UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História em Rede Nacional

Av. João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1H, 2º piso, Sala 1H50 - Bairro Santa Mônica, Uberlândia-MG, CEP 38400-902
Telefone: (34) 3239-4395 - inhis@ufu.br
  

Timbre

Plano de Ensino

IDENTIFICAÇÃO

Componente Curricular:

Ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira

Unidade Ofertante:

Instituto de História

Código:

PROFHIS10

Período/Série:

 

Turma:

U

Carga Horária:

Natureza:

Teórica:

60

Prática:

 

Total:

60

Obrigatória:

( )

Optativa:

( x )

Professor(A):

Ana Flávia Cernic Ramos

Ano/Semestre:

2020.3

Observações:

Aulas aos sábados, 8h.

 

EMENTA

Histórico das medidas legais (leis e pareceres) que instituíram a obrigatoriedade da inclusão desses conteúdos nos currículos das escolas brasileiras. As reflexões sobre a definição de parâmetros para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira e suas consequências na formação de professores de História, bem como a análise de experiências de implementação dos referidos conteúdos nos currículos escolares, considerando os temas e abordagens privilegiados por professores de História nas escolas e a produção de materiais didáticos. História da África como disciplina acadêmica: discussão sobre temas e debates presentes no ensino universitário. A produção de saberes a partir de sujeitos externos ao ambiente universitário: projetos, programas e a atuação de movimentos sociais e comunidades negras na construção do conhecimento nesse campo.

JUSTIFICATIVA

O curso pretende apresentar tanto as medidas legais que implementam o ensino de história a África e da cultura afro-brasileira, quanto pensar sua implementação na sala de aula. Uma das principais características do curso é o objetivo de inspirar o diálogo entre a produção acadêmica dos temas que envolvem a História da África e da cultura afro-brasileira e o ensino de história.

OBJETIVO

Objetivo Geral:

Apresentar e debater tanto a produção de saberes sobre história da África e cultura afro-brasileira quanto a sua aplicação em ambiente escolar.

Objetivos Específicos:

1 – Apresentar e debater histórico de medidas legais sobre ensino de África e cultura afro-brasileira nos currículos escolares.

2 – Apresentar e debater o conceito de cultura afro-americana – e sua formação.

3 – Discutir o tráfico negreiro, a formação de um mundo atlântico e memórias da diáspora.

4 – Abordar a construção de identidades africanas na experiência da escravidão.

5 – Discutir as relações entre cultura, identidade e resistência escrava.

6 – Analisar a construção de uma religiosidade afro-americana.

7 – Analisar as festas e tradições populares afro-americanas.

8 – Pensar o papel de Intelectuais e literatos afro-brasileiros nas lutas pela Abolição

9 – Debater as possibilidades didáticas e experiências de implementação dessas temáticas no ambiente escolar.

PROGRAMA

I - Apresentação do curso e sua proposta para pensar História da África e da cultura afrobrasileira.

II - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

III – A formação da cultura afro-americana

IV – O tráfico transatlântico de escravos

VI – Revolta dos Malês e identidade escrava

VII – Religiosidade e Irmandades

VIII – Literatura, intelectuais negros e abolição

IX – Apresentação dos trabalhos finais

METODOLOGIA

Procedimentos: Aulas de discussão de textos, compreendidas em dois momentos:

Assíncronas: Atividades realizadas como preparação ou aprofundamento das aulas síncronas. Fazem parte da avaliação geral e final dos discentes. Carga: 30H. Leitura do texto; Fichamento com modelo de ficha fornecida pelo professor, para o debate na aula. A entrega da ficha de leitura deve ser feita por e-mail 30 minutos antes do início do debate do mesmo texto de modo síncrono. Algumas das aulas assíncronas também compreendem atividade de “visitas guiadas” a sites, documentários e páginas de conteúdo virtual.

Síncronas: Carga horária total: 30H. Realização pela plataforma ZOOM – As aulas serão divididas em duas partes: a primeira destinada a discussão de textos teóricos sobre História da África e cultura afro-brasileira; e a segunda reservada para o debate sobre estratégias didáticas para aplicação do conteúdo/tema da aula. debates de textos anteriormente lidos e fichados, com objetivo de a professora fazer uma explanação geral sobre o conteúdo lido, correlações com outros textos complementares e dúvidas gerais.

