UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
  

Timbre

Ficha de Componente Curricular

 

CÓDIGO:

INCIS39035

COMPONENTE CURRICULAR:

                   Antropologia Pós-Estruturalista

UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE:

                             Instituto de Ciências Sociais

SIGLA:

               INCIS

CH TOTAL TEÓRICA:

60H

CH TOTAL PRÁTICA:

--

CH TOTAL:

60H

 

OBJETIVOS

 

Proporcionar, aos discentes, conhecimento e reflexão sobre diferentes vertentes clássicas e contemporâneas
associadas à “Antropologia Pós-Estruturalista”, a partir do estudo da obra de autores como Bourdieu,
Foucault, Deleuze, Guattari, Latour, Strathern, Viveiros de Castro, Carneiro da Cunha e Tim Ingold, entre
outros associados a essa perspectiva teórico-metodológica.

Ementa

Fornecer aos discentes uma introdução a diferentes vertentes clássicas e contemporâneas que, a partir das
décadas de 1960-1970, passaram a ser classificadas como “pós-estruturalistas”. Discussão e análise de
percursores do “Pós-Estruturalismo”, como Bourdieu, Foucault, Deleuze e Guattari, assim como autores pósestruturalistas contemporâneos, como Wagner, Ingold, Strathern, Viveiros de Castro, Goldman e Carneiro da
Cunha. Aportes teórico-metodológicos e epistemológicos para romper com a dialogia “estrutura” e “ação
prática”.

 

PROGRAMA

1. As vertentes clássicas do pós-estruturalismo: Bourdieu, Foucault, Deleuze e Guattari.


1.1. Introdução à uma Sociologia reflexiva em Pierre Bourdieu.


1.1.1. Os conceitos de “campo”, “habitus”, “poder” e “Estado” e outros desdobramentos teóricometodológicos da Sociologia reflexiva e crítica de Pierre Bourdieu.


1.1.2. Teoria da Ação e o senso prático em Pierre Bourdieu.


1.2. A Arqueologia do Saber em Michel Foucault: aportes para uma teoria antropológica pós-estruturalista.


1.2.1. Por uma arqueologia das Ciências Humanas.


1.2.2. Os conceitos de “Poder”, “Saber”, “Biopolítica”, “Governamentalidade”, “sujeito” e “subjetivação” em
Foucault.

 

1.2.3. Estudos empíricos e a “Antropologia do Arquivo”


2. Vertentes contemporâneas do pós-estruturalismo: Wagner, Strathern, Latour e Ingold


2.1. A Teoria Ator-rede e Antropologia Simétrica em Bruno Latour


2.2. A Invenção da Cultura em R. Wagner


2.3. Introdução à proposta de uma “Antropologia Relacional” em M. Strathern


2.4. Introdução à proposta de uma “Antropologia da Vida” em T. Ingold


3. Leituras brasileiras do pós-estruturalismo


3.1. A proposta de uma ‘Antropologia pós-estrutural’ em Viveiros de Castro


3.2. Mito, Rito, Cultura e Ação Histórica em Carneiro da Cunha


3.3. Releituras de Lévi-Strauss e a Invenção do Pós-Estruturalismo Brasileiro

 

 

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.


______. O senso prático. Petrópolis: Vozes, 2009.


______. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP: Papirus, 2011.


______. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2005.


______. A distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, RS: Zouk, 2011.


DELEUZE, G.; GUATTARI, F. 2010. O anti-Édipo: capitalismo e esquizofrenia 1. São Paulo: Ed. 34,
2011.


______. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, 2012.


GUATTARI, F. Caosmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.


FOUCAULT, M. História da sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1985. 3 v.


______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 2007.


______. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012.


______. Em defesa da sociedade: curso no Collêge de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes,
2010.


______. Segurança, território, população: curso no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins
Fontes, 2008.


______. Nascimento da biopolítica. Curso no Collêge de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes,
2008.


______. Fontes, 2010.

 

______. O governo de si e dos outros: curso no Collêge de France (1982-1983). São Paulo: Martins Fontes,
2011.


LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de Antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.


VIVEIROS DE CASTRO, E. O Nativo Relativo. Revista Mana, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, p. 113-148, 2002.


Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/mana/v8n1/9643.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2018.


WAGNER, R. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

 

 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

 

DELEUZE, G. Conversações (1972-1990). São Paulo: Ed. 34, 2010.


______. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 2005.


GUATTARI, F. As três ecologias. Campinas, SP: Papirus, 2012.


FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2014.


______. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

 

 

aprovação

 

Cristiane Aparecida Fernandes Silva

Coordenador(a) do Curso de Ciências Sociais

Débora Regina Pastana

Diretor(a) do Instituto de Ciências Sociais

 


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Documento assinado eletronicamente por Cristiane Aparecida Fernandes da Silva, Coordenador(a), em 06/06/2023, às 09:17, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Debora Regina Pastana, Diretor(a), em 07/06/2023, às 11:51, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Referência: Processo nº 23117.005193/2020-35 SEI nº 1839069