UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Colegiado do Curso de Graduação em Química - Pontal

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Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

Estágio Supervisionado II

Unidade Ofertante:

ICENP

Código:

GQI117

Período/Série:

8o (N)

Turma:

QN

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

30

Prática:

60

Total:

90

Obrigatória:

(X)

Optativa:

( )

Professor(A):

José Gonçalves Teixeira Júnior

Ano/Semestre:

2019/2° semestre

Observações:

 

 

EMENTA

1. Orientações básicas sobre a disciplina Estágio Supervisionado II.
2. Levantamento de situações-problemas e prioridades a serem trabalhadas
3. Atividades de planejamento de aulas teóricas e práticas em Química.
4. Atividades de planejamento e aplicação de minicursos no espaço escolar.
5. Registro formal de todo o processo (elaboração do relatório).

JUSTIFICATIVA

O estágio supervisionado é um componente curricular que oportuniza o exercício da profissão docente, configurando-se como experiência pedagógica que articula relações conceituais aprendidas durante o processo formativo formal na reconstrução de formas apropriadas para atuação docente no sistema escolar. Neste momento, realizará um processo de investigação e reconhecimento das características de uma escola pública; realizará um levantamento de situações-problemas e prioridades a serem trabalhadas, relacionando-as com os princípios teóricos e metodológicos discutidos nas disciplinas relacionadas ao Ensino de Química. Os estagiários terão a oportunidade de vivenciar de forma mais efetiva as inter-relações entre a teoria e a prática em seu processo formativo, a partir do planejamento de aulas teóricas e práticas e de um minicurso/oficina no espaço escolar. Ao final, as ações serão sistematizadas, estimulando a reflexão sobre o contexto escolar a partir da elaboração do relatório das atividades observadas e desenvolvidas.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

Propiciar ao estagiário a vivência de situações reais (observação, participação e pesquisa) nas quais ele possa, com base no conhecimento teórico desenvolvido nas diferentes disciplinas do curso de Licenciatura em Química, buscar a unidade teoria e prática na realidade escolar e reconhecer o seu papel enquanto educador e agente de transformação social.

Objetivos Específicos:

Vivenciar as ações pedagógicas, relacionando-as com os princípios teóricos e metodológicos discutidos nas disciplinas de Projeto Integrado de Prática Educativa, Instrumentação para o Ensino de Química e Metodologia para o Ensino de Química; refletir sobre a prática, sistematizar a reflexão elaborando relatório das atividades observadas e desenvolvidas e socializar o conhecimento advindo das experiências, favorecendo a formação do profissional reflexivo.

PROGRAMA

1. Análise de problemas cotidianos e busca de alternativas de solução;
2. Participação nas atividades planejadas pelas escolas de Educação Básica ou em outros ambientes educativos;
3. Desenvolvimento de material didático e de novas metodologias de ensino de Química.
4. Planejamento e desenvolvimento de oficinas e minicursos para professores e alunos da Educação Básica;
5. Planejamento de aulas teóricas e práticas;
6. Análise dos conteúdos de Química no Ensino Médio em livros didáticos e paradidáticos;
7. Apresentação de seminários e pesquisas, dentre outras atividades que lhes oportunizem a mediação didática dos conhecimentos aprendidos para situações escolares.
8. Elaboração de relatório das atividades realizadas na escola trazendo a descrição das experiências e atividades desenvolvidas, também uma reflexão, fundamentada teoricamente, dessas experiências e atividades.

METODOLOGIA

Durante o Estágio Supervisionado II, os alunos acompanharão mais de perto o trabalho de um(a) professor(a) de Química da Educação Básica. Neste período, os estagiários analisarão os problemas cotidianos ocorridos em sala de aula e em outros espaços escolares e buscarão alternativas de solução, a partir do estudo de referenciais teóricos e metodológicos desenvolvidos em outras disciplinas da área de Educação Química. Os estagiários estarão sob orientação técnica e pedagógica do orientador de Estágio e com a autorização e supervisão do professor que permitir esta modalidade em sala de aula. Em diversos momentos, ocorrerão encontros para socialização das informações colhidas na Escola e planejamento das ações que serão realizadas durante o Estágio. Cada estagiário deverá elaborar e apresentar ao professor coordenador um plano de Estágio, que deverá conter todas as atividades a serem realizadas no período de trabalho na Escola. Os alunos apresentaram os resultados do estágio de observação em seminários e relatórios semanais e também ao final do semestre. As aulas teóricas serão destinadas a organização, debates, estudos e discussão de questões referentes ao estágio.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorrerá em diferentes momentos durante o semestre, em momentos de diálogo em sala de aula, nos relatos das observações e experiências vividas na escola, em contato com alunos e professores da Educação Básica. As atividades serão avaliadas da seguinte maneira: os estagiários deverão elaborar relatórios semanais, a partir das ações realizadas na escola, contemplando os seguintes aspectos – para cada aula que assistir/participar: turma/série, número de alunos, conteúdo trabalhado, metodologias adotadas e considerações finais. O conjunto de dez relatórios semanais corresponderá a 50% da nota.
Ao final do semestre, os estagiários elaborarão um Relatório Final de Estágio Supervisionado, seguindo o modelo disponibilizado na página da PROGRAD. Este deverá ser assinado pelo estagiário e pelos professores supervisor e coordenador. Este documento valerá 10% da nota. Outros momentos de avaliação serão: apresentação de seminário sobre as ações realizadas durante o Estágio (20%), avaliação realizada pelo supervisor de Estágio (10%) e avaliação realizada pelo coordenador de Estágio (10%).
O estagiário deverá ter, no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) de frequência no período de orientação geral, individual e/ou em equipe (parte teórica) e 100% (cem por cento) de frequência na execução das atividades na Escola (parte prática), salvo justificativa aceita pelos professores supervisor e orientador. A nota final (NF) de cada aluno é calculada com o somatório de todas as atividades. Se NF≥60 o aluno está aprovado. De acordo com Art. 175 da Resolução N. 02/2008, do Conselho de Graduação, as avaliações do componente curricular Estágio Supervisionado, são regulamentadas por normas específicas e não admitem revisões.

BIBLIOGRAFIA

Básica

• PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
• BARREIRO, I. M. F.; GEBRAN, R. A. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
• SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. Ensino de Química em foco. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010.

Complementar

• ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2005.
• ARROYO, M. G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis: Vozes, 2008.
• BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores. CNP/CP. Brasília: MEC, 2001.
• CANÁRIO, R. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
• CASTRO, A. D.; GIL-PEREZ, D. Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira, 2001.
• CHARLOT, B. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005.
• GALIAZZI, M. C. Educar Pela Pesquisa: Ambiente de Formação de Professores de Ciências. Ijuí: UNIJUÍ, 2004.
• MEIRIEU, P. O cotidiano da escola e da sala de aula: o fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005.
• MIZUKAMI, M. G. N. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: UFSCAR, 2002.
• QUELUZ, A. G.; ALONSO, M.; SCHMIDT, L. M. (Orgs.) O trabalho docente: teoria & prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
• TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2007.
• VASCONCELLOS, C. S. (In)Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 2009.
• ZANON, L. B.; MALDANER, O. A. Fundamentos e propostas de ensino de Química para a educação básica no Brasil. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 


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Documento assinado eletronicamente por Hugo de Souza Rodrigues, Coordenador(a), em 27/09/2019, às 21:01, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.084712/2019-80 SEI nº 1572449