Recursos: Zoom e lista de e-mails. Todos os textos (e outros materiais) do curso estarão disponíveis em pasta compartilhada do Google drive. Mídias, que dizem respeito ao suporte tecnológico: computador; smartphone; tablete, outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação é individual e consta das seguintes atividades:

1) Fichas de leituras de textos obrigatórios de ao menos 4 aulas: o valor individual do fichamento é de 10 pontos por aula (textos de cada aula). (40 pontos)

2) Trabalho final composto de duas etapas:

a)Redação de proposta de atividade didática com um dos conteúdos discutidos no curso. (25 pontos)

b) Apresentação desta proposta em aula – no dia 12 dez. 2020. (25 pontos)

c) Participação nas aulas e nos debates (10 pontos)

As fichas de leituras deverão ser enviadas por e-mail, 30 minutos antes de cada aula síncrona (o aluno que não puder participar da aula síncrona também terá a sua ficha avaliada).

O trabalho final deverá ser enviado por e-mail até o dia 18/12. [o roteiro da atividade será entregue pela professora]

A apresentação oral do trabalho final deverá ser um resumo da proposta e terá a duração de, no máximo, 15 minutos. Após todas as apresentações, o debate será proposto pela professora.

Os trabalhos deverão ser enviados para o e-mail: afcramos@yahoo.com.br

BIBLIOGRAFIA

Básica

ABREU, M. & MATTOS, H. “Em torno das ‘diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e a africana’: uma conversa com historiadores”, in: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol, 21, n. 41, jan.-jun. de 2008.

AZEVEDO, Elciene. “Para além dos tribunais: advogados e escravos no movimento abolicionista em São Paulo”. In: LARA, S. & MENDONÇA, Joseli M. Nunes Mendonça (orgs.), Direitos e Justiças no Brasil: ensaios de história social. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006, pp.199-229.

KLEIN, Herbert. “A organização europeia do tráfico de escravos” e “A organização africana do tráfico de escravos”. In: O tráfico de escravos no Atlântico. Ribeirão Preto: Funpec, 2004.

MINTZ, Sidney W. & PRICE, Richard. “Prefácio”, “Introdução”, “O modelo do encontro” e “Contato e fluxo socioculturais nas sociedades escravocratas” IN: O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Pallas: Universidade Candido Mendes, 2003.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia
das Letras, 2003, pp.125-157, pp.175-180, pp.246-282 e pp.545-549.

SLENES, Robert. “Eu venho de muito longe, eu venho cavando”: jongueiros cumba na senzala centroafricana. LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo. Memória do jongo: as gravações história de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, SP: Cecult, 2007.

XAVIER, Regina Célia Lima, “Igreja Católica e religiosidade africana” e “A irmandade de São Benedito e seus irmãos” IN: Religiosidade e escravidão, século XIX: mestre Tito. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008.

Complementar

Diretrizes curriculares

ABREU, M. & SOHIET, R. & GONTIJO, R. Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/Faperj, 2007, pp.213-228.

ABREU, Martha; MATTOS, Hebe; DANTAS, Carolina Vianna. “Em torno do passado escravista: as ações afirmativas e os historiadores”. IN: A escrita da história escolar : memória e historiografia / Organizado por Helenice Aparecida Bastos Rocha, Marcelo de Souza Magalhães e Rebeca Gontijo. — Rio de Janeiro : Editora FGV, 2009.

ALBERTI, Verena. “Algumas estratégias para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras”. In PEREIRA, Amilcar Araujo & MONTEIRO, Ana Maria (orgs.). Ensino de História e Culturas AfroBrasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2008.

LIMA, Monica. “Aprendendo e ensinando história da África no Brasil: desafios e Possibilidades”. IN: A escrita da história escolar : memória e historiografia / Organizado por Helenice Aparecida Bastos Rocha, Marcelo de Souza Magalhães e Rebeca Gontijo. — Rio de Janeiro : Editora FGV, 2009.

SOUZA, Marina de Mello. “História da África: um continente de possiblidades”. In: A escrita da história escolar : memória e historiografia / Organizado por Helenice Aparecida Bastos Rocha, Marcelo de Souza Magalhães e Rebeca Gontijo. — Rio de Janeiro : Editora FGV, 2009.

 

A formação da cultura afro-americana:

GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34/Rio de Janeiro: Universidade Cândido Mendes, Centro de estudos Afro-Asiáticos, 2001.

REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; CARVALHO, Marcus J. M.; O Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853). São Paulo: Companhia das Letras, 2010, pp.9-12 e pp. 99-189.

SLENES, Robert. “‘Malungu, ngoma vem!’ África coberta e descoberta no Brasil”, Revista USP, no.12, dez-jan-fev 1992, pp.48-67.

 

O tráfico transatlântico de escravos:

GOMES, Flávio dos Santos; FARIAS, Juliana Barreto; SOARES, Carlos Eugênio Libano; “Reinventando as nações: africanos e grupos de procedência no Rio de Janeiro” IN: No labirinto das nações: africanos e identidades no Rio de Janeiro, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005, pp. 19-63.

