Ficha de Componente Curricular

OBJETIVOS

Pretende-se apresentar aos discentes as normas de graduação da Universidade Federal de Uberlândia, o projeto pedagógico do curso de Química Industrial e possibilitar aos alunos o contato com a Química em suas diversas frentes de atuação, abrindo-lhes perspectivas sobre o perfil do profissional nesta área. Além disso, dar ênfase às possibilidades de atuação do químico industrial e às pesquisas básicas e tecnológicas nas diversas áreas da química.

Pretende-se estimular no aluno a convivência entre tradições e práticas culturais diferenciadas presentes na sociedade brasileira para que ele possa:

- Conceituar e problematizar a pluralidade cultural, observando que há diferentes formas de se construir a cidadania;

- Compreender como as identidades culturais são/foram produzidas;

- Criticar os sistemas de representação que acionam o jogo das desigualdades sociais;

- Refletir em torno do tema ciência e tecnologia, especialmente no que se refere à interação com as culturas africana, afro-brasileira e indígena;

- Estabelecer correlações entre saberes tradicionais e científicos, especialmente entre saberes da ciência moderna e saberes das culturas africana, afro-brasileira e indígena.

Ementa

Organização de palestras com profissionais que atuam em diversas áreas do curso e da profissão do Químico e nas de etnorraciais, contribuindo para a formação do futuro profissional, inserindo-o na sociedade como cidadão crítico, comprometido com tradições e práticas culturais diferenciadas presentes na sociedade brasileira e suas atuações no mercado de trabalho.

PROGRAMA

1. Fundamentos gerais
   1.1   Definição de seminário; Norma ABNT-NBR 14724 - trabalhos acadêmicos; como avaliar um seminário
   1.2   O uso do recurso audiovisual; tipos de recursos audiovisuais; Estrutura da apresentação; Postura de um seminarista; A Oralidade
   1.3   Expressões corporais negativas e positivas; significado das cores; combinação certa entre a cor da fonte e do fundo

2. O curso de Química Industrial
   2.1   Histórico da Química na UFU e na região
   2.2   Perfil do Bacharel em Química Industrial: apresentação do projeto pedagógico
   2.3   Apresentação das Normas da Graduação da UFU
    
3. Fundamentos gerais e história das políticas sociais públicas
   3.1   Cidadania, desigualdade e os debates em torno da implementação das políticas sociais públicas
   3.2   As ações afirmativas e sua relação com os setores sociais
    
4. Apresentação da Química
   4.1   O que é Química?
   4.2   Tecnologias africanas na formação brasileira
           4.2.1  Contribuições em distintas áreas do conhecimento das etnociências: matrizes africanas e indígenas
   4.3   Emergência do conhecimento químico na sociedade atual
           4.3.1  Perspectivas da Química no século XXI
           4.3.2  Pesquisa científica na atualidade em África
    
5. O profissional da Química na sociedade
   5.1   Atribuições do Profissional da Química
   ​5.2   Atuação do Químico na Indústria
   5.3   Conhecimento químico e cidadania
   5.4   Ética, cidadania, responsabilidade na profissão e educação ambiental
   5.5   Educação em Direitos Humanos
   5.6   Diversidade cultural, racial
           5.6.1  Conceitos: preconceito, discriminação e racismo
           5.6.2  Racismo e antirracismo no Brasil
           5.6.3  História e Cultura Indígena

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDERY, M. A. P. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 10. ed. Rio de Janeiro: Espaço e tempo, 2014.

FARIAS, R. F. Para gostar de ler a história da química: volume único. Campinas: Átomo, 2013.

LEITE, F. A questão ancestral: África negra. São Paulo: Casa das Áfricas: Palas Athena, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHAGAS, A. Como se faz química: uma reflexão sobre a química e a atividade do químico. 3. ed. Campinas:  Unicamp, 2001.

CHALMERS, A. A fabricação da ciência. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1994.

FARIAS, R. F. et al. História da química no Brasil. Campinas: Átomo, 2004.

NASCIMENTO, E. L.(org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008.

PAIVA, A. T. Os indígenas e os processos de conquista dos sertões de Minas Gerais (1767-1813). Belo Horizonte: Argumentum, 2010.

SANDEL, M. J. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 20. ed.  Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

aprovação

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Documento assinado eletronicamente por Osmando Ferreira Lopes, Coordenador(a), em 17/11/2022, às 15:35, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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Documento assinado eletronicamente por Fabio Augusto do Amaral, Diretor(a), em 22/11/2022, às 12:31, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

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