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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA |
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Ficha de Componente Curricular
CÓDIGO:
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COMPONENTE CURRICULAR: MINERALOGIA II |
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UNIDADE ACADÊMICA OFERTANTE: INSTITUTO DE GEOGRAFIA |
SIGLA: IGUFU |
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CH TOTAL TEÓRICA: 30 horas |
CH TOTAL PRÁTICA: 60 horas |
CH TOTAL: 90 horas |
OBJETIVOS
O entendimento da disciplina de mineralogia óptica ou mineralogia II, permite o conhecimento dos diversos tipos de materiais rochosos e constituintes básicos que compõem os diferentes tipos de lâminas e assim identificar os tipos observados, formas, estruturas, texturas específicas e processos associados, enfim, caracterizar, classificar, analisar e determinar os processos geológicos associados bem como a origem dos diversos tipos de minerais em lâmina delgada dos diversos tipos de minerais que constituem a crosta terrestre.''
Ementa
O conteúdo baseia-se no entendimento do microscópio e quais suas aplicações, deste modo, são observados a Interação da luz com o material pesquisado, a velocidade de propagação da luz, os índice de refração, reflexão, luz polarizada; iluminação, componentes do microscópio, centralizando o microscópio; objetiva, polarizadores, lentes de Bertrand, ocular, ajustes do microscópio e os métodos de medição e caracterização física dos minerais, observação dos minerais ao microscópio sob a Luz Natural/Paralela Polarizada: As relações entre as peças ópticas fundamentais usadas para cada luz e características minerais a serem observadas, tais como Morfológicas: hábito, relevo, cor, clivagem, linha de Beke etc.. Luz sob Polaróide Cruzados ou Ortoscópico: São observadas as propriedades óticas como cores de interferência, birrefrigência, tipo de extinção, geminação, etc... e Luz Conoscópia: As propriedades óticas observadas são figuras de interferência, o caráter ótico, sinal ótico, ângulo 2V, etc.. Enfim, que o discente aprenda a realizar a identificação, caracterização e classificação ao microscópio dos diversos materiais geológicos.
PROGRAMA
Aulas Teóricas
1. Introdução a prática microscópica de identificação mineral: propriedades físicas e químicas.
1.1. O microscópio petrográfico (Constituição das partes mecânicas e óticas).
1.2. Princípios da física (luz, formas de propagação da luz ao microscópio, noções de cálculo de
propagação das diversas formas de ondas no meio óptico, etc...).
1.3. Meio isotrópico e anisotrópico.
1.4. Reflexão e refração. Dispersão ou cromatismo.
1.5. Conceitos e método de polarização da luz.
1.6. O microscópio petrográfico ou de luz polarizada. Tipos de lâminas e preparação das mesmas para análise óptica.
1.8. Objetivas. Oculares. Aumentos. Polarizador e Analisador. Platina. Condensadores. Diafragmas de Iris. Filtros. Lente de Amici-Berttand.
2. Métodos de medição: Luz Paralela x Luz Polarizada.
3. Luz paralela: Propriedades Minerais a serem caracterizadas e conceitos gerais da utilização dos nicóis sob a luz paralela.
3.1. Cor.
3.2. Pleocroismo.
3.3. Forma. Relevo.
3.4. Linha de Becke.
3.5. Clivagem. Índices de refração.
3.6. Partição.
3.7. Texturas Individuais do mineral.
4. Luz polarizada: Propriedades Minerais a serem caracterizadas e conceitos gerais da utilização dos nícois sob a luz polarizada ou cruzada.
4.1. Extinção e máxima luminosidade.
4.2.Cores de Interferência.
4.3.Birrefringência.
4.4.Utilização de Acessórios.
4.5. Tipos de Extinção. Zoneamento.
4.6.Tipos de Geminação.
4.7.Figura de Interferência no eixo óptico.
Aulas Práticas
1. Observação das peças que constituem o microscópio óptico. funcionamento do microscópio.
1.1. Manusear o microscópio e identificar todos seus componentes estruturais e ópticos.
1.2. Focalizar um mineral na lâmina e centralizar o Microscópio Óptico.
1.3. Visualização de diferentes minerais ao microscópio.
2. Prática microscópica de identificação mineral: utilizar a partir do estudo teórico as características petrográficas para a classificação dos diferentes minerais.
3. Luz paralela:
3.2. Pleocroismo.
3.3. Forma. Relevo.
3.4. Linha de Becke.
3.5. Clivagem. Índices de refração.
3.6. Partição.
3.7. Texturas Individuais do mineral.
4. Luz polarizada:
4.1. Extinção e máxima luminosidade.
4.2. Cores de Interferência.
4.3. Birrefringência.
4.4. Utilização de Acessórios.
4.5. Tipos de Extinção. Zoneamento.
4.6. Tipos de Geminação.
4.7. Figura de Interferência no eixo óptico.
5.0 Identificação e caracterização dos diversos tipos de minerais principais, acessórios secundários e possíveis alterações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KLEIN, C.; DUTROW, B. Manual de ciência dos minerais. 23. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 724p.
MACHADO, F. B.; NARDY, A. J. R. Mineralogia óptica. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2016. 128p.
NESSE, W. D. Introduction to optical mineralogy. 4. ed. New York: Oxford University Press, 2012. 361p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GOMES, C. B. A microssonda eletrônica na geologia. EDUSP, 2015. 248p.
MACKENZIE, W. S.; GUILFORD, C. Atlas of rock-forming minerals in thin section. London: Routledge, 2013
WILSON, B. M. Igneous petrogenesis: a global tectonic approach. Dordrecht: Springer, 1989. 466p.
aprovação
Filipe Goulart Lima Coordenador do Curso de Graduação em Geologia |
Boscolli Barbosa Pereira Diretor do Instituto de Geografia |
Documento assinado eletronicamente por Filipe Goulart Lima, Coordenador(a), em 21/10/2021, às 11:36, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
Documento assinado eletronicamente por Boscolli Barbosa Pereira, Diretor(a), em 21/10/2021, às 13:57, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015. |
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Referência: Processo nº 23117.009788/2021-41 | SEI nº 2895558 |