Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

EMENTA

A construção político-social das representações e projetos de emancipação, independência política, Estado e Nação na produção historiográfica e na História social sobre o Império monárquico brasileiro. Os projetos de Identidade/Nação/Estado forjados no interior dos conflitos das elites monárquicas imperiais.  Resistências populares, separatismos e conflitos sociais na formação das identidades e do Estado brasileiro no 1º Império, Regência e 2º Império.  Cultura e religiosidade no período imperial brasileiro. Escravidão, Guerra do Paraguai, abolicionismo e crise do sistema monárquico brasileiro.

JUSTIFICATIVA

O estudo da constituição do Estado Nacional ao longo do século XIX possibilita ao futuro professor/pesquisador a reflexão sobre os limites da ordem monárquica calcada no liberalismo autoritário. As lutas políticas, sociais e culturais como o abolicionismo e o republicanismo sinalizam para os processos de modernização da sociedade brasileira e a constituição das bases do liberalismo oligárquico excludente que fundaram a ordem republicana no final do século XIX.

OBJETIVO

PROGRAMA

Unidade 1- A independência na historiografia clássica

1.1. A interiorização da metrópole

1.2. O debate sobre a independência na historiografia clássica e recente

1.3. Representações e projetos de emancipação

Unidade 2- O período joanino e o Império

2.1. O período joanino e as elites coloniais: aproximações e distanciamentos

2.2. Tensões e conflitos na relação metrópole e colônia

2.3. Conflitos em torno da construção dos projetos de emancipação

Unidade 3- Formação do Estado, Nação e cidadania

3.1. Índios, colonização, conflitos e protagonismo indígena

3.2. Participação social, conflitos e repressão: escravos, libertos e indígenas na formação da nação

3.3. Participação, movimentos políticos e noções de cidadania do período monárquico brasileiro.

Unidade 4- Segundo reinado: conflitos e separatismos

4.1. Identidades e crises no interior das elites provinciais brasileiras

4.2. Movimentos separatistas, conflitos e repressão

4.3. Golpe palaciano e a consolidação do Estado monárquico brasileiro

Unidade 5- Crises e o fim do império brasileiro

5.1. Crise política no interior das elites monárquicas

5.2. Rebeliões escravistas, abolicionismo e republicanismo

5.3. Guerra do Paraguai, crise do Estado e fim da monarquia brasileira

METODOLOGIA

As aulas serão ministradas presencialmente a partir de bibliografia básica disponibilizada. Além das aulas expositivas e dialogadas, a disciplina será desenvolvida através de aulas de análise prática de fontes históricas e debates.

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

As atividades avaliativas visam construir a competência na produção de narrativa histórica por meio de prova dissertativa, análise de fontes históricas e produção de fichamentos.

Análise de fonte histórica (40 pontos)

Prova dissertativa: 50 pontos

Fichamentos: 10 pontos

Critérios de avaliação para análise de fontes históricas:

• Observação, descrição, análise e registro detalhado e claro em fichas de análise de fonte histórica sobre tema que faz parte do programa da disciplina.
• Produção de texto interpretativo articulando a análise de fonte com bibliografia de referência com clareza, coerência, uso adequado de conceitos e da fonte histórica.

Critérios de avaliação para a prova dissertativa

• Clareza, coerência na elaboração da resposta;
• Uso adequado dos conceitos e dos autores trabalhados na disciplina;
• Adequação da resposta ao enunciado da questão.

Critérios de análise para os fichamentos

• Leitura temática de textos indicados na bibliografia identificando de maneira clara o tema, a problemática, a tese e o desenvolvimento do raciocínio do autor.

Atividades de recuperação de aprendizagem

• Os discentes que não atingirem a nota de mínima de 60 terão direito a recuperação da aprendizagem mediante a frequência de 75%. A produção de artigo sobre um tema trabalhado na disciplina é a atividade indicada para a recuperação da aprendizagem. O artigo terá pontuação máxima de 50.

BIBLIOGRAFIA

Básica

ALENCASTRO, Luiz Felipe de. História da vida privada no Brasil 2. Império: a corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

COSTA, Emília Viotti da. A abolição. 7. Ed., São Paulo: Global, 2001.

CARVALHO. José Murilo de (Org.). Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira: 2007.

Complementar

ALONSO, Ângela. Ideias em movimento: a geração 1870 na crise do Brasil-Império. São Paulo: 2002.

CARVALHO. José Murilo de. A construção da ordem: a elite política imperial : Teatro de sombras : a política imperial / 6. ed. Rio de Janeiro, Editora Relume Dumara, 2011.

COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 8. ed. rev. e ampl São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 2007.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole e outros estudos. 2. ed. São Paulo: Alameda, 2009.

MATTOS, Hebe Maria. Escravidão e cidadania no Brasil monárquico. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2004.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

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Documento assinado eletronicamente por Angela Aparecida Teles, Professor(a) do Magistério Superior, em 03/02/2023, às 18:09, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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