HILL, Pascoe G., Cinquenta dias a bordo de um navio negreiro. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

KARASCH, Mary. “As nações africanas” IN A vida dos escravos (1808-1850). São Paulo: Companhia das Letras, 2000, pp. 35-66.

LOVEJOY, Paul. A escravidão na África. Uma história de suas transformações. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002, pp. 29-56.

OLIVEIRA, Maria Inês C. de. “Quem eram os ‘negros da guiné’?” In: Afro-Asia, 19/20 (1997): 37-73.

REDIKER, Marcus. O navio negreiro: uma história humana. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

RODRIGUES, Jaime. De costa a costa: escravos, marinheiros e intermediários do tráfico negreiro de Angola ao Rio de Janeiro (1780-1860). São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. “Os homens de negócio do Rio de Janeiro e sua atuação nos quadros do império português (1701-1750)”. In FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda & GOUVÊA, Maria de Fátima (org.). O Antigo Regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, pp.73-105.

THORNTON, J. A África e os africanos na formação do mundo atlântico, 1400-1800. Rio de Janeiro: Editora Campus, pp. 122-152.

 

Revolta dos Malês e identidade escrava:

GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzala no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

GOMES, Flávio dos Santos; “Quilombos do Rio de Janeiro no século XIX” IN: REIS, J. J.; GOMES, Flávio dos Santos; Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

GOMES, Flavio. Mocambos de Palmares: histórias e fontes (século XVI-XIX), Rio de Janeiro: 7Letras, 2010.

LARA, Silvia. “Com fé, lei e rei: um sobado africano em Pernambuco no século XVII” IN: GOMES, Flavio. Mocambos de Palmares: histórias e fontes (século XVI-XIX), Rio de Janeiro: 7Letras, 2010, pp. 100-118.

PIROLA, R. F., Senzala insurgente: malungos, parentes e rebeldes nas fazendas de Campinas (1832). Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

REIS, João José e Silva, “O levante dos malês: uma interpretação política” em Negociação e conflito. A resistência negra no Brasil escravista, São Paulo: Cia. Das Letras, 1989.

REIS, JOÃO JOSÉ. “Quilombo e revoltas escravas no Brasil”, Revista USP, São Paulo (28): 14-39, Dezembro/Fevereiro 95/96.

REIS, João José. “Um balanço dos estudos sobre as revoltas escravas da Bahia” IN: REIS, João José (org.), Escravidão e invenção da liberdade: estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1988.

REIS, João José; GOMES, Flávio dos Santos; Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

SLENES, Robert W. “A árvore de Nsanda transplantada: cultos kongo de aflição e identidade escrava no Sudeste brasileiro (século XIX)” in: Libby, Douglas C. & Furtado, Júnia Ferreira (org). Trabalho livre, trabalho escravo: Brasil e Europa, séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2006, pp. 273-316.

THORNTON, J. “Angola e as origens de Palmares” IN: GOMES, Flavio. Mocambos de Palmares: histórias e fontes (século XVI-XIX), Rio de Janeiro: 7Letras, 2010, pp. 48-60.
 

Religiosidade e Irmandades

CAPONE, Stefania. “A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil”. Rio de Janeiro: Contracapa Livraria/Pallas, 2004.

CAPONE, Stefania. “Entre ioruba e banto: a influência dos estereótipos raciais nos estudos AfroAmericanos” IN: Antropolítica: Revista Contemporânea de Antropologia e Ciência Política, no. 1 (2º semestre 95). Niterói: Eduff, 1995.

CASTILO, Lisa Earl. “O terreiro do Gantois: redes sociais e etnografia histórica no século XIX”. Revista de História da USP, n. 176, 2017.

CHALHOUB, Sidney et. al. (org.) Artes e ofícios de curar no Brasil: capítulos de história social. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.

ISAIA, Artur César. Orixás e espíritos. Uberlândia, MG: Edufu, 2006.

OLIVEIRA, Anderson José Machado de. Devoção negra: santos pretos e catequese no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Quartet: Faperj, 2008, pp. 251-308.

PARES, Nicolau. A formação do candomblé – história e ritual jeje na Bahia. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006.

REGINALDO, Lucilene. Os rosários dos Angolas: irmandades de africanos e crioulos na Bahia setecentista. São Paulo: Alameda, 2011.

REIS, João José. Domingos Sodré, um sacerdote africano: escravidão, liberdade e candomblé na Bahia do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, pp. 15-52 e pp.141-186.

SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Juca Rosa: um pai-de-santo na Corte Imperial. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009, pp. 15-28 e pp.244-247.

SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor: identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
 

Festas e tradições afro-brasileiras

ABREU, Martha; MATTOS, Hebe. “Jongo, registros de uma história” IN: LARA, Silvia Hunold;

PACHECO, Gustavo. Memória do jongo: as gravações história de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, SP: Cecult, 2007, pp.69-108.

ABREU, Martha. O império do Divino: festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830- 1900. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Fapesp, 1999.

ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de. “Esperanças de boas venturas: as Áfricas recriadas na Bahia” IN:

ALBUQUERQUE, W. R. de., O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, pp.195-240.

CUNHA, M. Clementina Pereira. “A tradução da Tradição”. In: Ecos da folia: uma história social do Carnaval carioca entre 1880 e 1920. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

CUNHA, Maria Clementina P. (org.), Carnavais e outras frestas. Ensaios de história social da cultura. Campinas: Ed. da Unicamp, 2002.

SANDRONI, Carlos, Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933), Rio de janeiro: Zahar/ Ed. UFRJ, 2001.

VIANA, H., "O samba da minha terra", in O mistério do samba, Rio de Janeiro: Zahar, 1995, pp. 109-127.

ABREU, Martha; XAVIER, Giovana; MONTEIRO, Lívia; BRASIL, Eric (Org.); Cultura Negra: festas carnavais e patrimônios negros. Niterói: Eduff, 2018. Vol.1.
 

Literatura, intelectuais negros e Abolição

AZEVEDO, Célia Marinho de. “O não quero dos escravos”. In: Onda Negra, Medo Branco: o Negro no Imaginário das Elites (Século XIX). São Paulo: Annablume, 2004, pp. 153-187.

AZEVEDO, Elciene, “O Rábula da Liberdade”, em Orfeu de Carapinha: a Trajetória de Luiz Gama na Imperial Cidade de São Paulo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999.

AZEVEDO, Elciene. “Introdução” e Ao som da marimba” [cap.1] In: Orfeu de Carapinha: a trajetória de Luiz Gama na Imperial cidade de São Paulo. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1999.

CHALHOUB, S., Machado de Assis, Historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

CHALHOUB, S.; PINTO, Ana Flávia Magalhães (org.). Pensadores negros – Pensadoras negras. Brasil séculos XIX e XX. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço, 2016. 447 p.

CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade. Uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CONRAD, R. Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1888. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

CONRAD, R. Os últimos anos da escravatura no Brasil: 1850-1888. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

MACHADO, Maria Helena. “Teremos grandes problemas, se não houver providências enérgicas e imediatas”: a rebeldia dos escravos e a abolição da escravidão. IN: GRINBERG, Keila e SALLES, Ricardo (orgs.) O Brasil imperial – volume III – 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p.369-396.

MACHADO, Maria Helena. O plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição”. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, EDUSP, 1994.

MENDONÇA, Joseli Maria Nunes, Entre a mão e os anéis. A Lei dos Sexagenários e os caminhos da abolição no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp; Centro de Pesquisa em História Social da Cultura, 1999.

MENDONÇA, Joseli Maria Nunes, Entre a mão e os anéis. A Lei dos Sexagenários e os caminhos da abolição no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp; Centro de Pesquisa em História Social da Cultura, 1999.

PEREIRA, Leonardo Affonso de Miranda. “A realidade como vocação: literatura e experiência nas últimas décadas do império”. In: GRINBERG, K. & SALLES, R. (orgs.). O Brasil Imperial, volume III: 1870-1889. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

PINTO, Ana Flávia Magalhães. Escritos de Liberdade. Literatos Negros, racismo e cidadania no Brasil oitocentista. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2018.

APROVAÇÃO

Aprovado em reunião do Colegiado realizada em: ____/____/______

Coordenação do Curso de Graduação: _________________________

 

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

 

DATAS

ATIVIDADES

17 out. 2020

Tema: apresentação do curso

Apresentação do curso e sua proposta para pensar História da África e da cultura afrobrasileira.

Vídeo Chimamanda Adichie –  “O perigo da história única” (debate e possibilidades temáticas para outras histórias sobre a cultura afro-brasileira)

Texto da aula: crônica “Recordação”, de Antônio Prata

24 out. 2020

Tema: Diretrizes curriculares em debate

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Texto da aula: ABREU, M. & MATTOS, H. “Em torno das ‘diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e a africana’: uma conversa com historiadores”, in: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol, 21, n. 41, jan.-jun. de 2008, pp.5-20.

