SEI/UFU - 1829221 - Ficha de Componente Curricular

Proporcionar, aos discentes, conhecimento e reflexão sobre as vertentes clássica e contemporânea da
‘Ecologia Política’, com foco nos diálogos e interfaces com a etnografia e a teoria antropológica. Refletir
sobre a relação entre “cultura”, “meio ambiente”, “risco” e “sociedade”.

Reflexão e análise de obras e autores associados às diferentes vertentes teóricas da Ecologia Política, como
também os estudos etnográficos que abordam questões socioambientais contemporâneas. Discussão das
noções de “ciência”, “crise ambiental”, “risco”, “tecnologia”, “meio ambiente e cultura”. Reflexão sobre as
relações entre “sociedade”, “meio ambiente” e “poder”. Introdução à proposta de uma ‘Antropologia da vida’
em Tim Ingold.

1. Introdução à abordagem da ecologia política
1.1. Ecologia Política, etnografia e Antropologia
1.2. Introdução aos clássicos da ecologia política
1.3. Vertentes contemporâneas da ecologia política e a sua relação com a etnografia e a teoria antropológica

2. Fundamentos e conceitos da ecologia política
2.1. Fundamentos epistemológicos da Ecologia Política
2.2. As noções de “territorialidade”, “meio ambiente” e “natureza” e a sua relação com a teoria antropológica.
2.3. As noções de “risco” e “crise ambiental”
2.4. Ambiente, Vida, Ecologia e Movimento em Tim Ingold

3. Ecologia política e etnografia
3.1. Etnografias da relação entre meio ambiente e cultura
3.1.1. Debates e controvérsias epistemológicas em torno do acesso aos “conhecimentos tradicionais
associados” à biodiversidade

3.1.2. Relações entre ciência, política, natureza e sociedade no Brasil Contemporâneo
3.1.3. Relações Interculturais e intercientíficas no Século XXI

CALAVIA SAÉZ, O. Biopiratas e Biocolonialistas. Humboldt, Hamburgo, v. 148, n. 96, p. 44-47, 2008.

LATOUR, B. Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia. Bauro, SP: EdUSC, 2004.

______. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauro, SP: EdUSC,
2001.

______. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

LITTLE, P. E. (Org.). Conhecimentos tradicionais para o século XXI. Etnografias da intercientificidade.
São Paulo: Annablume, 2010.

SANTILLI, J. Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores. São Paulo: Petrópolis, 2009.

SAYAGO, Doris; TOURRAND, Jean-Francois; BURSZTIN, Marcel. (Org.). Amazônia: cenas e cenários.
Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2004.

SOARES DA SILVEIRA, D. Redes sociotécnicas na Amazônia: tradução de saberes no campo da
biodiversidade. Rio de Janeiro: Multifoco, 2012.

COELHO DE SOUZA, M.; COFFACI DE LIMA, E. Conhecimento e cultura: práticas de transformação no
mundo indígena. Brasília, DF: EdUnB, 2010.

ELOY, L. E.; EMPERAIRE, L. A cidade, um foco de diversidade agrícola no Rio Negro (Amazonas,
Brasil)? Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, v. 3, p. 195-211, 2008.

SERRES, M. Ramos. Os cinco sentidos: filosofia dos corpos misturados 1. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2001.

TARDE, G. Monadologia e sociologia e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

TOLEDO, P. M.; FAULHABER, P. Conhecimento e fronteira: história da ciência na Amazônia. Belém:
Paralelo 15, 2001.

Documento assinado eletronicamente por Cristiane Aparecida Fernandes da Silva, Coordenador(a), em 06/06/2023, às 10:02, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por Debora Regina Pastana, Diretor(a), em 07/06/2023, às 11:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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