caso: Coerência/aderência ao tema; organização de ideias, clareza, coerência e comunicabilidade (espírito crítico, fluência, objetividade e adequação da linguagem), uso coerente do tempo. Valor de 20 pontos.

C. Avaliação das apresentações síncronas sobre características de poluentes e mecanismos de tolerância celular à poluição, outras tarefas orientadas ao longo do semestre: Coerência/aderência ao tema; organização de ideias, clareza, coerência e comunicabilidade. Valor de 10 pontos.

D. Recuperação: uma prova de recuperação no final do semestre. A avaliação de recuperação valerá 100 pontos, e será composta por questões de toda a disciplina a serem respondidas pelos discentes. A nota final da disciplina, após a recuperação, será composta pela média da nota de recuperação e a nota média do semestre. Portanto, a Nota final após recuperação = (Nota do semestre + Nota da recuperação)/2. Se a nota da avaliação de recuperação for menor do que a nota do semestre antes da recuperação, manter-se-á a nota original do semestre. Isto é, não haverá diminuição da nota da(o) discente em caso de nota menor na recuperação do que a nota do semestre antes da recuperação.

Datas e horários daavaliação:

Critérios para a realização e correção das avaliações: Coerência/aderência ao tema; organização de ideias, clareza, coerência e comunicabilidade (espírito crítico, fluência, objetividade e adequação da linguagem).

BIBLIOGRAFIA

Básica

MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock. 12.ed. Porto Alegre : Artmed, 2010.

MAIER, R.; PEPPER, I.L.; GERBA, C.P. Environmental Microbiology. 2ed. Academic, San Diego, 2009.

MELO, I. S.; AZEVEDO, J.L. Microbiologia Ambiental. 2 ed. Embrapa, Jaguariúna, 2008.

MITCHELL, R. (ed). Environmental Microbiology. 2 ed. 1992.

SOUZA SILVA,C. M.M.;FAY, E.F.; CHAIM, A.;MELO, I.S.; YOUNG PESSOA, M.C.P.; VIEIRA, R.F.;SCRAMIN, S. Agrotóxicos e ambiente. EMPRAPA, 2004.

Complementar

ALEXANDER,M.; Biodegradation and Bioremediation. Academic Press, San Diego, 1999.

BAIRD, C; CANN, M. Química ambiental. 4 ed., Porto Alegre, 2011.

MOREIRA, F.M.S. & SIQUEIRA, J.O.  Microbiologia e bioquímica do solo. Lavras: Editora UFLA, 2006.

MELO, I. S.; AZEVEDO, J.L. Ecologia Microbiana. Embrapa, Jaguariúna, 1998.

TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

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Documento assinado eletronicamente por Lucas Carvalho Basílio de Azevedo, Professor(a) do Magistério Superior, em 22/08/2023, às 10:16, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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A autenticidade deste documento pode ser conferida no site https://www.sei.ufu.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 4757039 e o código CRC 83E40D55.

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