Ensino de história: Análise e levantamento no Banco de dissertações do ProfHistória de trabalhos acerca de História da África e cultura afro-brasileira. Site: https://profhistoria.ufrj.br/banco_tese

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “As Diretrizes curriculares em debate”. [5 pontos]

31 out. 2020

Tema: Formação da Cultura afro-americana

Texto da aula: MINTZ, Sidney W. & PRICE, Richard. “Prefácio”, “Introdução”, “O modelo do encontro” e “Contato e fluxo socioculturais nas sociedades escravocratas” IN: O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Pallas: Universidade Candido Mendes, 2003., pp. 7-15 e 19-58.  

Ensino de história:  Livros paradidáticos.

ALBUQUERQUE, Wlamyra R. de.; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.

SANTOS, Ynaê Lopes dos. História da África e do Brasil afrodescendente. Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2017.

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “A formação da cultura afro-americana” + assistir documentário [30 min] – “Memórias do esquecimento”, André Cicalo [para debate na aula de 31 out. 2020]. https://vimeo.com/41609298 [com roteiro]

07 nov. 2020

Tema: Tráfico transatlântico de escravos

Texto da aula: KLEIN, H. “A organização europeia do tráfico de escravos” e “A organização africana do tráfico de escravos”. InO tráfico de escravos no Atlântico. Ribeirão Preto: Funpec, 2004, 74-129.  

Ensino de história:

“O navio negreiro: uma história humana” – A memória do tráfico

Reflexões sobre o uso em sala de aula do site “Trans-Atlantic Slave Trade”

http://www.slavevoyages.org/

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “Tráfico transatlântico de escravos” – visita guiada ao site “Trans-Atlantic Slave Trade” :

 http://www.slavevoyages.org/ [professora entregará o roteiro da visita guiada]

14 nov. 2020

Tema: Revolta dos Malês e identidade escrava

Texto de aula: REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, pp.125-157, pp.175-180, pp.246-282 e pp.545-549.

Ensino de história:

Projeto Santa Afro-Catarina. Possibilidades didáticas.

http://santaafrocatarina.ufsc.br/santaafrocatarina/

Inventário – Lugares da Memória do tráfico atlântico, da história da África e da escravidão

http://www.labhoi.uff.br/memoriadotrafico

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “Revolta dos Malês e identidade escrava”

21 nov. 2020

Tema: Religiosidade e irmandades

Texto da aula: XAVIER, Regina Célia Lima, “Igreja Católica e religiosidade africana” e “A irmandade de São Benedito e seus irmãos” IN: Religiosidade e escravidão, século XIX: mestre Tito. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2008, p. 115-148.

Ensino de História: temas e questões para as salas de aula – Memórias negras

Site “Conversa de historiadoras”: https://conversadehistoriadoras.com/

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “Religiosidade e Irmandades” + visita guiada ao site “Conversa de historiadoras” - https://conversadehistoriadoras.com/ 

[com roteiro fornecido pela professora]

28 nov. 2020

Tema: Festas e tradições afro-brasileiras

Texto da aula: SLENES, Robert. “Eu venho de muito longe, eu venho cavando”: jongueiros cumba na senzala centro-africana. LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo. Memória do jongo: as gravações história de Stanley J. Stein. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas, SP: Cecult, 2007, pp.109-156.

Ensino de História: Documentário: Jongos, calangos e foliasDireção geral: Hebe Mattos e Martha Abreu./Possibilidades didáticas.

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “Festas e tradições afro-brasileiras” + documentário do jongo - https://www.youtube.com/watch?v=-0OouM3F0SU&feature=youtu.be

 [Com roteiro. Essencial para a aula – será feito debate]

05 dez. 2020

Tema: Literatura, Intelectuais negros e abolição

Texto da aula: AZEVEDO, Elciene. “Para além dos tribunais: advogados e escravos no movimento abolicionista em São Paulo”. In: LARA, S. & MENDONÇA, Joseli M. Nunes Mendonça (orgs.), Direitos e Justiças no Brasil: ensaios de história social. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2006, pp.199-229, pp.199-237.

Ensino de História: Literatura, memórias e identidades afro-brasileiras: possibilidades didáticas.

Assíncrona: Leitura e fichamento do texto da aula “Literatura, intelectuais negros e Abolição”.

12 dez. 2020

Apresentação de trabalhos finais



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Documento assinado eletronicamente por Ana Flavia Cernic Ramos, Professor(a) do Magistério Superior, em 05/11/2020, às 08:50, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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Documento assinado eletronicamente por Newton Dangelo, Professor(a) do Magistério Superior, em 26/11/2020, às 17:59, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.


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